Obrigada vovós por terem queimado vossos sutiãs! Olhe, já ouvi mulher reclamar dessas Joanas d’Arcs ancestrais. Que, por culpa delas, agora nós somos obrigadas a fazer dois turnos. No trabalho, que antes eram só para os homens, e em casa, antigamente só para as mulheres. Tem estudos que ilustram essa realidade. Mas, isso é outro problema. O importante desse post é que temos mais duas lutas ganhas!
Até poucos anos atrás, as mulheres que não se casavam cedo ou que moravam sozinhas eram intituladas como “solteironas”. De forma pejorativa. “A solteirice tem sido recorrentemente representada como uma falta essencial, uma anomalia social, jamais um caminho, entre outros, escolhido como parte de um projeto de vida que pode ser vivido positivamente”, disse Eliane Gonçalves, autora da tese de doutorado defendida na Unicamp “Vidas no singular: noções sobre ‘mulheres sós’ no Brasil contemporâneo”, orientada por Adriana Piscitelli. E os homens? Nesse caso, eram vistos como sucedidos, “bom partido”, bons de…
Após trabalhar com um grupo de mulheres com idades entre 29 e 53 anos, sem filhos e morando sozinhas há mais de dois anos… A pesquisadora contesta a idéia de que elas estão sós porque esperam seu príncipe encantado. Ou que foram preteridas em função das mais jovens ou por motivos afins. “Há escolhas que elas vão fazendo ao longo da vida, como privilegiar a carreira para marcar seu lugar no mundo”. Sob a lógica do “familismo” – pressupõe o par e o casamento como privilégio de saúde e felicidade – a mulher “só” é vista como solitária e infeliz, frustrada e insatisfeita. O fato é que a mulher pode ser feliz na sua independência. Ela namora e pretende ter filhos. Apesar da individualidade… Não deixa de ser uma quebra de preconceitos. Acho ótimo, mas eu quero ter um chinelo velho, no mesmo teto que eu, para esquentar os pés! Fonte: Fapesp
Segundo tabu – adoro essa palavra, veja o filme “Tabu” de Robert Flaherty. Recomendo a leitura do post “Mulheres Famintas” do Sexpedia sobre uma entrevista publicada na Times. A psicóloga norte-americana Michele Weiner afirma que 60 % das mulheres pesquisadas desejam sexo de maneira igual ou superior do que os maridos. Dor de cabeça? Nunca mais!