Medicina do Viajante mostra como fazer uma trip saudável

Depois de escrever, meu lazer preferido é… VIAJAR! Eu me realizo em viagens. Vivo sonhos. Vejo outros modos de vida. Aliás, quero logo colocar o pneu na estrada… Nem que seja por dois dias e com o computador a bordo. Se você também é apaixonado por uma mochila nas costas, principalmente por roteiros repletos de mato e afins, saiba a importância de consultar o Emílio Ribas – para quem vive na capital São Paulo.
Existem cidades, estados brasileiros e países do mundo todo que exigem mochileiros literalmente vacinados. Geralmente, quando a área visitada ou o país do qual é proveniente possui surto ou risco de alguma doença infecciosa. Certa vez, quando era menor, qual não foi a minha preocupação – logo eu que sou super organizada para esses assuntos – ao saber que a área que visitava oferecia risco de pegar febre amarela ou, pior, hanseníase! Descobri pelas placas na estrada do local!
Não seja um desavisado. O Instituto de Infectologia do Hospital Emílio Ribas possui um serviço especial para os viajantes. Oferece consultas, dicas, vacinas e mostra os locais com riscos. Visite aqui o site. Abaixo, recomendações que retirei do endereço eletrônico. Simples e eficientes:
Cuidados com água e alimentos: quando e porque?
A diarréia é o problema médico mais frequente entre os viajantes. Embora a grande maioria destes episódios seja autolimitada, eles podem ocasionar sérias restrições às atividades de pessoas que estejam viajando. São geralmente produzidas pela ingestão de alimentos ou bebidas contaminados. Precauções em relação à água e alimento ainda são a principal forma de se evitar este desconforto.
Água mineral:
As águas engarrafadas somente serão consideradas seguras se suas fontes estiverem livres de contaminação. Existem alguns exemplos de água engarrafada produzindo surtos de diarréia e até mesmo veiculando os agentes de cólera. Entretanto, na maioria das vezes, é considerada uma fonte segura, pois seu pH ácido dificulta o crescimento de bactérias e sua adulteração é mais difícil. Quando a água engarrafada não estiver disponível ou você não conhecer a sua procedência, as medidas abaixo deverão ser tomadas.
Métodos de tratamento da água:
Atualmente, vários métodos de tratamento de água estão disponíveis.
1. Calor
Ferver a água pelo período de 1 minuto é suficiente para a desinfecção, mesmo em grandes altitudes. Bebidas como café e chá são geralmente seguras, se preparadas com água em ebulição.
2. Métodos químicos
Os derivados do iodo e cloro são os métodos mais frequentemente utilizados. Pessoas com alergia ao iodo, indivíduos com doença tireoidiana ativa e mulheres grávidas, não devem utilizar iodo.
Sugerimos o iodo como método de tratamento seguro e simples para tornar a água potável. Doses recomendadas:
Povidine® 4 gotas para 1 litro de água. Se a água for límpida, deixar por 30 minutos. Se a água estiver turva, deixar o iodo agir por 60 minutos. No caso de água com baixas temperaturas, deixar o iodo em contato com a agua 1 hora antes do consumo.
3. Filtração
Os filtros têm a vantagem de prover acesso instantâneo à água potável, porém seu desemprenho depende do tamanho médio dos poros.
Cuidados adicionais são: jamais utilizar gelo se sua procedência for duvidosa. Da mesma forma, sorvetes e similares devem ser evitados, caso não sejam industrializados. Evitar escovar os dentes com água não tratada.
Alimentos:
Para prevenir a aquisição de doenças veiculadas por alimentos, recomendamos algumas regras básicas:
1. Evitar alimentos crus. Vegetais, carnes ou peixes crus estão sujeitos a contaminação, tanto pela água não tratada, quanto pelas mãos de quem manuseia os alimentos. Leite não pasteurizado e seus derivados devem ser evitados.
2. Alimentos bem cozidos e servidos ainda quentes são, em geral seguros. Frutas descascadas pelo próprio viajante também são seguras. Lembrar que alimentos contaminados não têm cheiro, gosto ou aspecto diferentes.
3. Nos locais de higiene mais precária, procure utilizar alimentos secos, assados, carnes bem cozidas, enlatados somente recém-abertos. Leite em pó ou condensado são seguros, desde que reconstituídos com água tratada.
4. Para crianças menores de seis meses, o leite materno é o alimento melhor e mais seguro. Para crianças maiores, mamadeiras com leite reconstituído em água tratada é a melhor escolha.
5. A adição de bebidas alcoólicas aos alimentos ou líquidos não elimina microrganismos.

2 comentários em “Medicina do Viajante mostra como fazer uma trip saudável”

  1. adorei!!! hahahah vou pesquisar pra minha viagem, apesar de que, te conhecendo, se fosse necessário vacinas, já teria dito! aahahahhaha
    beijos

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