Atendimento ao doente renal pode entrar em colapso

“As clínicas de diálise de todo o país estão à beira da falência. A situação econômica e financeira é tão dramática que já não é possível atender as portarias e resoluções que normatizam a assistência aos doentes renais crônicos”. Essa denúncia foi feita pelo presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Jocemir Lugon, em carta aberta encaminhada na semana passada ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão.
Amanhã, o presidente da SBN e Paulo Luconi, o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT), voltam a se reunir com representantes da Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde em busca de soluções para o problema.  “O programa de diálise entrará em colapso em curto espaço de tempo se nada for feito”, diz o nefrologista.
A falta de vagas para diálise é a principal conseqüência da escassez de investimento do Governo no setor. A SBN estima que, a cada ano, cerca de 4 mil pacientes renais não conseguem tratamento por falta de vagas nas clínicas e hospitais do país. “Muitos não sobrevivem. Outros dialisam precariamente, de madrugada, ou em condições tão inadequadas que colocam sua vida em risco”, afirma Lugon.
A curto prazo, a solução do problema está na resolução da “asfixia financeira” das clínicas, o que permitirá, segundo o especialista, que aumente a oferta de vagas para diálise. A médio e longo prazo, a saída está na adoção de um modelo de atendimento que inclua a prevenção da insuficiência renal. 
“Hoje o paciente com pequena alteração da função renal não consegue tratamento, por isso seu quadro acaba se agravando. O objetivo é evitar ou retardar a necessidade de diálise ou de transplante”, afirma Luconi. Atualmente, existem cerca de 80 mil renais crônicos no país que dependem de diálise ou transplante para sobreviver. Estima-se que cerca de dez milhões de brasileiros apresentem algum grau de disfunção renal, mas 70% não sabem que têm a doença.
Eu sei que é verdade essa realidade descrita acima. Agora, se a falta é realmente de dinheiro, não posso afirmar. Mas posso dizer que os atendentes de saúde – médicos, enfermeiras e afins – precisam tratar melhor o paciente nos hospitais públicos. Com mais respeito, atenção e cuidado.

Um comentário em “Atendimento ao doente renal pode entrar em colapso”

  1. Esse governo do nosso pais é uma merda,não suporto politicos,sao todos ladrões e só querem nosso dinheiro.Qdo se aproxima as eleições são um melhor q o outro mas na verdade são uns ladróes ,mentirosos corruptos .
    a saude publica esta uma merda ,um lixo,qtos coitadinhos morrem nas imensas filas dos hospitais e que deveriam ter um tatamento de gente é pior q cachorro.
    Lutaram tanto na vida ,pagaram seus impostos em dia,pra depois de velhinhos morrerem a mingua na fila do hospital por falta de atendimento....
    Isso é horrivel,Deus me livre se um dia me deparar c um politico na minha frente nem sei do que sou capaz.......eu odeio politico,são todos ladrões e sõ rubam o dinheiro do povo e
    nimguem faz nada .....Vamos nos unir pouxa e acabar c esses filha d''uma puta,afinal nao tem ninguem conpetente mesmo,vamos usar nossa c ompetencia e fazer o que é certo...........Voltarei e colocaremos nossa mente em pratica Bjs a tds

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *