Um painel na sala com imagens do Hubble?

Descobertas sensacionais! Estou empolgada. Navegando pela internet, sem lenço e nem documento, descobri sites maravilhosos! Todos ligados à hard science, mas escritos de maneira que qualquer leigo pode entender. O único detalhe é que estão em inglês – não adianta, a língua oficial da ciência.
Porém, a Isinha está aqui para isso. Minha primeira dica – ai, eu quero colocar na minha casa! – é de decoração. Eu, pelo menos, AMO deitar ao relento e observar o céu… Desde criança. Adorava ler aquela série de livros “Manual dos Escoteiros-Mirim”, da Disney, e comparar com o que via no firmamento.
O negócio é o seguinte. Não é mais preciso deitar na grama molhada para ver as estrelas “de perto” – o que é uma delícia. O site do famoso telescópio Hubble disponibiliza – já organizadinho e em alta resolução – imagens para quem ama as estrelas formar um painel com as fotos tiradas por ele. Basta baixar cada imagem de quase cinco megas e mandar “revelar” em uma fotótica.
É possível colar na parede direto, pedir para “revelar” já com cola ou colocar em quadros e juntar um ao lado do outro. Na boa, eu quero um painel igual ao da imagem que postei! Eles disponibilizam oito tipos de painéis – em diversos tamanhos. Quer escolher o seu? Clique aqui. Também dão dicas de impressão para o mural ficar mais bacana. Aposto que foi uma mulher que teve essa idéia. Bom, além disso, o site do Hubble é demais. Navegue por ele, merece várias visitas – mesmo se não entende inglês, veja as fotos.
Brisa solar
Obs.: A revista Scientific American Brasil traduziu uma matéria muito curiosa sobre brisa solar. Sabia que esse tipo de vento existia? Pois é. Os cientistas querem usar esse ventinho do espaço para que as espaçonaves façam viagens interplanetárias sem acabar logo com sua energia. Funcionaram como um barco à vela.
A idéia surgiu devido à sonda  Voyager 1. Lançada há três décadas pela Nasa, será a primeira a sair do sistema solar. Hoje está longe, mas tão longe… cerca de 16 bilhões de quilômetros da Terra. Para obter a aceleração necessária e prosseguir rumo aos confins do Sistema Solar, com uma velocidade de 17 km/s, a Voyager 1 utiliza a inércia de seu lançamento e campos gravitacionais dos planetas pelos quais vai passando.
Porém ela demorou tanto para atingir sua posição atual que, por volta de 2025, terá consumido toda a energia fornecida pelos geradores termelétricos. Nessa ocasião, ao atravessar o espaço interestelar, a Voyager 1 não terá mais energia para alimentar os instrumentos científicos que transporta ou enviar mensagens para a Nasa. Pô, agora que iria atingir o clímax de descobrimento do universo, não vai mais funcionar? Brochante. Leia a gigante matéria aqui.

6 comentários em “Um painel na sala com imagens do Hubble?”

  1. Hmmm... Procure o livro "O Vento Solar" de Arthur C. Clarke (existe uma edição brasileira, bem antiga) e você vai constatar que a sci-fi já pensava nisso...
    O problema com as Voyager é que elas atingiram a heliopausa: nessa faixa, o espaço é, para todos os efeitos práticos, vazio. Não existem mais fontes de energia, seja a luz das estrelas, seja a gravidade... E a tecnologia da época das Voyager era bem fraquinha, comparada com a atual (mais de 2/3 dos sensores das naves já enguiçou...)

  2. Nossa, passei horas lendo seus textos. Estudo jornalismo e me interesso muito pela área de novas tecnologias. Seu blog é muito bom! Parabéns!
    Adorei a idéia de um painel! Totalmente original o/

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