Doação de sangue: mitos, verdades e necessidade nessa época do ano

Quero aproveitar a época para fazer um alerta. Quando se aproximam feriados – como o Natal e Reveillon – a preocupação dos médicos que trabalham em hospitais aumenta. A doação de sangue nessa época do ano sofre queda de 30%, comprometendo as vítimas de acidentes de carro e o atendimento aos pacientes com doenças crônicas.
O médico Carlos Chiattone, presidente da Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (ABHH), afirma que o número de doadores no Brasil representa 1,7% da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal seria em torno de 3% e 4% de doadores.  Não importa onde esteja. Hoje, por exemplo, pode-se dedicar uma horinha do dia para doar sangue. E viajar em paz!
Veja alguns mitos sobre a doação:
Quem doa sangue uma vez terá de doar para sempre;
A doação “engrossa” o sangue, entupindo as veias;
Faz o sangue “afinar”, “virar água” ou provoca anemia;
Doar sangue engorda;
Doar sangue emagrece;
Doar sangue vicia;
Mulheres menstruadas não podem doar sangue.
E agora as verdades:
Doar sangue não enfraquece o organismo;
Sempre que o sangue coletado apresentar problema, o doador é convidado a comparecer ao hemocentro para refazer os exames;
Durante a gravidez a mulher não pode doar;
Se o parto for normal a mulher pode voltar a doar depois de três meses. Se cesariana, depois de seis.
Ontem mesmo presenciei uma cena triste. Um carro bateu em um motoqueiro e ele foi parar embaixo de um ônibus. Os médicos demoraram mais meia hora para retirar o homem de lá. Enquanto isso, ele perdeu muito sangue. Infelizmente, uma cena comum na metrópole paulistana. Mas, com certeza, a boa ação de alguém o ajudará a recuperar sua vida que escorria.
Mas o que é o sangue?
De acordo com o Hemocentro do Rio Grande do Sul, o sangue humano é composto por plasma – líquido do sangue -, hemácias, leucócitos – células – e plaquetas – fragmentos da medula óssea. É um tecido vivo que circula pelo corpo, levando oxigênio e nutrientes a todos os órgãos. Ele é classificado nos grupos A, B, AB e O e nos Rh positivo e negativo. Na população brasileira, os percentuais são de, aproximadamente, 45% de tipo O e 42% tipo A. O grupo B representa 10% e o AB apenas 3%. Sobre o fator RH, os tipos negativos são os mais raros. O “sangue universal”, que pode doar para todos, é o O negativo.

9 comentários em “Doação de sangue: mitos, verdades e necessidade nessa época do ano”

  1. Post de utilidade pública... ...muito bom, e simples. ;-)) ..tenho uma amiga que trabalha no hemocentro aqui em Porto Alegre... coitada deve ter trabalhado até agora a pouco lá... enquanto a galera se prepara para o trago de fim de ano...
    Ah.. falando em utilidade publica, hoje vou à festa tradicional que é feita sempre a esta época no sítio de um amigo em Porto Alegre... o legal, é que eles não deixam ninguém sair de lá ao amanhacer (hora que o pessoal começa a dispersar), só permitem a galera sair quando devidamente SÓBRIOS... 😀 ...e a animação segue dia adentro... ;-)) ...bom assim né?!

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