Está chegando a comemoração mais saborosa do ano: a Páscoa. Como o Xis-xis é um blog de ciência, não falarei sobre a data em si. Para saber mais sugiro este link do “Vida com Deus”.
Bom, sou chocólatra assumida. Todo dia preciso de ao menos uma dose dessa droga. Caso contrário, fico infeliz, lenta e triste. Assim sendo, vou defender rapidamente os benefícios dessa iguaria divina. Vejamos.
De modo geral, o chocolate auxilia o cérebro, o coração e o bom colesterol. “Ele contém teobromina e tiramina, duas substâncias que estimulam os neurônios, melhorando o raciocínio”, diz Renata Cristina Campos Gonçalves, nutricionista que trabalha em parceria com a empresa Ganep.
Ele também age sobre o sistema muscular. A presença do ácido oléico, encontrado no cacau, pode controlar os triglicérides – um tipo de gordura que estoca energia no corpo – e aumentar o bom colesterol (HDL) se consumido moderadamente.
“Aliás, o tipo amargo, feito do cacau puro e sem a adição das gorduras do leite, contém alto teor de flavonóides, antioxidantes que reduzem os riscos das doenças cardiovasculares”, afirma Renata. Favorecendo o funcionamento do nosso surrado coraçãozinho.
Lendo textos de chocolatiers – especialistas no quitute -, descobri que os melhores chocolates são os amargos. Experimentando… Conferi que, realmente, eles têm razão. Leia aqui uma breve história sobre como se “descobriu” essa obra divina.
Cuidados
A nutricionista lembra de alguns poréns. Como tudo nessa vida… O que é bom dura pouco. O consumo diário para pessoas saudáveis é de 30g – hunf. Quem sofre com o excesso de peso, de intolerância à lactose ou a algum componente da fórmula deve procurar variações especiais para evitar problemas.
Os chocolates diet devem ser ingeridos apenas por pessoas diabéticas. Afinal, apesar da isenção de açúcar, contém quantidade de gorduras superior a dos convencionais. Pegou? Para quem busca algo mais equilibrado em termos nutricionais, a melhor opção é o light que pode conter até 25% menos calorias.
Bon appétit!