Adoro pesquisas de comportamento. Mesmo que, geralmente, afirmem o que já sabemos. Mas ok. Uma recente do Ibope Mídia, com dados da ferramenta Target Group Index, aponta o comportamento, os hábitos de consumo e as expectativas da população brasileira com mais de 20 anos em relação ao futuro – ou seja, faço parte dessas estatísticas.
O estudo destaca que as tradicionais diferenças entre os públicos feminino e masculino evidenciam-se, por exemplo, em questões ligadas à aparência pessoal. Pasme: 40% das mulheres estão dispostas a fazer cirurgias para melhorar o visual, enquanto apenas 29% dos homens concordariam.
“Os dados do estudo permitem uma radiografia do brasileiro atual, dos seus desejos e aspirações, principalmente, no que diz respeito às diferenças conceituais entre homens e mulheres”, explica Juliana Sawaia, gerente de marketing do Ibope Mídia. A afirmação “Eu prefiro passar uma noite calma em casa do que sair” mostra uma pequena – e óbvia – diferença, 73% dos machos concordam e 70% das mulheres também.
Questionados sobre os antigos preconceitos entre os sexos, o público masculino confirma-se mais convencional: 16% deles ainda acreditam que “O lugar da mulher é dentro de casa” contra 9% delas. Quando a afirmação é “Os homens não choram”, a mesma situação se repete, 18% do público masculino identifica-se com a proposição. Entre elas, apenas 12% concordam.
Já na questão “Os homens e as mulheres deveriam compartilhar igualmente as responsabilidades da casa”, os dois possuem alto nível de concordância, mas as mulheres ainda são maioria: 87% delas são a favor contra 80% deles. Quero ver na prática!
Com relação ao consumo – he he -, 66% do público feminino realizou compras pessoais – exceto bebidas e alimentos – nos últimos 30 dias. Ao contrário do que se imagina, os homens mantém margem semelhante de 60%.
A pesquisa perguntou se os sexos concordam totalmente ou parcialmente com mais essas frases: “Como eu gasto o meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho” (55% de ambos responderam que sim), “Aproveito o presente sem preocupar-me com o futuro” (os homens se preocupam mais com 36% e as mulheres com 32%), “Me parece importante manter uma relação duradoura com somente um(a) companheiro(a)” (83% machos x 85% fêmeas, claro), “É importante estar atraente para o sexo oposto” (homens 76% x mulheres 72%!). Deixando qualquer diferença de lado, feliz Dia dos Namorados para todos os casais!
Interessantes as respostas para as pesquisas.
Tenho medo do enclausuramento no entanto (mais tempo gasto em casa), uma caçadora de tendências, Faith Popcorn disse que isso é uma tendência mundial, e pode piorar.
Realmente a internet permite uma flexibilização maior, mas não estaríamos criando prisões domiciliares?
É Guilherme, mas acho que a "culpa" maior é da violência e trânsito, viu?
Lógico que isso é uma média, mas que gera estereótipos. Cada caso é um caso, e cada pessoa é uma pessoa. Caso contrário, poderíamos julgar um sexo inteiro por uma experiência que tivemos com apenas um indivíduo deste gênero. As pessoas são tão diferentes que fica difícil pensar se vale a pena mesmo generalizar tudo o que se vê (apesar de existirem diferenças intrínsecas em relação ao sexo).
Mas estudos de comportamento são mesmo legais, já que mostram a tendência "socio-biológica" geral de certas pessoas em determinado quesito. Curti a matéria 😀