Plástico oxibiodegradável talvez não seja uma boa ideia

Essa é para refletir. Os fabricantes de plástico oxibiodegradável dizem que a principal vantagem do produto é que ele se decompõe em 18 meses, sendo que a sacolinha plástica “clássica” demora no mínimo 100 anos. Até aí, lindo. Porém o que tenho discutido há tempos com muita gente do meio…
O diferencial do plástico oxibiodegradável é que ele se “esfarela” na decomposição. Por isso essa ação parece ser mais rápida. Bem, aí está o problema. Antes das bactérias e fungos mandarem a ver na decomposição, esses milhões de farelinhos já contaminaram a água, o solo e tudo mais.
E, se esse plástico for usado para a reciclagem… Estudos apontam que os produtos feitos com esse material duram menos. Já que a ideia é acelerar na decomposição. Eles podem quebrar mais facilmente, por exemplo. A solução parece ser, ao menos por enquanto, consumir menos plástico possível.

9 comentários em “Plástico oxibiodegradável talvez não seja uma boa ideia”

  1. Existem algumas variáveis que vc está esquecendo. Em forma de farelo, mesmo ele poluindo á agua, ele ainda tem uma função química fortemente aliada para aqueles que cuidadm da água. Que é a de que esse farelo não entra em solução com a água. Ou seja, é conhecimento de Ensino Médio, o farelo não passa de uma mistura na água, mesmo ele entrando em contato com a água, ele não fabrica uma unica fase, ficam duas fases. Sendo assim, não haverá a necesidade de ataque químico na água pra extraçaõ desse resíduo. Só precisará a priori uma filtração. Seria legal se vc tivesse mais informações de como sao as características da molécula, pois se marcar bobeira, o prórpio solo fará o primeiro papel filtrador. Pois dependendo do solo base, que receba esse resíduo, a porosidade do solo sendo menor que o diâmetro do farelo seguraria-o no meio da caminho. E em segundo lugar, uma vez o solo estando supersaturado do farelo, este sendo retirado e depois lavado por decantação haveria a simples separação. E isso é apenas uma sugestão bem boba, o importante é que não a reação com a água, obtendo-se uma solução de farelo. Se isso ocorresse, ai sim seria um problema porque se teria que fazer ataques quimicos para a separação. Acho que no máximo se este farelo estiver num reservatório, é precisar se fazer um desfloculante, para decantação. Eu acho ainda que existem vantagens. Pois o plástico quebradiço, pode ter baixa resistencia a tração, mas poderá ser usado como elemento de sustentação, peças como buchas para parafusos, que não exigem o grau de toxidez baixo por ter contato com o ser humano no aspecto indireto a ingestão de produtos realcionados com este material. Além de poder ser usado comvo carga em outras resinas e aí vai. Sobre a Geologia e Hidrologia é uma vantagem. Melhor ele suspenso na água do que ele suspenso no ar. Pense nisso. Atmosféricamente uma partícula apresenta muito mais dificuldades de se dominar. E causa tantos problemas tecnológicos e de Saúde qto em outros ambientes. Por exemplo, uma coisa eu ter ions de SO3 na água, outra coisa é eu tê-lo suspenso em forma de micro gotas (aerosol) na atmosfera, os dois dão problemas, só que o que está no ar, no meu ver, é muito pior além de ser muito móvel, tão móvel, que a fonte é aqui na esquina, e vai dar choques ambientais em outra cidade. Na água e no solo poucas as coisas que transitam a tantas distâncias assim, qdo ocorre um desatre ambiental. Logo então outro desafio pra melhorar a informação, qual será o diâmetro do farelo, e qual será sua densidade, e peso. PAra se poder avaliar se este, se estocado numlixão comum, se elevará na atmosfera como acontece, por exemplo com partículas de pneu desgastado, ou pa´rtuclas de Carbono como comumente falam. Vc vê o problema na cortina da sua casa. A rua, ou estrada está a quarteoes de distancia, mas vc o percebe. Se este farelo for denso o suficiente para não se suspender a qualquer ventinho, mais um bom motivo para usá-lo. Existem vantagens, no entanto ainda a Atmosfera é o pobrlma principal.

  2. Olá Isis, permita um comentário por favor. Plásticos oxi-biodegradáveis, ao menos a tecnologia d2w que representamos, é exatamente igual aos plásticos convencionais, com a única diferença de ter seu cliclo de vida útil controlado e menor. Plásticos convencionais também se esfarelam antes de biodegradar. Só que isto leva anos, décadas ou centenas de anos, enauqnto os d2w terão este mesmo comportamento, mais rápido. Testes mostram que não são nocivos ao meio ambiente, terra, água, ar e à vida.
    Finalizando, estamos totalmente de acordo. Plásticos, assim como tudo, devem ser consumidos com bom senso. Obrigado

  3. Ahhhh o plástico, sempre ele em pauta ultimamente. O plástico biodegradável, vamos simplificar assim, nunca poderá ser utilizado para tudo. Ele não vêm para substituir o plástico comum! Não dá para imaginar as nossas vidas sem o plástico comum... por ser inerte e não toxico ele é seguro para embalar medicamentos, alimentos e bebidas... é resistence para ser utilizado em automóveis, eletronicos... enfim, o plastico é essencial e pode ser reciclado!
    O grande problema esta nas pessoas que não descartam o plástico da maneira correta. Já com o biodegradável seria impossível utiliza-lo num produto cuja validade seja de 3 anos por exemplo, pois antes disso ele já teria se decomposto.
    Da mesma forma que o plástico pode ser bastante benéfico, pode ser também devastador. Copos descartáveis, por exemplo, são utilizados por 20 segundos e depois vão pro lixo! Já um copo plástico resistente, pode durar anos em sua casa, pois não quebra, ajudando assim a diminuir o uso de recursos naturais.
    A questão é utilizar o plástico certo para cada fim!

  4. João Carlos, fiz até uma matéria sobre essa mancha, no ano passado: http://educacao.ig.com.br/noticia/2008/10/03/oceano_de_plastico_1970450.html Coitadas das tartarugas que podem comer o plástico.
    Benedito, verdade, nem considerei a questão da atmosfera. O problema desse plástico é o controle. Se todos fossem parar em uma única usina de reciclagem, por exemplo, seria ótimo. Mas sabemos que no Brasil não é assim.
    Igor, exatamente.
    Rafael, concordo. Hoje em dia dependemos do plástico para muitas coisas. O problema é que quem deveria não se interessa em organizar tudo isso.
    Gabriel, infelizmente, não tenho como te ajudar... Li há cerca de dois anos, não lembro onde estavam. 🙁

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