Documentários usam tecnologia para divulgar a natureza

vidamacaco cópia.jpgFui à pré-estréia, ontem, da série “Vida” que será transmitida a partir do dia 18 de março no canal Discovery Channel. Na sessão, conferi o primeiro dos dez capítulos que fazem parte do programa. Os capítulos serão transmitidos às 22 horas, todas as quintas.
Os documentários tratam da… natureza! Bingo. Eles focam várias estratégias impressionantes – muitas que exigem a inteligência dos animais – e os comportamentos extremos que os seres desenvolveram para garantir sua sobrevivência. Muitas histórias contadas na série não são novidades – como o macaco-prego ao lado que usa ferramenta para obter seu alimento preferido. Mas algumas eu não conhecia ou não com tantos detalhes. E não vou contar, para não perder a graça.
Na realidade, acho que o diferencial da “Vida” está na tecnologia utilizada. O que resultou em imagens de tirar o fôlego. Os insetos foram focados tão de perto que dá para ver os órgãos internos deles. As câmeras lentas, só que mais definidas do que estamos acostumados, mostram a ponta da língua do camaleão “abraçando” sua vítima. Debaixo da água a mesma definição.
Como isso tudo foi possível? Perguntamos. De acordo com o pessoal da Discovery, eles usaram em todas as gravações equipamentos de alta definição que dão um zoom absurdo. De forma que o comportamento íntimo dos animais foram captados muito de perto. Parece que o câmera ficou, literalmente, colado nos animais.
A equipe, a mesma que desenvolveu a série de documentários “Planeta Terra”, demorou mais de quatro anos para produzir a “Vida” com mais de 3.000 dias de filmagem. Segundo o release, o sistema de captação “yogi cam” – que acompanha com suavidade os movimentos de veados e elefantes – foi desenvolvido para a série. Os morcegos bulldog foram filmados a dois mil frames por segundo – a vida em tempo real, como vemos normalmente na TV, usa cerca 30 frames por segundo. É a tecnologia usada a favor da divulgação científica. Lindo. Saiba mais aqui.

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