Este é um manifesto. Um grito desesperado a favor do urbanismo que priorize os pedestres, não os carros. As ciclovias, não as avenidas. O transporte público, não o individualismo.
Meu sonho é ir ao trabalho de “biquicleta” – como dizia meu irmão quando era criança. São cerca dez quilômetros. Demoraria o mesmo tempo que levo dirigindo o carro – quase uma hora. E o mesmo para voltar – mais quase uma. Ainda por cima, não teria que “perder” uma hora e meia na academia. Mas o medo de ser atropelada, onde coloco?
E andar a pé? Já escrevi no blog que foi disso que mais senti falta quando voltei da Europa. Antes de ir, me falaram dessa sensação de liberdade e segurança. Coisa que só entendi chegando em São Paulo na hora do rush pelo aeroporto internacional em Guarulhos. Minha vontade era de voltar voando, literalmente.
E o transporte público bom e barato? Em alguns lugares do Brasil, muitas vezes, a diferença é pouquíssima se comparar ao uso do carro. Sem contar as horas espremidos como sardinha. Gostaria de ciclovias, de calçadas bem conservadas e, no mínimo, respeitando a legislação em sua metragem. Deixo aqui meu recado para este dia 22 de setembro.
A foto tirei em Palmas (TO). Qualidade de vida, não? Veja mais no Flickr do Yahoo! Notícias.
Dica: O Yahoo! lançou o site Social Bike, uma iniciativa para o Dia Mundial Sem Carro. Não é porque trabalho lá, mas está bem bacana e trata apenas sobre… bicicleta!
Quem sabe assim, juntos, conseguimos transformar as nossas cidades em pequenas Amsterdãs?
isis, tou com você.
felizmente, consegui me organizar para quase nunca usar carro. estou já já saindo pro metrô. ou ônibus, ainda não decidi a variação de hoje.
acho andar assim pela cidade - e um tantão a pé - o ápice da liberdade.
mas estou ensaiando desempoeirar a bicicleta. aí sim, liberdade total.
Me de andar de bicicleta em SP? Tente: http://www.diariosp.com.br/index.php?id=/dia_a_dia/sao_paulo/materia.php&cd_matia=7764
Isis e Maria, tudo isso é muito bom desde que vocês não suem.
Sair a pé ou de bicicleta para mim é impraticável enquanto ainda não tiver um chuveiro no cartório.
Eu até volto andando, mas nem de exercício serve. Moro há quinze minutos do trabalho.
Ísis, vc sabe que eu faço isso sempre e conheço quem o faça. Se seu sonho é esse, posso ajudá-la. Pergunte-me como
tem também as pedalinas, que incentivam mulheres a enfrentar o trânsito de são paulo em bicicletas. tenho vontade de ir numa reunião delas, quem sabe não vamos juntas?
http://pedalinas.wordpress.com/
igor, ainda não sei se vou suar demais. mas o que dizem é que o corpo vai se acostumando e sua cada vez menos. de todo jeito, já avisei o pessoal do trabalho que o fedor será problema deles.
Maria, antes preciso comprar uma bicicleta! (Vergonha) A minha foi vendida há anos...
Clau, ainda acho corajoso!
Vitor, só aceito depois que uma ciclovia ligando meu trampo a minha casa for construída, rs! Me-do!
Igor, é para fazer inveja, é? Demoro horas no trânsito desta cidade louca. Olhe, se eu fosse de bicicleta, lá no prédio onde trabalho tem chuveiro...