A destruição das florestas de araucária

DSC00642.JPGA imagem mostra a evolução do desmatamento que ocorreu no estado do Paraná. Tirei ela dentro do museu localizado na entrada do Parque das Cataratas do Iguaçu. Logo, são dados oficiais.
O que isso significa, além da óbvia destruição? Bom, para quem não sabe, o meu bioma preferido – a Mata Atlântica – é composto por diversos tipos de florestas ou o que chamamos de ecossistemas. São eles: floresta ombrófila densa, campos de altitude, restinga, manguezais e… floresta ombrófila mista ou mata de araucária – nesse site da ONG Instituto Rã-Bugio há explicações e fotos onde é possível identificar direitinho cada um deles.
Infelizmente, meu ecossistema amado está ameaçado de extinção. De acordo com o site do Rã-Bugio, isso se dá “devido à exploração da madeira e pela substituição de sua área de domínio pela agricultura e reflorestamentos de pinus e eucalipto”. Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente (MMA), restam apenas 5% da área original de floresta, sendo 0,7% “áreas primitivas”.
DSC00563.JPGDizem as más línguas, e atribuem os dados ao Ministério Público (MP) do Paraná – não consegui confirmar no site do MP se isso é verdadeiro -, que cerca de 0,8% do que existiu de mata de araucária no estado permanece completamente preservado. Observando a foto… O número não parece ser muito distante da realidade. O resto virou pó. É uma pena.

2 comentários em “A destruição das florestas de araucária”

  1. Restaram apenas os fragmentos florestais, onde boa parte das espécies não consegue manter um fluxo gênico adequado. Além disso, os remanescentes florestais estão sujeitos a forte pressão antrópica (e.g. corte seletivo e gado). O cenário é crítico.

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