Menos é mais

Escrevi no Twitter que meu apê será minimalista. Meio que tirando um barato de não poder mobiliá-lo todo antes de me mudar. Aí, a @samegui mandou: “nosso apê é minimalista – aprendemos em Tokyo (…) mas vcs naturalmente perceberão – eu só aprendi depois de casada, ao montar o apê onde tem terremotos, que não precisamos de muito.”
Fiquei com esse problema geológico do Japão na cabeça o dia todo. Esse deve ser um dos motivos para os orientais serem tão práticos. E, graças à @samegui e uma conversa com a @jucmartins, percebi que na realidade estou tirando da minha vida tudo o que “sobra”. Aquilo que não terá utilidade. A futilidade. Ao mesmo tempo, só estou adquirindo o que terá um variado – ou muito – uso.
Essas foram as nossas – meu respectivo e yo – posições antes de nos mudarmos. Roupas em bom estado que não visto mais? Estou dando para quem irá usar. Móveis e objetos que quero levar? Reformo e destino um uso. Lembrancinhas? Algumas, claro, fazem parte da minha memória – como meus diários e minhas publicações que irão como “HD externo”. Para outras… o destino é a reciclagem.
Estou sendo bem feliz assim. A cada objeto/sapato/roupa/livros que dou, um peso sai dos meus ombros. A vida – boa ou não – foi vivida. Não adianta carregarmos a carapaça – a não ser aquilo, como disse anteriormente, insubstituível com grande apelo emocional. Mesmo porque o que realmente nos faz feliz – e a ciência comprovou – são os momentos ao lado dos que gostamos e de aprendizado. É disso que quero “lotar” o apê.

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