Uma guirlanda ecológica de Natal

Gosto do Natal por passar momentos – bons, confusos, bagunçados, tudo junto ao mesmo tempo, sabe aquela situação bem família “trapo” e “buscapé”? – com meus parentes e meus amigos. Agora, decorar a casa para a data me pega, evito juntar badulaques. Como repete uma tia minha: “Menos é mais”.

Então, para que lotar o doce lar com as luzinhas que gastam energia teoricamente à toa (é um dilema me aproveitar de Itaipu)? Por que devo comprar um pinheiro de plástico que permanecerá mofando por um ano? Tem sentido adquirir um “de verdade” para depois jogá-lo no lixo ou plantá-lo em um lugar destinado à Mata Atlântica (pinheiros, generalizando, empobrecem o solo)? Ou juntar aquele bando de enfeitinhos que tomarão um espaço precioso no armário? Chega.

Este é o primeiro Natal com minha “casa própria”. Portanto, expus todas essas chatas – eu sei – filosofias ao meu marido que, por obséquio, acabou cedendo. Porém, há um tempinho lembrei que uma amiga jornalista contou certa vez que gostava de fazer guirlandas com rolhas de vinho como passatempo. Hum. Detalhe: vinhos que ela própria teria degustado. A sua autopropaganda típica – a moça é bem humorada – ficou gravada na minha memória. Dia desses fiz o pedido.

E eis que ela me presenteia com a ecoguirlanda da foto. Não ficou linda na minha varanda? Amei o presente. É de bom gosto, foi dado por um amigo e é ecológico – reutiliza materiais que iriam amontoar mais pilha no lixão. Além disso, todo o material utilizado para fazer o enfeite poderá ser reaproveitado no próximo ano. Minha guirlanda, sim, manifesta o espírito natalino.

 

Feliz Natal para você que comemora a data. Para quem não, tenha um maravilhoso dia como todos deveriam ser. Um beijo.

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