Nesse fim de semana, os lindos céu e mar azuis pincelado por golfinhos em São Sebastião foi coberto por densas nuvens cinzas. O vento que trouxe essas nuvens agitou o oceano e carregou mais surpresas para perto da areia: uma mancha vermelha na água. Minutos antes, uma tartaruga morta foi encontrada ainda sangrando na praia. “Não é possível que toda essa mancha seja o sangue da tartaruga”, pensei. “São algas”, concluiu o grupo com o qual conversava.
Claro que, curiosa, entrei na água até acima do joelho para ver de perto (sem mergulhar). Nem sei se faz mal para a saúde, mas não resisti. Incontáveis algas avermelhadas de vários tamanhos boiavam lado a lado forrando o mar perto da praia com sua cor vermelho-coral alarmante (clique nas imagens para ampliar). Até deixei de sentir frio causado pelo vendaval que varria a parte da pele molhada exposta para fora da água. Fiquei ali admirando “a união faz a força” daqueles pequenos seres por alguns minutos. Saí fedida – geralmente, alga exala um cheiro forte.Algum biólogo saberia dizer se esse é o fenômeno conhecido por maré vermelha (proliferação excessiva de algumas espécies de algas tóxicas que pode ser causada, entre outros, pela poluição do mar)?
Boa colorida semana!