Gênero (V.6, N.10, 2020)

Não há uma base natural, pois o masculino e o feminino, o homem e a mulher são construções culturais simbólicas de seu próprio tempo. Não há uma base material, pré-discursiva, a partir da qual o gênero inventa o binário – a base é sempre um saber poder socialmente constituído”. Heloísa Buarque de Almeida.

Judith Butler. (V.6, N.8, 2020)

“Somos desfeitos uns pelos outros. E, se não o somos, estamos perdendo alguma coisa.” Judith Butler Pergunta-se a alguém sobre quem são as filósofas de nosso tempo e a resposta provavelmente incluirá o nome de Judith Butler. Hoje professora de Universidade de Berkeley, na Califórnia, Butler se formou em filosofia em Yale, ocasião em que […]

Simone de Beauvoir. (V.6, N.5, 2020)

“O fato de existirem desigualdades entre as pessoas faz com que a ação realmente ética seja, então, não apenas aquela que visa ampliar a liberdade do sujeito, mas que se paute pelo compromisso em ampliar também a liberdade dos outros.” (Heci Regina Candiani) Ensaios, tratados, uma peça de teatro, um manifesto, romances, contos, novelas, relatos de viagem, memórias, cartas, diários e reportagens: a obra de Simone de […]

Conheça a Robyn Silber, cientista da computação que enfrentou preconceitos na sua área por ser uma mulher autista. (V.6, N.4, 2020)

A jovem cientista da computação Robyn Silver é graduada em matemática e mestre em Ciências da Computação pela George Washington University. Ela optou por essa universidade devido ao programa de Serviços de Apoio à Deficiência, reconhecido nacionalmente.  Foi sua paixão por cálculo que a levou a escolher o curso de matemática porém, em seu primeiro ano de […]

Corpo da mulher: superheroínas e o controle dos poderes (V.5, N.6, 2019)

Hoje eu vou falar um pouco sobre personagens femininas no cinema e em séries e o controle de seus corpos. Não vou, já adianto de antemão, me comprometer a narrar todas as personagens existentes “no universo e arredores”. Vou falar de algumas que, recentemente, me fizeram pensar sobre o lugar da mulher e seu corpo […]

Nada sobre nós sem nós” ou pelo direito de representar nós mesmas (V.4, N.9, 2018)

Desde o final do século XX se inscreveram na memória social outros sentidos possíveis para prostituição. Ressignificações trabalhistas, feministas e de luta coletiva dos trabalhadores organizados abalaram antigas certezas vitimistas e resgatistas por meio da enunciação das próprias pessoas que se prostituem, realizadas no singular ou no plural.