Maldita matemática, mal posso ver seus movimentos!

Eis que você desiste da matemática, é algo complicado e que parece não ter sentido para a vida… podemos viver bem sem ela. Em vez disso, você decide se dedicar à fotografia. É divertido, você “congela” momentos no tempo e espaço, parece mágico e inspirador.

Em meio a essa nova vida você começa a estudar um pouco mais sobre fotografias, chega nas origens da fotografia com o conceito de Pinhole, que é uma espécie de caixa com um furinho no qual você consegue queimar uma folha de prata. Super divertido, bem experimental, você constrói a caixa seguindo passo a passo sem dificuldades.

Mas então algo parece errado… pois a imagem que você vê olhando por dentro da caixa, está de ponta-cabeça.

Algo estranho, afinal, se estamos “apenas olhando” pela caixa, o que faz com que a imagem apareça de ponta-cabeça?

Procurando por explicações, encontramos um guia bem ilustrado e que discute o papel da distância e o foco na hora da imagem ser invertida.

Mas… voltamos para a Matemática?

Então, o conceito base da Pinhole é a Câmara escura, que pode ser tratada como um experimento matemático. Considerando relações entre a distância do objeto e seu tamanho com a proporcionalidade direta e inversa.

Enfim, a Matemática está ai, de forma silenciosa e sorrateira (como um ninja).

Esse material e outros recursos que podem auxiliar a compreensão e o uso do experimento em sala de aula estão disponíveis no repositório Matemática Multimídia pelo seguinte link:

https://m3.ime.unicamp.br/recursos/999

Não sei se a piada do título do post ficou clara… mas a ideia é que “você não consegue ver os movimentos da Matemática”, tanto na presença dela com a Pinhole como na ação de inverter a imagem sem que entendamos exatamente quando/como/porque isso ocorreu.

Se tiver alguma dúvida, crítica ou sugestão, escreve ai nos comentários!

Autor: Zero

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