A RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA: DO DEDINHO QUEBRADO DO PÉ ATÉ SEU RÁDIO

A RADIAÇÃO ELETROMAGNÉTICA: DO DEDINHO QUEBRADO DO PÉ ATÉ SEU RÁDIO

Você já ouviu falar em radiação eletromagnética? E o que tem haver o dedinho quebrado com o meu rádio? Tudo, eu te respondo! “Mas como assim? “Você deve estar loucamente se perguntado, calma, calma, eu vou explicar!

Sabe a luz que vemos? Aquela que permite que enxerguemos as coisas? Então, ela é um pedacinho dessa radiação eletromagnética existente, que nada mais é do que a combinação de um campo elétrico e magnético, que chamamos cientificamente de ondas eletromagnéticas.

Você já deve ter ouvido que tudo na natureza é constituído de matéria e que essa por sua vez é constituída de moléculas, que são constituídas por átomos que possuem elétrons orbitando seu núcleo, Ufa! Esses elétrons estão em constante movimento e fica vibrando lá na maior festa, isso gera uma carga elétrica, que gera um campo magnético em seu entorno, portanto eletromagnético é o movimento dos elétrons que geram um campo, que chamamos de “luz”, como esse aqui em baixo.

 

Existem outros tipos de luzes que não podemos ver, e que são produzidas por diversos fenômenos, tanto naturais como artificiais, que entre outras aplicações, servem transmitir informações, como as ondas de rádio, fornos de micro-ondas, redes de celulares, transmitir dados como o Wifi e tirar raio-x quando você quebra seu dedinho do pé para ver como ele está! Ah, agora está começando a fazer sentido! Fantástico, não é? Mas como uma luz pode agir assim de diferentes formas?

Bom, primeiro vamos pensar na seguinte situação: imagine-se segurando a ponta de uma corda que está com a outra ponta fixa, numa parede, por exemplo. Então eu digo a você, sobe e desce o seu braço que está segurando a corda bem devagar, o que acontece com a corda? Ele começa a formar ondinhas, não é mesmo? Tipo assim:

E agora eu falo “bota velocidade nesse trem aí!” e você começa a levantar e descer seu braço loucamente, o que acontece com a corda? Ele começa a formar ondas assim:

Então, o que vemos na primeira situação é uma onda de baixa frequência, isso significa que ela tem um comprimento de onda maior, veja que ela é “larguinha”, já na segunda situação é uma onda de alta frequência, porque você colocou mais energia nela, ela é rápida, mais “altinha”, ou seja, tem um comprimento de onda menor. É isso que diferencia um raio x de uma onda de rádio por exemplo, mas quem produz isso são os elétrons e a aceleração deles.

Agora vamos dar “nomes aos bois”, quando falamos em comprimentos de ondas representamos eles com esse símbolo (λ) que é o lambda, que equivale à distância entre os picos de duas ondas. Temos também a frequência que equivale à quantidade de ondas existentes no intervalo de tempo de 1s (medida denominada Hertz), como essa figura abaixo.

 

Como temos diversos tipos de ondas, utilizamos o chamado espectro eletromagnético para classifica-las veja abaixo.

Ondas de Rádio

Então como percebemos no nosso espectro eletromagnético acima, as ondas de rádio por exemplo, possuem um comprimento de onda maior, levando a informação a longas distâncias, se pudéssemos vê-las, enxergaríamos elas do tamanho de um prédio.Estas ondas, em forma de radiação, apresentam baixa energia, e sua recepção e transmissão são feitas por antenas. Em sua faixa de radiação estão também as ondas de TV. Também são chamadas de raio hertzianos. Através de radiotelescópios e radiointerferômetros poderemos, ainda,  captar essas mesmas ondas que são emitidas pelas estrelas e nebulosas diretamente do espaço sideral

 

Luz Visível

Temos, ainda,  a luz visível, ou simplesmente luz. Trata-se de uma oscilação e se propaga no vácuo com uma certa variação no tempo (frequência), também chamados de espectro visível ou espectro optico, cujo fotons são capazes de sensibilizar nossa visão. Dessa forma,  permitem que nossos sensores óticos possam enxergar as cores do arco-íris, por exemplo.

Raio X

As ondas de raio X, aquela do dedinho quebrado, têm comprimentos de ondas menores e de alta frequência. Dessa forma, ela consegue atravessar os tecidos diagnosticando desde um osso quebrado até um tumor. No entanto, temos que utilizá-la com moderação pois poderá por em risco nossa saúde devido a radiação que é acumulativa e ao longo do tempo pode alterar as células do DNA e causar câncer.

A partir de hoje, toda vez que você ouvir rádio vai lembrar desse texto! Agora sobre o dedinho do pé … é melhor tomar cuidado e não quebrar, por que dói muito! Até a próxima!

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