Ciência & Mulher: Divulgadoras | Profa. Dra. Vera Toledo

Editorial

Ciência & Mulher: Divulgadoras
Profa. Dra. Vera Toledo
Coordenadora do Projeto Blogs e pesquisadora do Labjor

 As mulheres estão se titulando cada vez mais e produzindo ciência. Essa afirmativa é baseada nos dados do CNPq- Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, apresenta que 62% dos pesquisadores brasileiros com titulo de doutor são mulheres. Em 2016, a SBPC- Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência lançou um novo portal de divulgação cientifica dedicado a dar visibilidade ao trabalho das mulheres cientistas brasileiras. Segundo Oliveira e Klebis, esse repositório dará visibilidade as noticias sobre a presença da mulher na ciência brasileira.

Outra iniciativa foi com o trabalho de mestrado de Gabrielle Adabo realizado em 2017, no Programa de Divulgação Cientifica e Cultural –UNICAMP, que retratou em seus estudos, um caso muito interessante ocorrido no facebook.  Aproximadamente vinte e cinco milhões. Esse é o número de curtidas que a página de divulgação científica “I fucking love science” tem na rede social Facebook. A proposta da página, que existe desde 10 de março de 2012, é, de acordo com sua descrição, divulgar a ciência de forma divertida e acessível. A proprietária da I fucking é a britânica Elise Andrew. Em março de 2013, no entanto, quando Andrew criou uma conta com a foto dela na rede social e servidor de microblogging Twitter e a vinculou à página do Facebook, surgiram muitos comentários de leitores dizendo-se surpresos pelo fato de ela ser uma mulher.

Entendemos que fazer Ciência no Brasil, é uma das tarefas mais emblemáticas, ser uma mulher cientista e divulgadora também tem suas repercussões e trajetórias árduas, entretanto para dar visibilidade as mulheres blogueiras resolvemos dedicar esse número a elas que hoje representam 67% do total de 55 produtores de conteúdo da rede. A nossas mulheres blogueiras de ciência fica nosso compromisso de incentivar e acelerar o ritmo de mudanças para que tenhamos mais mulheres na ciência.

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