Micromáquinas para microcirurgias


Olhem este origami de estrela dourado. Na verdade é uma micromáquina do tamanho de um grão de areia que pode ser controlada sem fio. É só esquentar a 40 graus que a estrela mostra a que veio e se fecha, agarrando o que estiver no seu caminho. Para direcioná-la basta usar um bastão magnético por cima da pele. Click aqui para ver o videozinho bacana.
Desde o filme Viagem Insólita, isto não me sai da cabeça. E da cabeça do mundo, diga-se de passagem. Afinal a idéia de poder intervir em doenças com uma precisão “mais-que-cirúrgica” é um sonho da medicina. E digo precisão “mais-que-cirúrgica” porque uma cirurgia não é algo que se possa chamar de exata. Grandes incisões, risco de infecção e aquela sujeira toda.
Claro que hoje em dia a coisa está avançada. Pequenas incisões para introdução de cateteres com câmeras de vídeo e minibisturis fazem um serviço bem mais limpo. Ainda sim as pequenas máquinas seriam um avanço tremendo, já que elas podem ser injetadas por uma agulha de seringa comum ou até mesmo engolidas!
São baratas, fáceis de serem produzidas.
Essas são as boas notícias. A má notícia é que essa tecnologia vai demorar pelo menos uns 10 a 15 anos para realmente vingar.
Dica do Carlos Hotta
links:
Nat Geo NEWS: Dust-Size “Crabs” Grab Living Cells in Lab Video
University of Texas: Mauro Ferrari
Johns Hopkins University: Gracias Laboratory

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