Entrevista com o Beakman!

Entrevistei o BEAKMAN!!! Na verdade o ator que o interpreta.
Falamos de divulgação científica, YouTube, crise no Brasil e perguntei até se ele acha que FOI GOLPE OU NÃO (resposta não foi surpreendente, claro).

Teve recado para os divulgadores de ciência: é preciso da força do povo e CONTINUAR LUTANDO!

Problemas técnicos foram enfrentados, mas a oportunidade não foi perdida e ficou o registro.

Agradecimento ao Campinas Anime Fest:
http://www.campinasanimefest.com.br/

TED Talk do Jok Church, o gênio por trás do Mundo de Beakman:
https://www.ted.com/talks/jok_church_…

Lá vem o Tíbio e o Perônio!

Falei com o Tíbio e Perônio, dois CRÁÁÁSSICOS da minha infância e dois dos poucos cientistas da TV infantil nacional.

Só para vocês saberem, o Flávio de Souza, que interpreta o Tíbio, é o roteirista do Castelo Rá-Tim-Bum, do Mundo da Lua e do antigo Rá-Tim-Bum! Fera demais!

Além de algumas brincadeiras, falei com eles sobre roteiros para internet e TV – qual a diferença?

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=mwaVyHwehfI” title=”Falei%20com%20o%20Tíbio%20e%20Perônio,%20dois%20CRÁÁÁSSICOS%20da%20minha%20infância%20e%20dois%20dos%20poucos%20cientistas%20da%20TV%20infantil%20nacional.”]

Agradeço a GE pelo convite para o Roda-Viva especial de lançamento da websérie “Experimento Olímpico”, com #TíbioePerônio.
Roda-Viva Especial: https://www.youtube.com/watch?v=iGEFt…
1º episódio da websérie em 360º no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=dmhFj…

Agradeço ao Pirula pela filmagem.
E eu filmei para o Pirula também: https://www.youtube.com/watch?v=JNKJX…

Programa “Anota aí” citado: https://www.youtube.com/playlist?list…

roda vivaEu e o Tatatossauro

021Pirula, Luciano Amaral (Lucas Silva e Silva), e Iberê do Manual do Mundo.

O que você NÃO precisa aprender na escola

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/watch?v=h6TCzlMPxPo”]

 

Rá, yeyé, pegadinha do malandro!!!!

Fingi que eu estava surtando dando aula, e que um aluno estava filmando meio escondido, só pra testar uma ideia: um canal com uma anti-aula, ou seja, uma aula que ensina o que você NÃO precisa saber do que se aprende na escola.

Currículo escolar é uma discussão sem fim. Primeiro porque os conhecimentos mudam, ainda mais em ciências. Segundo porque as opiniões do que é importante variam muito, e terceiro porque há interesses  econômicos e ideológicos envolvidos.

O que temos agora como grande definidor de conteúdos é o vestibular, ou seja, um mar de conhecimentos com um palmo de profundidade, e o aluno termina o 3o ano sabendo quase nada de quase tudo. Quando o aluno passa para alguma universidade tem que aprender novamente o que realmente tem a ver com a carreira escolhida. Todo o resto do tempo gasto na escola aprendendo outras coisas foi jogado no lixo. E quem não vai prestar vestibular (sim, existe vida fora da academia) perdeu mais tempo ainda.

Agora a onda é ensinar habilidades e competências. O problema é que não tem tempo para ensinar isso sendo que o aluno tem que resolver a lista de exercícios semanal em formato de FUVEST desde a 6a SÉRIE, como alguns colégios fazem! Vamos ver quantos anos vão se passar até habilidades e competências realmente entrarem nos currículos, ou até  trazerem a nova moda da educação, já que a cada período uma nova mudança estrutural grande é proposta e acaba sendo aplicada parcialmente ou não aplicada, para dar espaço a uma outra reestruturação, que por sua vez não vai até o fim porque agora vão trazer outra estrutura… Bom, você entendeu.

Com isso na cabeça, vou começar uma série de vídeos me baseando nos conteúdos de uma apostila muito utilizada no Brasil. Preferi não dizer qual é para evitar qualquer ligação de advogados de grandes empresas de educação, mas é muito conhecida e se parece com muitas outras utilizadas por aí.

O meu ponto vai ser: esquecendo o vestibular, o que precisamos aprender na escola? O que realmente é útil no nosso dia a dia?
Claro que essa vai ser a minha visão pessoal.

Isso vai dar um rolo…

Nobel de química 2015 em infográficos

nobel-quimica-pt12911

Muita coisa depende do DNA. Ele guarda informação para fazer proteínas, e isso ele faz nossa vida inteira. E além de ter que durar muito ele ainda se estressa demais, porque cada vez que a célula vai se duplicar, o DNA tem que separar as suas fitas e fazer uma cópia de cada. Quando vai mandar a mensagem pra fazer proteínas, ela se abre para copiar o pedaço que interessa. Esse abre e fecha vai danificando o pobre do DNA. Além disso ainda tem radicais livres e radiações como a UV que detonam ainda mais a pobre da molécula.

Se não tivesse como arrumar, o DNA se desfaria rapidinho. E quando isso acontece os resultados podem ser dois: câncer ou envelhecimento precoce.

Mas calma, temos os ganhadores do Nobel de química de 2015 para nos ajudar! Eles descobriram mecanismos de reparo que as células têm para corrigir os erros.

E cada um descobriu um tipo de reparo, já que pra cada tipo de dano tem um tipo de reparo. É como um carro que se levou uma batida você leva no funileiro, se for motor, no mecânico, e se for elétrico, só resolve uma autoelétrica. No caso do DNA os danos são reparo por excisão de bases (base excision repair), reparo por mau pareamento (mismatch repair), e reparo por excisão de nucleotídeos (nucleotide excision repair).

O infográfico que eu fiz alí acima mostra quem descobriu qual tipo de reparo. Claro que tem muito mais gente pesquisando sobre isso. Aliás, qualquer coisa sobre câncer pode apostar que tem muita gente pesquisando, porque é um assunto importante, complexo e muito interessante.

A própria organização do prêmio Nobel fez esquemas para mostrar como funciona cada tipo de reparo, o que eu achei bem legal da parte deles.

base excision repair

mismatch repair

nucleotide excision repair

E aqui um infográfico de um site muito bacana, o Compound Interest, que só faz infográficos de química. Muito bons e nada chatos, mas em inglês.

2015-Nobel-Prize-in-Chemistry

Publicado originalmente em inglês no blog do Mind the Graph

Saiba mais:

Reportagem da Revista FAPESP

http://www.compoundchem.com/nobel2015/

Nobelprize.org

Ferramente de infografia que usei: Mind the Graph