A atuação de homens e mulheres na política está guiada por diferentes éticas. As mulheres têm demonstrado, através de anos de lutas e movimentos, que as principais conquistas em relação aos seus direitos foram alcançadas na grande maioria por elas mesmas. Por esse motivo, os “pactos entre mulheres” e os “pactos intergêneros” demandam acima de tudo solidariedade, que para Ana Maria Martinez de Escalera (2013) se manifesta através de experiências conjuntas, tanto de apoio como de resistência, evidenciando que há várias maneiras de exercitar relações entre corpos (criativas, afetivas, sexuais, de cooperação, de divisão de tarefas), ou seja, é possível outro tipo de convivência, mais humana e menos desigual.