Últimos posts na rede Blogs Unicamp:

Comida e Economia: Qual alimento é mais produzido em cada país da América do Sul?
Dia 25/abril/24 em Sobre Economia
Por: Valter Palmieri Jr. | acesse ❯
Violência Obstétrica
Dia 23/abril/24 em Mulheres na Filosofia
O verbete que a Enciclopédia Mulheres na Filosofia preparou para você essa semana está imperdível. Esse interessante verbete traz as contribuições teórico-empíricas dos campos da antropologia, da saúde pública, do pensamento feminista e das teorias de gênero e sexualidade para discutir sobre o tema da Violência Obstétrica. Como nos mostra Rosamaria Giatti, autora do verbete, a violência obstétrica consiste em uma agressão ou violação que pode ser física, psíquica, emocional e/ou moral. Sabemos que a violência contra a mulher acontece não somente no âmbito da vida doméstica mas também no interior de instituições sociais como as escolas, as fábricas e os hospitais. No caso da violência obstétrica, Rosamaria Giatti afirma que ela “já numa primeira aproximação, precisa ser compreendida como uma violência de gênero realizada por profissionais de saúde que geralmente acontece em instituições hospitalares, mas que pode acontecer também fora delas”. Ou seja, ela pode ocorrer no interior ou... | acesse ❯
Febre do Oropouche: Um Alerta Científico para a Região Norte do Brasil
Dia 19/abril/24 em EMRC
Texto de Mariene Amorim Aumento de casos de febre do Oropouche na região Norte O Brasil sofre com doenças causadas pelos arbovírus, que são vírus transmitidos por artrópodes, como os mosquitos. Caso exista alguma dúvida: de fato, estamos vivendo uma epidemia de Dengue, com incidência cerca de 2x maior que a observada no ano passado (Informe semanal de arboviroses). Outros arbovírus conhecidos são o Zika, Chikungunya e Febre Amarela. Mas hoje nós vamos falar sobre um vírus descoberto há mais de 60 anos, que causa doença em humanos, principalmente na região Amazônica. Dessa forma, esse é mais um vírus que causa uma doença que faz parte das chamadas “doenças tropicais negligenciadas”. Recentemente, em 2023, casos de uma doença de caráter febril transmitida por artrópodes têm sido diagnosticados nos estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre.  Trata-se da febre do Oropouche, já ouviu falar? Se você é da região norte do Brasil, provavelmente sim. Esse último surto,... | acesse ❯
Em busca de uma nova era geológica: ainda não chegamos ao Antropoceno
Dia 17/abril/24 em Natureza Crítica
Ao longo dos últimos anos, cientistas têm argumentado que o Antropoceno, uma era definida pelo impacto humano significativo nas condições geológicas do planeta, merece seu próprio lugar na escala de tempo geológico. No entanto, o recente voto de um comitê de especialistas, decidindo contra a proposta, revela que a questão não é simplesmente uma matéria de reconhecimento científico, mas também envolve interpretações sobre quando exatamente essa era começou.| acesse ❯
Resultado | Propostas de oficinas para o III EBDC
Resultado | Propostas de oficinas para o III EBDC A comissão organizadora do III EBDC divulga as propostas de oficinas selecionas para serem realizadas durante o evento. Chamamos a atenção para o seguinte item do edital: “2.5 […] A decisão do comitê é de caráter irrevogável, não cabendo recurso.”. NOME DA OFICINA (por ordem de submissão) Ministrante(s) (com destaque para o/a proponente) Aprenda a transformar ideias em Projetos Culturais para os Editais das Leis de Incentivo à Cultura e à Arte • Natália Amarinho Nunes Luz, Câmera, Ciência! Integrando Educação, Ciência e Arte no Audiovisual • Rafael Leite Pinto de Andrade Divulgação científica para inspirar, proteger, mobilizar e educar • Dayane Fumiyo Tokojima Machado Meghie de Sousa Rodrigues Giselle Soares Menezes Silva Explorando a criatividade e o improviso: imersão no processo criativo de uma performance sobre ciência • Carla da Silva Almeida Tatiane Santoro de Souza Kailani Vinicio Tavares Guimarães Divulgação científica através da literatura infantojuvenil (teoria e prática) – vamos escrever um livro? • Raquel da Hora Barbosa Letícia... | acesse ❯
Pedalando no globo
Dia 14/abril/24 em Zero
Em um planeta perfeitamente esférico com raio de 10 km, de superfície lisa (sem declives) e firme para caminhar, Eloá e Emanuelly tomavam um café da tarde numa padaria localizada sob o eixo horizontal do planeta. Logo mais, as duas se despedem, pegam suas bicicletas e tomam direções diferentes, Emanuelly vai para o Norte enquanto Eloá para o Leste. Após um tempo, Emanuelly percorreu 4 km, enquanto Eloá percorreu 3 km, pois no caminho se lembrou que havia levado um produto para entregar para sua amiga, mas acabou esquecendo e por isso parou para ligar pra ela. Ficou combinado então de Emanuelly esperar ali enquanto Eloá viria ao seu encontro. Ali de pé, esperando Emanuelly começou a pensar, qual distância Eloá percorreria até encontrá-la. Na escola Emanuelly aprendeu o Teorema de Pitágoras, e disse logo para si mesma que a resposta era óbvia: (4 km)² + (3 km)² = distância² 16 km²... | acesse ❯
UM GIRO ECOTERRITORIAL PELAS VEIAS ABERTAS DA AMÉRICA LATINA: UM RELATO
Dia 10/abril/24 em CRIAB
Por Leonardo de Souza da Silva,  Luna Alves Pereira e Talita Gantus de Oliveira A oficina “Um giro ecoterritorial pelas veias abertas da América Latina” foi o ponto central que movimentou parte dos integrantes do CRIAB ao IV Congresso de Ecología Política y Pensamiento Crítico Latino-americano, sediado em Quito – Equador. A oficina visava a construção de debates e questionamentos acerca do ideal hegemônico sobre o neoextrativismo e a percepção de desenvolvimento socioeconômico a ele associada. Tendo em vista o desastre-crime decorrente do rompimento das barragens de Brumadinho e Mariana – MG, tema com o qual o grupo vem trabalhando desde sua origem, em 2019, e sabendo que a problemática  neo-extrativista atravessa os territórios latino-americanos desde sua  gênese colonial, estabeleceu-se a construção visual da paisagem do rompimento das barragens, como um elemento disparador das discussões construídas na oficina. Associados a isso,  foram feitos alguns questionamentos que serviram como provocações para a construção dos diálogos. No primeiro... | acesse ❯
CARTOGRAFIAS PARA A RESISTÊNCIA: UMA APOSTA A PARTIR DA EDUCAÇÃO POPULAR
Dia 10/abril/24 em CRIAB
Por  Talita Gantus de Oliveira e Luna Alves Pereira Pesquisadora/es do GT Educação e Sociedade participaram, entre os dias 19 e 22 de outubro de 2022, do IV Congresso de Ecologia Política realizado no Equador. Lá, puderam acompanhar a roda de conversa Cartografías para la resistencia: una apuesta desde la educación popular – Cartografias para a resistência: uma aposta desde a educação popular (em tradução livre). Como abordado pelos expositores durante a atividade, a cartografia social trata-se de um processo participativo que envolve a leitura do território e a reflexão sobre como o habitamos. É importante que compreendamos que a cartografia social carrega em si uma ideia mais ampla do que a cartografia pura e simples – aquela com seus traçados, pontos cardeais e escalas, utilizada desde os primórdios das geociências com o intuito de domínio, apropriação e defesa de territórios. Durante o empreendimento colonial e o desenvolvimento de sua episteme, a cartografia foi usada pela ciência... | acesse ❯
Conectar a sociedade ao oceano é urgente para a saúde do oceano
Dia 05/abril/24 em Um Oceano
Evento preparatório para a Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia discute como conectar oceano e sociedade Em 2030 se encerra a Década do Oceano, iniciativa mundial da Unesco, que mobiliza a sociedade para melhorar a saúde do oceano. Nessa corrida contra o tempo, especialistas em divulgação sobre o oceano se reuniram no painel “Oceano Inspirador e Sociedade”, como parte da Reunião Temática “Oceano, Ciência e Políticas Públicas”, nesta quinta-feira (04) em Brasília, com transmissão ao vivo pelo Youtube. O encontro faz parte das Conferências Preparatórias para a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, que acontecerá na primeira semana de junho em Brasília, e que pretende traçar diretrizes para avanços nas ações dos próximos 6 anos em prol do gigante azul. Mariana Martins de Andrade, oceanógrafa, Jovem Embaixadora do Oceano Atlântico no Brasil e co-fundadora da agência que promove soluções para projetos de conservação do oceano Bloom, destacou a importância de... | acesse ❯
Trocando tanques por tartarugas
Dia 05/abril/24 em
No post anterior (Experimento dos tanques alemães) apresentei o famoso problema dos Tanques Alemães na 2a Guerra Mundial e como pretendia trabalhar com ele utilizando cartões de visitas, montando tanques para os estudantes e depois pedindo que investigassem seus números de série. Apesar de legal, essa proposta esbarrou em uma questão que venho considerando com maior peso atualmente em minhas aulas de Tratamento de dados, que os estudantes possam realizar estes procedimentos individualmente. A princípio imaginei ministrar esta disciplina na sala de informática, assim os estudantes teriam seus computadores para operar os dados. Mas na impossibilidade de utilizar a sala nas aulas, vim a propor elas de forma mais expositiva, levando um notebook com projetor, e apresentando-lhes os processos de tratamento. Contudo mais uma vez o destino nos desafia, dado que neste horário muitos professores requerem projetores e notebooks, e terminou em mais de uma ocasião, sobrando um notebook e um... | acesse ❯
Comunicação Comunitária: uma oficina sobre alternativas à grande mídia
Dia 05/abril/24 em CRIAB
Por Leonardo de Souza da Silva e Talita Gantus de Oliveira  Em continuidade aos textos de divulgação da participação do GT Educação e Sociedade,  do CRIAB, no IV Congresso de Ecologia Política, realizado no Equador, passaremos a um relato sobre a oficina de Comunicação Comunitária (em tradução livre) — ou Comunicación Comunitaria. Os proponentes da atividade integram uma rede de TV do movimento indígena e campesino de Cotopaxi, território equatoriano, que se utiliza das ferramentas atuais de comunicação para o fortalecimento, a continuidade e a transmissão de saberes locais e ancestrais. Além de ser um canal de denúncias de violação de direitos humanos e ambientais. A comunicação comunitária é um meio de comunicação da comunidade local. Feita por ela e para ela, atua como um instrumento que busca visibilizar aquilo ao que a mídia hegemônica e suas formas de comunicação normalmente se abstêm ou ocultam. Essa comunicação anti-sistêmica parte de uma mobilização... | acesse ❯
Despertar: estratégias de luta para novos sujeitos políticos
Dia 05/abril/24 em CRIAB
Por Giulia Mendes Gambassi Como mencionamos em Enraizar o porvir: (re)nomear a Améfrica Ladina - entrevista com Marilyn Machado Mosquera, entender os processos exploratórios que se dão na América Latina é um desafio constante e, provavelmente, interminável. Por isso, trata-se de algo que deve ser feito coletivamente – ainda que seja necessário trabalhar de forma individual as implicações de nossas práticas e fazeres acerca desse acontecimento. Nesse sentido, este post traz o que aprendemos na roda de conversa Construcción del poder popular en la lucha antiminera, ouvindo Paola Ortiz, José Cueva e Luis Corral, da Frente Nacional Antiminero (FNA), no IV Congresso Latino-americano de Ecologia Política. Voltados à defesa do território, da água, da semente e da memória no Equador, a FNA trouxe diferentes contextos das comunidades afetadas em todo o território equatoriano, sem deixar de enfatizar que, mesmo que haja especificidades em cada uma das frentes, como país, eles enfrentam a... | acesse ❯
Relatos de atuação como peritos comunitários: seria a Natureza um sujeito de direitos?
Dia 05/abril/24 em CRIAB
Por Talita Gantus de Oliveira A crescente preocupação com os direitos humanos e o seu reconhecimento pelos Estados no âmbito internacional impulsionaram a promulgação de diversos tratados protecionistas desses direitos, como afirma D’Avila entre outros autores, em pesquisa de 2014 [1]. Esses documentos são resultados de esforços conjuntos entre nações que, através de acordos multilaterais, definem sistemas de proteção ao direito humano, de caráter global ou regional. Dentre os acordos mencionados, está a Convenção Interamericana de Direitos Humanos [2], a qual prevê a proteção de comunidades atingidas por crimes ecológicos. Dentre os direitos humanos reconhecidos na Convenção Interamericana, o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado encontra-se positivado em diversos momentos. Embora esse conjunto de leis e normativas traga possibilidades de disputas a favor da população mais oprimida socialmente e mais afetada pelos desastres socioecológicos, é importante apontar seus limites. Limites esses que impõem restrições aos avanços populares, como a defesa da propriedade... | acesse ❯
Enraizar o porvir: (re)nomear a Améfrica Ladina - entrevista com Marilyn Machado Mosquera
Dia 05/abril/24 em CRIAB
Por Giulia Mendes Gambassi Entender os processos exploratórios que se dão na América Latina é um desafio constante e, provavelmente, interminável. A contínua exploração dos recursos naturais e, consequentemente, dos povos que aqui habitam atualiza as feridas que herdamos do auge da colonização europeia em nossas terras. No IV Congresso Latino-americano de Ecologia Política, sediado em Quito (Equador) em outubro de 2022, pesquisadores do CRIAB – mais especificamente do GT Educação e Sociedade –, pensaram e discutiram o tema geral desse evento, a saber: Ecología política y pensamiento crítico latinoamericano: raíces, trayectorias y miradas al futuro. A primeira plenária do congresso voltou-se às Luchas históricas en defensa de los pueblos y los territorios, em que pudemos ouvir Marilyn Machado Mosquera (Kuagro-ri Changaina), Nathalia Bonilla (Acción Ecológica)​, Pablo Fajardo (Unión de Afectados por la Texaco) e Joan Martínez-Alier​ (Universidad Autónoma de Barcelona), com a mediação de Ivonne Ramos (Acción Ecológica). Nesse contexto, Ramos abre... | acesse ❯
Cientistas usam inteligência artificial e humana para monitorar corais na costa brasileira 
Dia 04/abril/24 em Um Oceano
Os corais são organismos de muita importância para vida marinha e humana, e têm sofrido o processo de branqueamento, ou morte, pelos impactos do aquecimento e acidificação das águas oceânicas.  Mas por sua extensão, monitorar esses seres vivos é uma tarefa quase impossível. Pensando nisso, pesquisadores  das universidades federais do Rio Grande do Norte (UFRN) e do Paraná (UFPR), estão usando a  inteligência artificial como  aliada, junto com a ação humana, no monitoramento desses organismos.  Hoje, a forma de monitorar os corais é a partir da ação humana, com mergulhadores especialistas, que coletam amostras de corais  que são levadas para análise em laboratórios.  Uma das técnicas utilizadas e é o uso de redes neurais da inteligência artificial (IA) que processa grandes quantidades de dados em modelo inspirado no cérebro humano. A IA permite fazer uma análise completa e com rapidez, sem a qual hoje pesquisadores levariam horas e dias para realizar,... | acesse ❯
Como estruturar projetos de divulgação científica?
Vamos propor o exercício de estruturar projetos de divulgação científica a partir da ideia do termo jornalístico LIDE| acesse ❯
Oceano ganha reconhecimento histórico no G20
Dia 22/março/24 em Um Oceano
Apesar do oceano cobrir cerca de 71% da superfície do planeta, ser o principal regulador do clima e atenuador das mudanças climáticas absorvendo mais de 25% de gás carbônico emitido pelas atividades humanas e 90% do excesso de calor causado principalmente por esse gás, ele ainda não figura no palco das decisões sobre políticas públicas globais. Essa verdade inconveniente, tem causado preocupação, o que tem levado o tema paulatinamente para espaços de discussão de grande importância internacional.    Com um oceano de desafios, mas também de soluções, especialistas, representantes de organizações não-governamentais e líderes políticos se reuniram na Casa de Cultura Laura Alvim em Ipanema no Rio de Janeiro nesta segunda feira (18) para o primeiro evento do Oceans20 (O20) no Brasil, dentro do escopo da agenda do G20. O O20 é um dos 13 grupos de engajamento social que foi inicialmente pensado e embrionado em encontros anteriores do G20, na Índia... | acesse ❯
Autoimunidade: Pra que te quero?
Dia 22/março/24 em EMRC
Você com certeza já ouviu os termos autoimunidade e doenças autoimunes (como a esclerose múltipla e diabetes) em conversas do dia a dia, seja entre amigos, familiares, visitas a clínicas e hospitais, ou mesmo na internet, televisão ou rádio. Atualmente, cada vez mais o diagnóstico de doenças autoimunes vem aumentando, o que tem ajudado muito no tratamento delas. Contudo, muitas vezes confundem-se os termos doenças autoimunes e autoimunidade, com essa última sendo endemonizada ao tocar no assunto.  Mas será que a autoimunidade é realmente ruim para nós? Hoje vamos pensar um pouco mais sobre isso. Como o corpo consegue diferenciar o que é nosso e o que é externo? As células do nosso sistema imune possuem formas específicas de reconhecer o que é nosso (próprio) e o que é externo ao nosso corpo (não-próprio). Para isso, nós utilizamos um sistema quase de “cara-crachá”, com as células do nosso apresentando partes de si mesmas... | acesse ❯
Comida e Economia: Gourmetização em uma sociedade desigual – parte 2
Dia 22/março/24 em Sobre Economia
Por: Valter Palmieri Jr. | acesse ❯
dengue + emergência climática = caos na saúde pública
Dia 21/março/24 em Natureza Crítica
O aumento constante das temperaturas globais e brasileiras desde o início do século proporcionou um ambiente propício para a proliferação do Aedes aegypti. Sob temperaturas superiores a 30 °C, as fêmeas do mosquito têm um aumento significativo na produção de ovos e no ciclo de vida. Esse fenômeno é exacerbado pela emergência climática, intensifica os desafios atuais. Com uma densidade populacional muito superior e uma infraestrutura urbana menos coesa, a disseminação da dengue alastra-se rapidamente, especialmente com as conexões regionais, estaduais e internacionais cada vez mais intensas.| acesse ❯
Mugen em Doctor Who (1975)
Dia 17/março/24 em Zero
No anime Jujustu Kaisen o personagem Satoru Gojo domina uma técnica chamada Mugen (infinito), capaz de "aumentar o espaço" entre algo que se aproxima dele, fazendo com que o objeto desacelere tanto que nunca o atingirá. Isto é explicado com o paradoxo de Zenão sobre Aquiles e a Tartaruga (eu já falei um pouco deste paradoxo no post A invencibilidade da tartaruga nas corridas!). Vamos lembrar das nossas aulas de Física do Ensino Médio. Velocidade média = variação do espaço percorrido / variação do tempo Aceleração = variação da velocidade / variação do tempo Por exemplo, se percorro 300 metros em 60 segundos, minha velocidade média é de 300m / 60s = 5 m/s. Agora se no instante inicial da corrida minha velocidade era de 2 m/s e ao final dos 60 segundos minha velocidade era de 8 m/s, isso significa que minha aceleração foi de (8m/s - 2m/s) / 60s = (6m/s)/60s = 0.1... | acesse ❯
Explorando o Reino dos Fungos
Dia 16/março/24 em EMRC
Texto escrito por Everton Paschoal Antoniel Os fungos fazem parte de um reino à parte no mundo dos seres vivos, com características únicas que os diferenciam das plantas e dos animais. De maneira geral, parece que temos contato com poucos fungos, em nossa rotina diária. Mas, será mesmo que esta é a realidade? Este reino é pouco explorado e fascinante, abrigando cerca de 4 milhões de espécies, com apenas 120.000 delas conhecidas atualmente. Eles são encontrados em praticamente todos os ambientes da Terra, desde a superfície das rochas até as profundezas dos oceanos. Também podemos encontrar fungos na nossa alimentação - como as leveduras que são conhecidas como fermento biológico e são usadas na produção de pães e cervejas, ou cogumelos variados, como shimeji, shitake e champignon. Outra forma que as vezes faz parte da nossa cozinha é o mofo, quando deixamos esquecida aquela fatia de pão na prateleira… Na literatura infanto juvenil e... | acesse ❯
A curva de Peano e Mashle
Dia 16/março/24 em Zero
No anime Mashle, o protagonista homônimo não pode utilizar magia, mas compensa com seus músculos absurdamente fortes para superar os desafios que enfrenta em uma escola de magia. Dentre eles temos o duelo contra o mago Macaron, o qual invoca um gigantesco sino que tocará após um minuto destruirá aqueles em seu alcance, exceto que Mashle consiga destruir sua varinha antes disso. Esta situação coloca o protagonista em uma espécie de pega-pega, onde Macaron foge na arena movendo-se na velocidade do som enquanto Mashle o persegue. Fonte: https://mashle.fandom.com/wiki/Margarette_Macaron Essa batalha me fez lembrar de uma questão da III Olimpíada Iberoamericana de Matemática Universitária (7 de outubro de 2000), a qual tomarei a liberdade artística de trocar o nome dos personagens e os valores utilizados. Na variação deste problema, temos que a arena é um campo aberto e que Mashle não consegue determinar a posição de Macaron (ele poderia estar invisível por exemplo). Em... | acesse ❯
"Vozes de um Cerrado-chave": poema em reverência à Floresta Estadual de Botucatu
Dia 10/março/24 em Natureza Crítica
Por Vinícius Nunes Alves Botucatu, município de altitude relativamente elevada do interior paulista, é conhecida como cidade dos bons ares, mas já foram melhores. O nome Botucatu tem origem tupi-guarani, Ybitu: ares, ventos; Katu: bons, agradáveis. O município e sua região do entorno está em área de Cuesta, uma formação de planalto com uma encosta abrupta (front) e outra suave (reverso) (ver Atlas). Embaixo da cuesta, encontra-se parte importante do Aquífero Guarani, a segunda maior reserva subterrânea de água do mundo. Além disso, Botucatu abriga regiões de ecótono - encontro de biomas - no caso, Cerrado e Mata Altântica, que são considerados hotspots da biodiversidade. Dados de monitoramento ambiental constataram que o Cerrado foi o bioma mais desmatado do Brasil no ano passado, diferente dos demais biomas em que a curva de desmatamento foi reduzida. Por isso, 2024 é considerado o ano de alerta vermelho para o Cerrado e um dos... | acesse ❯
Feminismo Gordo
Dia 06/março/24 em Mulheres na Filosofia
Em comemoração ao dia das mulheres e para estrear nossas publicações de 2024, preparamos um verbete super especial sobre o Feminismo Gordo para você, escrito pela pós-graduanda, professora de pós-graduação e ativista Maria Luisa Jimenez Jimenez. Que o movimento feminista possui diversas vertentes e abordagens você provavelmente já sabe, mas você está por dentro das teoriazações e reivindicações feitas pelo feminismo gordo? Depois de ler o verbete desta semana você vai entender o que é o feminismo gordo e qual a história por trás desse movimento. Como nos mostra Jimenez: “O termo ‘feminismo gordo’ refere-se a uma abordagem dentro dos feminismos que busca combater a gordofobia e promover a despatologização das corporeidades gordas, denunciando a violência contra as corpas gordas e propondo novos saberes sobre essas mulheres”. A autora afirma que a gordofobia é um estigma cultural, estrutural e institucional no qual as pessoas gordas são alvo de discriminação e... | acesse ❯