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Últimos posts na rede Blogs Unicamp:

Rio de Janeiro cria protocolo inédito para orientar a população sobre ondas de calor
Dia 25/julho/24 em Um Oceano
A cidade do Rio de Janeiro criou um sistema de alertas com cinco níveis para orientar a população sobre as ondas de calor. O sistema passou a entrar em vigor em 1º de julho. A iniciativa também inclui a nomeação das ondas de calor, com dez nomes já selecionados para serem usados este ano. Pedro Henrique Torres, cientista social e pesquisador em planejamento territorial na Universidade Federal do ABC, explicou que outras cidades, estados e o próprio governo federal possuem recomendações e protocolos para ondas de calor e frio – mas não em fases e nem com essas classificações. Muitos ônibus ainda não possuem ar-condicionado, equipamento indispensável para enfrentar as ondas de calor no verão, o que agrava a saúde de passageiros e motoristas. Crédito: Ronny Santos/Folhapress O sistema decretado pela prefeitura do Rio classifica a intensidade do calor em cinco níveis de calor (NC na sigla), que variam em função da... | acesse ❯
Marie le Jars de Gournay
Dia 24/julho/24 em Mulheres na Filosofia
No verbete desta semana, você vai conhecer Marie le Jars de Gournay, uma filósofa francesa do século XVI. Gournay nasceu em 1565 em Paris, onde passou a maior parte de sua vida. Filha primogênita de uma família da pequena nobreza, enfrentou desafios desde cedo, após a morte prematura de seu pai e as dificuldades financeiras trazidas pelas guerras religiosas da época. Apesar das dificuldades, era autodidata e aprendeu sozinha latim e o grego, utilizando os livros de seus irmãos. Seu grande desejo por conhecimento e sua habilidade literária logo chamaram a atenção de intelectuais renomados da época, como Michel de Montaigne, com quem desenvolveu uma grande amizade intelectual, e  Justus Lipsius.  Por volta de 1595, ela transformou sua residência em um pequeno salão literário, onde recebia e discutia ideias com outros pensadores da época. Determinada a transcender as limitações impostas às mulheres de sua classe, Gournay viveu uma vida dedicada à... | acesse ❯
Temperatura do oceano altera padrões de chuva na Amazônia Legal
Dia 23/julho/24 em Um Oceano
Estudo define quatro zonas com padrões de precipitação homogêneos na Amazônia Legal. Região do arco do desmatamento apresenta maior tendência para períodos de seca.  A Amazônia Legal é uma área de mais de 5 milhões de km², dos 8,5 milhões que formam o território brasileiro, onde vivem 12,4% da população nacional. Além de abrigar todo o bioma Amazônia, ainda contém 20% do bioma Cerrado e parte do Pantanal matogrossense. Foto: Marcello Nicolato Pesquisa publicada em junho deste ano na revista Nature Scientific Reports identificou quatro zonas com padrões homogêneos de precipitação na Amazônia Legal. Duas delas apresentaram aumento de precipitação, enquanto as outras duas sofreram redução no período analisado, de 1981 a 2020. O estudo também mostrou forte correlação entre a temperatura de regiões do Oceano Atlântico e os anos com os maiores índices de seca na floresta.  A pesquisa é inédita em regionalizar a Amazônia de acordo com o padrão de... | acesse ❯
Inteligência Artificial em Música – parte 3
Dia 20/julho/24 em Musicologia na Mídia
Inteligência Artificial em Música – parte 3 José Fornari – fornari @ unicamp . br julho de 2024 Disponível em: http://dx.doi.org/10.13140/RG.2.2.15832.30725 | acesse ❯
Tarefas da Coleção Matemática Multimídia para estudo de função exponencial, logaritmos e trigonometria
Dia 19/julho/24 em
Durante a graduação, precisamente na disciplina de estágio supervisionado, fiquei sabendo da existência do repositório de tarefas e recursos da Coleção Matemática Multimídia. Isso foi em 2019. Na época, a professora da disciplina recomendou o site como suporte no planejamento das atividades a serem desenvolvidas no estágio obrigatório. Na busca de uma atividade diferenciada envolvendo função exponencial e logaritmos para o 1º ano do Ensino Médio, encontrei o experimento Avalanches, do qual gostei e escolhi para aplicação em sala de aula. Após conversar com a supervisora do estágio, fiz algumas adaptações e realizei a atividade com os estudantes. Foi uma experiência muito rica de aprendizagem e engajamento dos alunos, narrada no relato A utilização da modelagem matemática na produção de avalanches em pequena escala, publicado na revista Professor de Matemática Online. O experimento utiliza grãos de milho e feijão para simular avalanches em pequena escala. As avalanches de menor intensidade acontecem com mais frequência... | acesse ❯
Paris 2024: O desafio dos primeiros Jogos Olímpicos carbono neutro
Dia 17/julho/24 em Natureza Crítica
À medida que Paris se prepara para receber milhões de visitantes e atletas, a cidade enfrenta a pressão de cumprir suas promessas olímpicas em um cenário global desafiador. A questão não é apenas se Paris pode realizar um evento grandioso, mas se conseguirá fazê-lo de forma sustentável, deixando um legado positivo para além dos Jogos. Este também será um teste para inspirar mudanças duradouras no modo como vivemos e experimentamos megaeventos globais, demonstrando que é possível combinar excelência esportiva com responsabilidade ambiental e inclusão social.| acesse ❯
O ENIGMA DO AZUL NA NATUREZA: DESVENDANDO A IRIDESCÊNCIA
Dia 17/julho/24 em Sala V
    Você já se perguntou sobre a origem das cores que percebemos ou já ouviu falar da iridescência?   Apesar de estar presente no céu e no mar, o azul é escasso na natureza, mas por que? Será que essa cor acarreta alguma desvantagem? Vamos explorar juntos os mistérios por trás do raro e fascinante azul na natureza e o incrível fenômeno da iridescência!  Sarah Vitória B. Carvalho e Gildo Girotto Júnior      A luz solar abrange todo o espectro visível, além de comprimentos de onda invisíveis para nós. As substâncias coloridas absorvem certos comprimentos de onda e refletem outros. Quando observamos algo azul, é porque a luz refletida possui um comprimento de onda entre 450 e 495 nm. Curiosamente, muitas das tonalidades azuis na natureza não são resultado de pigmentos, mas sim de um fenômeno óptico intrigante chamado iridescência.[2-7]     Das mais de 280 000 espécies de plantas com... | acesse ❯
Maria Firmina dos Reis
Dia 16/julho/24 em Mulheres na Filosofia
Maria Firmina dos Reis, nascida em São Luís do Maranhão em 11 de março de 1822 (?) e falecida em Guimarães, Maranhão, aos 95 anos, foi uma figura pioneira da literatura brasileira. Filha bastarda criada em uma família com recursos limitados, sua infância foi marcada pela perda dos pais aos cinco anos de idade. Essa perda a levou a se mudar para a casa da tia em Viamão, no mesmo estado, onde possivelmente encontrou um ambiente mais propício para o desenvolvimento de seus estudos. Ela não recebeu educação formal, algumas fontes indicam que foi autodidata, enquanto outras mencionam o suporte de familiares, como seu primo Francisco dos Reis, em sua educação. Desde cedo, Firmina dos Reis demonstrou grande interesse pela leitura, dominando não apenas a literatura nacional, mas também portuguesa e francesa. Esse conhecimento a conduziu à carreira de professora, alcançando a Cadeira de Instrução Primária em Guimarães em 1847, onde... | acesse ❯
Let me solve it
Dia 16/julho/24 em Zero
Tudo começou em meados de 2020, com o início da pandemia uma colega de doutorado me pede ajuda para criar uma versão digital do material fraction strips. Daí eu como sempre, gosto de explorar as possibilidades, decido propor um modo hard dessa atividade, reduzindo a quantidade de informações e oferecendo algumas relações geométricas que permitem encontrar o valor das frações. A proposta era interessante, mas para testar sua eficácia com alunos do Ensino Fundamental Anos Finais decidimos lançar ela em um grupo da Unicamp como "desafio" e ver se universitários de uma das melhores instituições do país conseguiram entender aquela dinâmica (se eles não conseguissem, seria um indicativo de que exageramos na proposta). O resultado deu tão certo que passou a ser uma ação regular, todo fim de semana postava três novos desafios 🙂 Foram três anos postando desafios regularmente no grupo da Unicamp, com o passar do tempo esse pseudo-projeto... | acesse ❯
Você enganaria seu Personal Trainer? // parte 4
Dia 13/julho/24 em Zero
Dando sequência para esta trajetória de narrativas sobre a escolha de admitir que os discentes alcancem o conceito máximo nas disciplinas sem realizarem avaliações escritas em sala de aula. Na parte 3 contei sobre como foi o planejamento do 1o semestre de 2023 e sua execução, e agora contarei como foi o planejamento do 2o semestre de 2023 e sua execução. Neste semestre decidi experimentar reproduzir o mesmo planejamento de avaliações por atividades tanto para as turmas dos técnicos como para a graduação. Ainda que das minhas turmas eu tinha 2 de 2 créditos (Matemática VI e VII), 2 de 4 créditos (Matemática III e IV) e 1 de 6 créditos (Pré-Cálculo). Na real, eu achava que isso seria muito pesado para as turmas de 2 créditos (mas meio que deu certo). Minha proposta foi planejar o semestre para 15 semanas de aulas, dividindo a primeira parte em 6 semanas e a... | acesse ❯
Invocando um dragão na primeira rodada!
Dia 03/julho/24 em Zero
Bom, primeiramente deixe-me explicar o que é o famoso (nem de longe) "jogo dos dragões". O jogo dos dragões é um jogo de cartas que envolve invocar dragões para lutar contra os outros dragões. Existem dragões de 6 elementos diferentes: Fogo, Água, Terra, Metal, Ar e Trevas. Além disso, os dragões estão divididos em 5 níveis, que vão do 1 até o 5. Considerando os elementos e os níveis temos 30 dragões diferentes, com três cópias de cada um deles, totalizando 90 cartas. O jogo começa colocando o baralho (embaralhado) no meio da mesa, e cada jogador saca 6 cartas. O primeiro jogador então precisa descartar uma carta da sua mão, colocando-a virada para cima no seu cemitério, e sacando uma carta do topo do baralho ou do topo do cemitério de algum dos outros jogadores (mas nesse caso ainda encontram-se vazios). Se o jogador tiver duas ou três cartas iguais em mãos (isto é, dragões... | acesse ❯
SUPERHIDROFOBICIDADE EM PLANTAS   
Dia 02/julho/24 em Sala V
    Você já percebeu como algumas plantas têm folhas que parecem não se molhar, mesmo sob condições de chuva forte? Quem tem horta ou jardim deve ter notado que as folhas das plantas se comportam de forma peculiar. Mas, por que será que algumas formam gotículas quase esféricas enquanto outras se molham por completo? E por que algumas, como as folhas de lótus, permanecem praticamente secas? Qual a razão para isso ocorrer? Vamos investigar a ciência envolvida nessa propriedade e suas aplicações inovadoras.   Sarah Vitória B. Carvalho e Gildo Girotto Júnior      A maneira mais utilizada para se obter informações sobre a interação da água com uma superfície é por meio da medição do ângulo de contato de uma gota sobre ela. Se o ângulo de contato entre a gota e a superfície estiver entre 90° e 150° ela é considerada hidrofóbica. Para ângulos superiores a 150°, é tida como... | acesse ❯
Buscando a bússola
Dia 02/julho/24 em Vértice Sociológico
Esta postagem é uma revisão de algumas sugestões que publiquei no blog "A vida ṕública da sociologia" em 2016.| acesse ❯
Você sabia que 1 de julho é o dia da vacina BCG?
Dia 01/julho/24 em EMRC
A história da BCG Você muito provavelmente tem, ou conhece quem tenha uma marquinha de cicatriz no braço direito, sinal de que você tomou a vacina BCG, sigla para Bacilo de Calmette e Guérin. Mas calma! Essa não é uma “doença nova ou desconhecida”, é apenas o sobrenome dos pesquisadores que criaram a vacina para a tuberculose. A história da vacina BCG começou em 1906 com os pesquisadores franceses Jean-Marie Camille Guérin e Albert Calmette tentando criar uma vacina para prevenir casos de tuberculose em humanos. A doença é transmitida pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que também é conhecida como Bacilo de Koch, em homenagem ao pesquisador Robert Koch, que descobriu a bactéria em 1882. Para os mais curiosos, esse nome bacilo vem da forma que a bactéria tem e por isso que muitas vezes é usado como sinônimo ao se falar do Mycobacterium tuberculosis. Em 1919, Calmette e Guérin conseguiram terminar o... | acesse ❯
Comida e Economia: Comida é Afeto
Dia 30/junho/24 em Sobre Economia
Por: Valter Palmieri Junior | acesse ❯
Nós precisamos viralizar?
Nós precisamos movimentar todo o nosso esforço na divulgação científica para viralizar? Essa é uma defesa da recuperação das possibilidades perdidas ao fixarmos nosso olhar, na divulgação científica, apenas para o conteúdo que advém das mídias sociais| acesse ❯
Parabéns, IAC! 137 anos de Inovação e Excelência na agricultura tropical
Dia 27/junho/24 em Descascando a Ciência
Instituto Agronômico lança Podcast para comemorar 137 anos de pesquisa e transferência de tecnologia para sociedade| acesse ❯
‘Caiçara’, o curta inspirado na colônia de pescadores mais antiga do Rio de Janeiro
Dia 27/junho/24 em Um Oceano
“Caiçara”, de Oskar Metsavaht, recebeu menção honrosa no Festival de Cinema Itinerante da Língua Portuguesa de 2023. Foto: Frame Om.art Para muitas pessoas que conhecem a cidade maravilhosa, deparar-se com a presença de uma colônia de pescadores no posto seis da orla de Copacabana, uma das regiões mais caras da cidade, pode causar espanto ou passar despercebido, em meio a tantas construções suntuosas. O que poucos sabem é que essa colônia de pescadores, conhecida como Z-13, existe antes da zona sul ser atração turística, sendo a mais tradicional do Rio e uma das mais antigas do Brasil, com mais de cem anos de história. Esse símbolo de resistência caiçara não só deixou muitas pessoas surpresas, como também inspirou Oskar Metsavaht - Embaixador da Boa Vontade da Unesco para Sustentabilidade e Embaixador da Unesco para a Década do Oceano 2021-2030 - a produzir o curta-metragem ‘Caiçara’, o qual foi filmado na Z-13. O... | acesse ❯
Akiko Yosano 与謝野 晶子
Dia 26/junho/24 em Mulheres na Filosofia
No imperdível verbete desta semana, você vai conhecer a vida e a obra de Akiko Yosano, cujo nome de nascimento era Shō Hō ou Shō Ōtori, uma poeta, escritora, tradutora, crítica e educadora, figura proeminente na literatura japonesa do século XX. Nascida em Sakai, cidade portuária ao sul de Osaka, em 1878, ela cresceu em uma família próspera de comerciantes. Desde jovem, demonstrou grande interesse pela leitura, frequentando a biblioteca do armazém de doces de seu pai, onde lia e estudava entre suas obrigações familiares, o que fez com que, aos quinze anos, ela já conhecesse importantes obras e fosse versada na literatura japonesa clássica. Em 1901, aos vinte e três anos de idade, ela publicou a coletânea "Midaregami" [Cabelos revoltos], uma obra que capturou a atenção do público ao explorar temas como a paixão, a sensualidade e a individualidade  femininas através de tankas, forma poética tradicional japonesa. Mas além de... | acesse ❯
Novo Plano Clima: um passo para a frente, dois para trás
Dia 21/junho/24 em Natureza Crítica
O recente anúncio do novo Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima) pelo governo federal brasileiro marca um avanço notável na agenda climática do país. Instituído inicialmente em 2009, o plano foi retomado em 2023, após um período de negligência pelo governo anterior. No entanto, embora haja aspectos promissores na nova proposta, também existem preocupações que merecem atenção. Uma das características mais notáveis do novo Plano Clima é seu enfoque na colaboração entre diferentes níveis de governo e setores da sociedade, um esforço coletivo para coordenar ações de adaptação às mudanças climáticas em nível nacional. Este tipo de federalismo climático é essencial em um país tão diverso quanto o Brasil, onde as realidades e desafios variam significativamente entre as regiões. A ministra Marina Silva destacou a importância de considerar as especificidades de cada localidade na elaboração de estratégias de combate às mudanças climáticas. Este olhar atento às necessidades locais pode aumentar... | acesse ❯
AS PLANTAS SE COMUNICAM? 
Dia 20/junho/24 em Sala V
Você já se perguntou se as plantas conseguem se comunicar entre si, como os animais fazem?      Será que as plantas realmente 'falam'? E se sim, o que elas têm a dizer umas às outras? Por que isso é importante para nós? Há mais de quatro décadas, cientistas têm investigado a intrigante possibilidade de que as plantas possam se comunicar. Através de sinais químicos, elétricos e até mesmo acústicos, as plantas parecem compartilhar informações vitais sobre seu ambiente. Neste texto, exploraremos as descobertas fascinantes sobre a comunicação vegetal, como e por que as plantas se comunicam, e a relevância desse comportamento para a ecologia e a agricultura.  Sarah Vitória e Gildo Girotto Júnior      O tema da comunicação entre plantas é bastante polêmico no meio acadêmico e, até recentemente, não havia um consenso claro sobre sua existência. No entanto, estudos científicos recentes têm demonstrado que, sim, as plantas conseguem se comunicar. ... | acesse ❯
Existe Conexão Entre o amor e o fortalecimento do Sistema Imunológico?
Dia 12/junho/24 em Quimikinha
O amor é uma das experiências mais intensas e transformadoras na vida de uma pessoa. Muito se fala sobre os efeitos emocionais de se apaixonar, mas a ciência está começando a revelar que o amor também pode ter impactos profundos na nossa saúde.  Recentes estudos sugerem que o amor romântico pode influenciar a maneira como nosso corpo combate vírus e infecções, ativando certos genes do sistema imunológico [1].  Como foi feita essa pesquisa? Para entender o que ocorre quando alguém se apaixona, cientistas realizaram um estudo de dois anos com 47 jovens mulheres, todas recém-iniciadas em novos relacionamentos, mas ainda não apaixonadas. Os critérios de participação incluíam ser heterossexual, não estar grávida ou amamentando, não fumar, não tomar medicamentos que afetassem o sistema imunológico, cardiovascular ou psiquiátrico, e planejar permanecer na cidade por pelo menos seis meses.No início do estudo, as participantes responderam a um questionário online e forneceram uma amostra de sangue. Durante os... | acesse ❯
Se eu fosse invadir a Terra...
Dia 11/junho/24 em Zero
Era uma aula de matemática como outra qualquer no dia de Emanuelly, sem que realmente houvesse uma deixa nos conceitos ou exemplos para que assuntos mais aleatórios surgissem. Mas ela sabe que para muitos alunos, seus professores são os adultos com quem mais interagem durante a semana, e justamente por isso, a atenção dada à turma deve ir além de uma preocupação na aprendizagem de conceitos da sua disciplina. Pois em sua visão pedagógica, a educação inicia-se do cuidado e carinho, que propiciam cenários possíveis para a aprendizagem, e se essa posição não for ocupada por professores, provavelmente será ocupada pelo mundo. Eis que Gustavo, um aluno bastante comunicativo, pergunta algo que toma a atenção de toda a sala. "Professora, como você acha que seria uma invasão alienígena?" Emanuelly para, respira, e toma coragem para explicar, pois embora este fosse um assunto para o qual ela já se dedicou a pensar... | acesse ❯
Patricia Hill Collins
Dia 11/junho/24 em Mulheres na Filosofia
No mais novo verbete da Enciclopédia Mulheres na Filosofia, você vai saber mais sobre a vida e a obra de Patricia Hill Collins, uma importante escritora e professora universitária americana de sociologia da Universidade de Maryland, Estados Unidos. Ela nasceu em 1948 na Filadélfia (Pensilvânia). Filha única de pais da classe média trabalhadora, Hill Collins sempre estudou em escolas públicas. Em 1965, iniciou seus estudos em Sociologia na Universidade de Brandeis (Massachusetts). Posteriormente, cursou seu mestrado na Universidade de Harvard e o doutorado também na Universidade de Brandeis. De 1982 a 2005 atuou no departamento de Estudos Afro-Americanos da Universidade de Cincinnati, mas desde 2005 integra o departamento de Sociologia da Universidade de Maryland. Ao longo de sua trajetória, Patricia Hill Collins se dedicou aos estudos de raça, gênero, interseccionalidade, teoria crítica, teoria social e pensamento feminista. Entre as principais obras de Hill Collins destacadas no verbete escrito por Dulcilei da... | acesse ❯
Incêndio no verão de 1984
Dia 08/junho/24 em Vértice Sociológico
Na última postagem deste blog, escrevi brevemente sobre a minha relação com a Biblioteca Estadual Celso Kelly. À medida que eu descobria novas informações sobre aquele prédio, aumentava a minha pretensão de relatar as consequências do incêndio ocorrido em 1984. A geração nascida no início da década de 1990 testemunhou alguns desastres nos edifícios públicos do Rio de Janeiro. Houve o alagamento da Biblioteca Nacional (2012/2016), o incêndio do Museu Nacional (2018), o abandono das obras do Museu da Imagem e do Som, obra cuja pedra fundamental foi lançada em janeiro de 2010 e hoje sobraram apenas escombros em Copacabana. Em São Paulo, um laboratório do Butantan foi atingido por um incêndio (2010), outras chamas destruíram um auditório no Memorial da América Latina (2013) e o Museu da Língua Portuguesa (2015). Restringi a lista a alguns incidentes nas duas maiores cidades do país. Antes de todos esses acontecimentos trágicos, a biblioteca... | acesse ❯