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Últimos posts na rede Blogs Unicamp:
“Antes do Bisturi: O Poder da Ciência no Tratamento da Artrose do Quadril e Joelho”
A artrose do quadril e do joelho é uma das principais causas de dor crônica e incapacidade em adultos, afetando cerca de 528 milhões de pessoas em todo o mundo, apresentando um aumento de 113% desde 1990. Embora os procedimentos cirúrgicos, como a artroplastia, sejam extremamente eficazes em casos avançados, a medicina baseada em evidências, nos mostra que o tratamento não cirúrgico deve ser a base terapêutica inicial e contínua para a maioria dos pacientes.
🔬🧪 O que a ciência atual recomenda?
As diretrizes internacionais da Osteoarthritis Research Society International (OARSI), publicadas em 2019, representam um divisor de águas na abordagem não cirúrgica da osteoartrite. Com base em revisões sistemáticas e meta-análises robustas, o documento propõe um algoritmo prático e centrado no paciente para o tratamento da artrose de joelho e quadril.
🧠 1. Educação do Paciente: A pedra fundamental
A informação é terapêutica. Explicar ao paciente o curso natural da doença, os fatores... | acesse ❯
Pesquisa indica que brasileiros consideram mudar hábitos pela saúde do oceano, mas minoria age em sua defesa
“Amamos o que nos surpreende e protegemos o que amamos”, a frase atribuída ao documentarista e inventor do equipamento de mergulho autônomo, Jacques Cousteau (1910-1997), inspira esforços de aproximar a sociedade do oceano. A nova pesquisa de percepção de brasileiros sobre o oceano indica que ainda faltam esforços para que a disposição em mudar comportamentos em defesa do oceano se transforme em ações efetivas.
Divulgada nesta terça (10), a pesquisa “Oceano sem mistérios” realizou 2 mil entrevistas com pessoas de todas as regiões do país, e mostra que 87,6% estão dispostos a adotar hábitos mais sustentáveis, apesar de apenas 7% terem se envolvido em ações de preservação no último ano. Quando comparada à primeira pesquisa, de 2022, houve melhora de 5,4 pontos percentuais na disposição.
“Essa grande lacuna entre a vontade e a ação é onde temos que trabalhar forte por meio do engajamento. O que vimos é que quanto maior a... | acesse ❯
RASTREANDO O ESTANHO: transição energética e caminhos possíveis para uma exploração responsável da cassiterita no Brasil
“RASTREANDO O ESTANHO: transição energética e caminhos possíveis para uma exploração responsável da cassiterita no Brasil” é uma série de duas reportagens feitas a partir do núcleo de pesquisa do projeto “CRAFTing Responsible Tin: A Path to Ethical and Sustainable Mining Practices in the Brazilian Amazon". O projeto é financiado pela European Partnership For Responsible Minerals (EPRM) e é uma parceria entre a Unicamp, a ONG Association for Responsible Mining (ARM) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). A primeira reportagem, dividida em dois posts, abordará a cadeia produtiva do estanho e como o Brasil está inserido nela.
Parte 1: A importância industrial do estanho
Por Yama Chiodi
Um elemento relativamente inesperado ganha importância diante dos processos de descarbonização. Utilizado em ligas metálicas desde a antiguidade, o estanho é componente essencial na fabricação de placas solares e baterias, razão pela qual sua produção se tornou importante no debate sobre transição energética. Estudar sua... | acesse ❯
Trotula
No novo verbete da Enciclopédia Mulheres na Filosofia, Karine Simoni apresenta-nos Trotula de Salerno, uma médica do século XI. A autora explora no verbete os debates sobre a identidade e a autoria de Trotula, bem como seu papel na Escola Médica de Salerno e a relevância de seus escritos para a história da obstetrícia, da ginecologia e da saúde da mulher. Além disso, Simoni aborda a presença de Trotula em diversos textos e citações históricas, sua influência na medicina medieval e as incertezas sobre informações biográficas devido à fragmentação de registros. A difusão e o apagamento da obra de Trotula ao longo dos séculos também é um debate apresentado pela autora, que indica a reatribuição dos textos de Trotula a autores masculinos e os esforços que têm sido feitos para recuperar sua figura histórica.
O verbete está imperdível! Acesse aqui o verbete e aqui a entrevista com a autora.
Sobre a autora... | acesse ❯
Show de drones homenageia o oceano com organismos marinhos
Nice (França) está em festa. A cidade mundial do oceano, recebe as duas maiores conferências do oceano do mundo, ambas organizadas pelas Nações Unidas: a One Ocean Science (concluída no último dia 6) e a Conferência do Oceano das Nações Unidas (UNOC3), que começou hoje (9).
Para celebrar o Dia Mundial do Oceano, o presente no último sábado (7) foi um show de drones inédito, o maior já registrado na Europa, com 2025 drones. A Promenade dos Ingleses, principal calçadão de Nice, estava concorrida. Logo depois de escurecer, com sol alto de verão, os mais de 150 mil presentes se emocionaram com um espetáculo que, junto com trilha sonora, pintou o céu, em perfeita sintonia, com algas, peixes, cavalos-marinhos, conchas, baleias e golfinhos saltando a linha d’água, corais e outros organismos marinhos.
Festival de drones durante a One Ocean Science, em Nice (França). Créditos: Germana Barata/ Ressoa Oceano
O show terminou com a... | acesse ❯
Oceano Fashion Week! Cientista também tem estilo!
Hoje terminou o primeiro congresso científico sobre oceano organizado pelas Nações Unidas, em Nice (França), o Congresso One Ocean Science (OOS). De 3 a 6 de junho, mais de 2 mil cientistas de 120 países se reuniram para divulgar resultados de pesquisa e debater temas urgentes para a saúde do oceano e, portanto, da humanidade.
Geralmente, as pessoas tendem a pensar que cientistas são pessoas sérias e formais, e, vamos combinar, o mar não está para peixes quando se trata de pesquisar o presente e o futuro do oceano. Os problemas são urgentes e pedem ações imediatas, o que justifica o tamanho do congresso de especialistas de 120 países que nesta semana de trabalhos e debates intensos.
No entanto, durante os intervalos entre tantas palestras, conferências e mesas redondas foi possível vivenciar o amor de cientistas pelo oceano e seus organismos. Bolsas, camisetas e camisas, saias e bijuterias em cena, com muita... | acesse ❯
Labirinto e RAFeCT promovem evento online sobre blogs e ciência
Evento online: Blogs, Ciências e Socioantropologias
🗓 Quinta-feira, 12 de Junho de 2025
🕑 18:30–20:30 (horário de Brasília)
📍 Local: link para o Google Meets
Temos o prazer de anunciar um evento online, “ Blogs, Ciências e Socioantropologias”, organizado conjuntamente pelo Labirinto (Laboratório de estudos socioantropológicos sobre tecnologias da vida, NUDECRI - Unicamp) e pela RAFeCT (Rede Latinoamericana de Antropologia Feminista das Ciências e Tecnologias).
Esta mesa online reúne pesquisadores que mantêm blogs como parte de seus trabalhos de pesquisa, ensino, extensão e comunicação, e tem como objetivo discutir a utilização desta ferramenta em ambientes acadêmicos.
Por meio de apresentações rápidas (10 minutos cada), cinco palestrantes, da Unicamp e da Universidade de Toronto, compartilharão suas experiências com a manutenção de blogs e as potências e limitações do uso dessa ferramenta para auxiliar a produção de conhecimento científico.
O evento enfatizará a importância de criar e manter espaços de maior liberdade criativa para comunicação científica, bem como estratégias... | acesse ❯
Cultura oceânica invade a cidade francesa de Nice para receber cientistas de todo o mundo
Famosa por suas praias e prédios charmosos, a Costa Azul da França recebe entre os dias 3 e 6 de junho dois mil cientistas especializados nas mais diversas áreas do oceano. E a imersão, literalmente, começa no aeroporto, nas estações de trem, metrô ou ônibus. Isso porque há cartazes espalhados falando do primeiro congresso científico sobre oceano organizado pelas Nações Unidas. No trajeto para a cidade de pouco mais de 300 mil habitantes, se ouve a vocalização de golfinhos e gaivotas e o som tranquilizador das ondas batendo na praia.
Trecho de sons do oceano, disponível no transporte público de Nice, leva cultura oceânica pra população. Credito: Ressoa Oceano
Nice vai além, não apenas para dar as boas vindas para especialistas de mais de 100 países, incluindo o Brasil, mas também convidando a população a visitar gratuitamente a La Baleine (A Baleia) exposição com mais de 600 pôsteres com resultados de pesquisa... | acesse ❯
Sopros de outros tempos e espaço: como foi participar de uma conferência de zines
Nasci no final da década de 1980. Dentro da convivência intergeracional do nosso laboratório, sou uma das mais velhas. Compartilho com algumas colegas algo que as mais jovens não viveram: um mundo pré-internet, e a experiência da primeira internet, que é muito, muito diferente desta que temos hoje. Não tenho outro jeito de começar esse texto sem ser assim, nostálgica, porque foi desse jeito que me senti quando um pacote grande e pesado finalmente chegou nas minhas mãos, vindo dos correios com remetente do Canadá. O que tinha em minhas mãos era literalmente um congresso internacional no formato de zines.
Já escrevi outras vezes aqui sobre atividades do laboratório com zines. Conheci os zines no movimento punk, quando era adolescente. Para a ética punk de ajuda mútua e faça-você-mesmo, o zines sempre foram modos de fazer comunidade, contar novidades, espalhar a palavra da autonomia. Naquela época, vivíamos num mundo de internet... | acesse ❯
“Do smart ao scrap”, a rede de telecomunicação do futuro carrega um paradoxo ambiental
Por Thais Lassali
Quando se fala no impacto ambiental dos smartphones, comumente o debate se concentra na materialidade dos aparelhos que cabem na palma da nossa mão: quais são os recursos necessários para eles serem produzidos, de onde vem os componentes eletrônicos que os constituem e para eles onde vão após serem descartados. Pouco se discute, porém, sobre as infraestruturas (menos palpáveis para nós) que sustentam as redes de telecomunicação que permitem com que eles funcionem. Tais infraestruturas vão muito além dos aparelhos. Elas incluem torres, antenas, serviços de resfriamento, sistemas de energia, dentre outros. São justamente tais infraestruturas que normalizaram com termos como 3G, 4G e 5G no nosso cotidiano. Cada uma dessas siglas diz respeito a diferentes tecnologias de acesso à rede celular, correspondendo, respectivamente, a diferentes gerações de padrões de tecnologias de rede móvel. Mas você já se perguntou o que acontece com a infraestrutura necessária para nutrir... | acesse ❯
O oceano vai invadir as escolas — e de um jeito bom
Por Monique Torres
O mar brasileiro tem mais de 5,7 milhões de km² de extensão, segundo a Marinha do Brasil. E 17 dos 27 estados brasileiros têm contato direto com o oceano — seja por meio da alimentação, da renda, das práticas religiosas, culturais, artísticas, dos esportes e da educação. Sem contar os benefícios intangíveis, mas fundamentais para a sobrevivência humana, como a regulação da temperatura, a produção de metade do oxigênio que respiramos e o ciclo da água.
Por isso, é impensável que a população brasileira não conheça aspectos básicos sobre esse ecossistema: sua importância, biodiversidade e ameaças. Afinal, só cuidamos daquilo que conhecemos. É como viver em uma casa e não saber quais plantas crescem no próprio quintal. Nesse contexto, a cultura oceânica tem ganhado destaque, especialmente com a Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável (2021–2030), promovida pela ONU.
A cultura oceânica (ou ocean literacy, em inglês) surgiu entre... | acesse ❯
“Mantenha fora do alcance das crianças”: medicamentos antipsicóticos, infâncias e uma pesquisa em andamento
Texto de Luís Philipe Nagem Lopes.Este texto faz parte da sessão “seguindo o fio” do blog do Labirinto, em que fui convidado por uma amiga muito querida, Fernanda Mariath, a apresentar minha pesquisa de doutorado em andamento. Sou farmacêutico e os medicamentos estão no meu campo de visão desde 2016, quando iniciei a graduação. Porém, essa não é uma especificidade de profissionais de saúde: todas as pessoas lidam, direta ou indiretamente, com os medicamentos diariamente. No Brasil, tal fato está materializado na estimativa de que 9 a cada 10 pessoas se automedicam.
Nas infâncias, porém, os medicamentos são objetos de cautela. As bulas são explícitas na recomendação de que “todo medicamento deve ser mantido fora do alcance de crianças”. Todavia, a depender do contexto, outras farmaco-lógicas podem operar. Este é o caso dos antipsicóticos para crianças no espectro autista, que têm como principal representante a risperidona. Esses medicamentos, desde os anos... | acesse ❯
Jessica Benjamin
O novo verbete da Enciclopédia, escrito por Virginia Costa, nos apresenta Jessica Benjamin, uma teórica social e psicanalista conhecida por suas contribuições à psicanálise relacional, feminismo e teoria crítica. Benjamin foi influenciada pela Teoria Crítica, psicanálise, feminismo e marxismo hegeliano. Sua obra aborda temas como reconhecimento mútuo, intersubjetividade, dominação de gênero e a crítica à racionalidade masculina. Ela questiona a polaridade de gênero e a falsa diferenciação edípica, propondo uma ética da reconciliação baseada na mutualidade e na tensão entre amor e agressividade. Um de seus principais livros é o "The Bonds of Love" (1988), no qual ela desenvolve uma teoria do reconhecimento mútuo e critica a racionalidade instrumental. Outras obras incluem "Like Subjects, Love Objects" (1995), "Shadow of the Other" (1998) e "Beyond Doer and Done To" (2017), onde ela aprofunda suas reflexões sobre intersubjetividade, diferença sexual e terceiridade. Benjamin é cofundadora da International Association for Relational Psychoanalysis and... | acesse ❯
A governança da C&T como uma arena arena de interface entre saberes, tecnologias e políticas públicas
Por Thais Lassai
O que é governança? E como refletir sobre governança da ciência e da tecnologia? A conversa que recentemente tivemos com Arquimedes Paiva aponta uma das possíveis compreensões sobre esse termo. Ainda assim, esse é um conceito profundamente debatido pelos Estudos Sociais da Ciência e Tecnologia, que nos oferecem ainda mais possibilidades para ele. No dia 9 de maio, o Departamento de Política Científica e Tecnológica e o Programa de Pós-Graduação em Política Científica e Tecnológica da Unicamp receberam o pesquisador Maurício Berger para um seminário justamente sobre esse assunto, intitulado “Coprodução da interface ciência-política: governança, autoridade e políticas da evidência”. Berger é doutor em ciências sociais e atua como Investigador Adjunto do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET) no Instituto de Estudios en Ciencia, Tecnología, Cultura y Desarrollo da Universidad Nacional de Rio Negro (CITECDE - UNRN).
Em seu seminário, Berger apresentou aos presentes um amplo e... | acesse ❯
Resenha em cápsula (V): Alfabeto das colisões
Resenha em cápsula (V): Alfabeto das colisões.| acesse ❯
Divulgação científica e a importância do CNPq na governança da ciência brasileira - uma conversa com Arquimedes Paiva
Por Thais Lassali
Nos mais diversos âmbitos acadêmicos, tem se tornado cada vez mais comum os debates sobre a importância da divulgação científica (DC) para a popularização do conhecimento produzido dentro das universidades. A partir disso, esse conceito acabou se tornando mais presente no cotidiano acadêmico, sendo alvo do interesse de grupos de pesquisa, de pesquisadores e, claro, de agências de fomento. É justamente sobre a atuação dessas últimas, mais especificamente sobre a do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que se debruça o artigo “Dinâmicas da pesquisa em divulgação científica no Brasil: trajetórias e carreiras”, de Arquimedes Belo Paiva e Marko Monteiro, respectivamente, membro e líder do GEICT. Além disso, Paiva atualmente exerce a função de Gerente de Plataformas e Serviços Digitais junto à Diretoria de Análise de Resultados e Soluções Digitais (DASD) do próprio CNPq.
Em entrevista ao Blog do GEICT, Paiva explicou que o artigo tem como... | acesse ❯
Resenha em cápsula (IV): O polímata
Resenha em cápsula (IV): O polímata.| acesse ❯
É óbvio, mas está errado!
Era uma sexta-feira comum na vida de Emanuelly, quando ao terminar o que planejou para sua aula um pouco mais cedo do que esperava, perguntou se dentre os exercícios das listas que ela passa, havia algum em especial que a turma gostaria que fosse feito na lousa. Um aluno então pede para fazer um exercício sobre a dedução do valor da função seno para qualquer ângulo, e a professora foi ao quadro mostrar como "imaginava" ser esta resolução. Ela começa desenhando um triângulo equilátero de lado 1, pois como estaremos tratando de ângulos, este triângulo será semelhante a qualquer outro triângulo equilátero independente do valor dos lados, e escolher lado 1 deveria facilitar os cálculos seguintes.
Após desenhar o triângulo equilátero, ela dividiu-o no meio, traçando a bissetriz daquele ângulo. Isto divide o ângulo em duas partes iguais, formando então dois triângulos retângulos de hipotenusa 1 e cateto 1/2. Usando o... | acesse ❯
Apesar e através: a racialização durante o processo de proletarização do Brasil e da África do Sul
Por: Murilo Marinho Junior
Apesar e através: a racialização durante o processo de proletarização do Brasil e da África do Sul| acesse ❯
Sandra Harding
No novo verbete da Enciclopédia, a autora Maria Soares apresenta-nos Sandra Harding, uma filósofa feminista estadunidense (1935-2025) conhecida por suas contribuições para as epistemologias feministas, teoria da perspectiva (standpoint theory), filosofia da ciência feminista e estudos pós-coloniais. Formada em Letras, trabalhou como professora e assistente jurídica antes de se dedicar ao doutorado em filosofia, focando na epistemologia naturalizada de Willard van Orman Quine. Sua aproximação com o feminismo se deu através do debate gerado pelo movimento social de mulheres acadêmicas que questionavam a neutralidade da ciência. Ao longo de sua carreira, Harding publicou e organizou diversas obras sobre feminismo, pós-colonialismo, ciência e sociedade. Atuou como professora em universidades, consultora para a ONU e coeditora de revistas acadêmicas. Recebeu prêmios importantes por seu trabalho e é considerada uma referência fundamental nos estudos de ciência e epistemologias feministas.
Venha conhecer mais sobre essa pensadora! Acesse o verbete aqui e a entrevista aqui!
Sobre a... | acesse ❯
Ataque ao tronco da pirâmide
No final de uma manhã de terça-feira chuvosa, a professora Emanuelly começa sua aula de Matemática para uma turma do Ensino Médio Técnico. Percebendo a agitação dos alunos ela teve a 'brilhante' ideia de dar bexigas para eles encherem, pensando que assim ficariam em silêncio enquanto usam o ar dos pulmões para enchê-las em vez de falar... essa não foi uma boa ideia, pois alguns instantes depois começou uma espécie de sinfonia balônica, com bexigas esvaziando, outras estourando e outras esfregando fazendo sons graves.
Nessa aula ela propôs tratar sobre o Princípio de Cavalieri para Sólidos (alguns textos que podem te ajudar a entender melhor este conceito: Pepino de Cavalieri, O dia que conheci M³. Cavalieri, Princípio de Cavalieri e volumes de sólidos). Até ai não foi muito difícil, pois a algumas aulas ela tratou deste mesmo princípio para figuras planas, assim traçando um paralelo entre a ideia que valia para... | acesse ❯
Blog do GEICT abre chamada para o Dossiê Inteligência Artificial
Fonte: Freepik.
Filtros que geram imagens no estilo de grandes estúdios de animação, algoritmos de recomendação nas redes sociais, softwares de análise cada vez mais presentes no judiciário brasileiro e o destaque constante de empresas de tecnologia no noticiário político internacional mostram como termos como “algoritmos” e “inteligência artificial” se tornaram parte do vocabulário cotidiano. Dessa forma, os debates ao redor das IAs têm se tornado cada vez mais importantes e mais urgentes. Cientes disso, os estudos sociais de ciência e tecnologia abordam esses fenômenos de maneira crítica, apontando para as controvérsias associadas ao estabelecimento dessas tecnologias, questionando as estruturas e os processos sócio-técnicos que possibilitam seu estabelecimento como tecnologia de ponta, bem como os modelos de negócio envolvidos em sua publicização.
As IAs não são um fenômeno neutro ou inevitável, mas sim uma criação sócio-técnica que participa, coproduz e condiciona as dinâmicas de poder, desigualdade e controle presentes nas sociedades. Assim,... | acesse ❯
Novas Perspectivas no Tratamento Intra-Articular da Osteoartrite do Joelho
A osteoartrite do joelho é uma doença crônica que causa dor e desgaste articular, e os tratamentos intra-articulares buscam aliviar os sintomas de forma localizada. Entre os mais utilizados estão os corticosteroides e o ácido hialurônico, este último com benefícios que vão além da lubrificação, incluindo efeitos anti-inflamatórios e protetores da cartilagem. As formulações de ácido hialurônico variam em peso molecular, concentração e presença de aditivos como sorbitol, influenciando na eficácia clínica. Novas terapias, como o plasma rico em plaquetas, concentrado de medula óssea e células-tronco, estão sendo estudadas, mas ainda carecem de evidências sólidas. Apesar do entusiasmo com opções inovadoras, é essencial avaliar cuidadosamente seus custos, riscos e benefícios, lembrando que o efeito placebo é significativo nesse tipo de intervenção.| acesse ❯
Resenha em cápsula (III): O Brasil não cabe no quintal de ninguém
Resenha em cápsula (III): O Brasil não cabe no quintal de ninguém.| acesse ❯
Os 40 anos do MCTI e do DPCT
Por Maria Clara Ferreira Guimarães, Thais Lassali e Yama Chiodi
Na última sexta, dia 4 de abril, o Instituto de Geociências (IG) da Unicamp sediou o evento “A política científica e tecnológica no Brasil”, em comemoração aos 40 anos da criação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Departamento de Política Científica e Tecnológica (DPCT).
Abertura do evento no auditório Milton Santos. Foto: Rodrigo Cabral.
O evento contou com a presença da ministra Luciana Santos, pesquisadores e pesquisadoras, representantes de órgãos vinculados à pasta e de docentes do DPCT. Na parte da manhã foi realizada uma breve abertura e a mesa intitulada "40 anos do MCTI: Institucionalização e o futuro da política científica e tecnológica no Brasil". A parte da tarde foi dedicada às quatro décadas do departamento, com a mesa “40 anos do DPCT: qual o futuro da política científica e tecnológica no Brasil?”.
Na abertura do evento, a Profa.... | acesse ❯