No dia 12 de julho de 2017, a direita abriu Champagne diante da morte jurídica do maior líder de esquerda do Brasil de todos os tempos, Luiz Inácio “Lula” da Silva. Neste momento, a justiça mostrou seus dentes, do modo como o filósofo britânico T. Hobbes (1587-1666) nos fez imaginar que é de seu feitio fazer. A besta mitológica Leviatã, comparada pelo pensador ao Estado, saiu das profundezas e exalou seu hálito na superfície: nove anos de prisão a Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, e 19 anos de proibição de assumir cargos públicos.