O capitalismo é intrinsecamente produtor de desigualdade de classe, de raça, de gênero, é o que denuncia a primeira teórica marxista a analisá-lo como sistema global: Rosa Luxemburgo (1918-1919). Autora de clássicos sobre a economia e a filosofia política, ela foi crítica à crença marxista no progresso, argumentando por uma concepção indeterminada da história em que a criatividade das massas seria o motor para formas sociais mais igualitárias. Sabendo unir teoria e prática de modo singular, ela exercitou a forma de vida filosófica em fusão com a natureza orgânica que acreditava ser a base para uma real revolução.

 

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