O Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature e as 10 mulheres laureadas até hoje

Publicado por Juliana Aguilera Lobo em

As 10 cientistas laureadas pelo Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature desde 2005

Mosaico com fotos das dez cientistas reconhecidas pelo Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature. Da esquerda para a direita, da primeira para a última fileira: Rachel Webster, Barbara Demeneix, Michela Matteoli, Cliona O’Farrelly, Susan L. Forsburg, Julie Overbaugh, Margarita Salas, Anita Corbett, Kjersti Aagaard e Vidita Vaidya. Todos os direitos reservados.

Texto escrito em parceria por Carolina Francelin e Juliana Lobo com contribuições de Gabriela Mendes.

Compor o Ciência Pelos Olhos Delas vai muito além de escrever os textos que publicamos aqui no blog e de gerenciar nossas redes sociais. A troca de experiências e de visões entre as colaboradoras é constante e, muitas vezes, sugestões de temas aparecem de uma forma muito orgânica. 

Foi assim que o presente texto surgiu – por meio de conversas e indagações entre as colaboradoras Carolina Francelin e Juliana Lobo. A Carol realiza seu pós-doutorado na Universidade do Alabama em Birmingham, EUA, onde pesquisa terapia celular para tratamento da degeneração macular relacionada à idade; a Ju, por sua vez, é aluna especial do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH/UNICAMP, e pretende prestar mestrado em Ciência Política.

Apesar de terem trajetórias bem diferentes e não estarem inseridas na mesma grande área das ciências, a Carol e a Ju dialogam bastante sobre a vida acadêmica em geral. Um dos tópicos que surgiu há algumas semanas foi a importância da mentoria na carreira de pesquisadoras e pesquisadores em formação.

Até aqui, o mérito acadêmico de um(a) professor(a) e/ou pesquisador(a) principal continua sendo avaliado pelo número de suas publicações e citações. Os índices gerados por elas facilitam a obtenção de financiamento para a pesquisa e de bolsas para os alunos e alunas de graduação e pós-graduação. 

Mas, e quanto ao processo de orientar? Em que momento a forma de orientar de um professor ou de uma professora é analisada para substanciar e reforçar a escolha de alunos, que irão confiar a esses profissionais mais experientes o progresso e o sucesso de suas vidas acadêmicas?

Quando a mentoria pode ser essencial no progresso da carreira de pesquisadoras e pesquisadores

Quando um aluno ou aluna resolve entrar no programa de pós-graduação, na maioria das vezes, ele/ela toma a mesma direção dos órgãos de fomento: visa os pesquisadores com maior número de publicações, citações e financiamento. Esses candidatos, que se submetem a uma prova específica e a uma entrevista, iniciam suas escolhas estudando linhas de pesquisa e currículos de diversos(as) pesquisadores(as), buscando atrelar a linha de pesquisa de interesse a um perfil de “chefe de sucesso” .

Em alguns casos, existe um período de estágio para que a confiabilidade seja criada, mas pouco se conversa sobre o plano de desenvolvimento da carreira do aluno. Esse estágio fica mais restrito a algumas conversas e à coleta de dados, quando presentes. 

Contudo, a relação orientador-orientando envolve muito mais do que o ensino de experimentos técnicos e escrita científica. Essa relação deve ser simbiótica, onde ambos os envolvidos precisam contribuir igualmente. O orientando entra com suas responsabilidades para desenvolver o projeto proposto, e disposição para ouvir as orientações do chefe; enquanto que o orientador deve agir em direção aos interesses do orientando, entendendo seus objetivos de carreira e contribuindo com conselhos para seu melhor desenvolvimento. 

Assim, essa relação orientador-orientando compreende e vai além do desenvolvimento de uma hipótese, de um projeto de pesquisa, ou da produção acadêmica: ela tem também a função de colaborar ou, indo mais adiante, de fundamentar o desenvolvimento da carreira e a aquisição dos objetivos de vida do aluno ou da aluna

Em artigo publicado no site da editora e revista científica Nature em junho de 2017, Adrian Lee, Carina Dennis e Philip Campbell argumentam que a função de orientar é talvez a que ganha menos atenção dentre todas as atividades desenvolvidas no campo de pesquisa do grupo. E, com isso, pouco se discute quanto à excelência da mentoria. Deste modo, com essa nova visão sobre as funções de orientadores(as) para a formação da carreira de seus alunos, a Nature lançou em 2005 o Nature Research Awards for Mentoring in Science. 

O Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature

O reconhecimento – traduzido livremente como “Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature” – é oferecido a pesquisadores(as) e professores(as) que se destacaram pelo excelente trabalho de mentoria.

A cada ano, o prêmio foca em um determinado país ou região, e as indicações específicas para 2020 funcionam da seguinte maneira: os candidatos podem ser indicados por colegas e ex-colegas ou então indicarem a si próprios; as indicações para um candidato ou candidata devem incluir relatos independentes escritos por cinco pesquisadores mentorados pela pessoa indicada, e as mentorias não podem estar ocorrendo ou ter ocorrido num mesmo período.

Desde que teve início, em 2005, a premiação reconheceu 45 cientistas, todos pertencentes às áreas das Ciências Biológicas e Exatas. Em 15 edições, 35 homens (78%) foram laureados e apenas 10 mulheres (22%) receberam a distinção, como ilustramos no gráfico abaixo:

Além disso, é importante pontuar que a premiação é dividida em duas categorias: 

  • O “Lifetime Achievement Award” (em tradução livre, “Premiação pelo Conjunto da Obra”, ou seja, um prêmio voltado a cientistas que estão em pontos mais consolidados e avançados de suas carreiras);
  • E o “Mid-career Award” (novamente, em tradução própria, “Premiação Intermediária de Carreira”, um reconhecimento destinado às e aos cientistas que estão no decorrer de suas carreiras – uma definição mais simplista seria “prêmio de meio de carreira”).

Procuramos comparar também quantos homens e quantas mulheres foram reconhecidos em cada categoria. No caso dos pesquisadores, 22 deles (63%) receberam o “Lifetime Achievement Award” e 13 (37%), o “Mid-career Award”:

Já em relação às cientistas premiadas, a situação se inverte: mais pesquisadoras receberam o “Mid-career Award” (7 das premiadas, ou 70%), e apenas 3 (30%) foram reconhecidas com o “Lifetime Achievement Award”:

Dessa forma, fica evidente não só a predominância de homens dentre os premiados, como também a maior proporção de mentores laureados com o “Lifetime Achievement Award” se compararmos com as mentoras. Acreditamos que esse dado pode se relacionar com o chamado “Efeito Tesoura”¹ observado na academia, que pode ser resumido da seguinte forma: em geral, há mais mulheres do que homens em cursos de graduação, mas, conforme a carreira acadêmica progride, essa taxa se inverte, havendo um predomínio dos homens em posições hierárquicas mais altas.

Com isso, e tendo em mente a própria natureza do Ciência Pelos Olhos Delas – que é a de celebrar e difundir a contribuição de mulheres nas diversas áreas da ciência – queremos trazer um pouco da história dessas pesquisadoras que se destacaram também pela qualidade de suas mentorias. Confira a seguir: 

As 10 cientistas laureadas

1. Rachel Webster (Australásia), em 2006

Rachel Webster foi a primeira mulher agraciada pelo Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature. Ela recebeu o Mid-career Award na segunda edição da premiação, em 2006, que focou em cientistas da região da Australásia. Rachel é docente do Instituto de Física na Universidade de Melbourne, onde ensina Astronomia. A Profa. Dra. Webster é uma distinta pesquisadora e docente há mais de 20 anos, e atualmente dirige um grupo de pesquisa em Astrofísica composto por mais de 60 pessoas.

2. Barbara Demeneix (França), em 2011

Depois de um intervalo de cinco anos, a francesa Barbara Demeneix foi a segunda mulher a receber a premiação. Assim como Rachel Webster, a Profa. Demeneix também ganhou o Mid-career Award na edição que avaliou mentores na França. Barbara é reconhecida internacionalmente pelo seu trabalho a respeito do funcionamento da tireoide e da disrupção endócrina, com uma pesquisa que se concentra na evolução da sinalização do hormônio da tireoide. A Profa. Dra. Demeneix tem 4 livros publicados em francês (2 deles traduzidos para o inglês), além de ser autora/coautora de mais de 180 artigos científicos.

3. Michela Matteoli (Itália), em 2013

Dois anos depois, em 2013, Michela Matteoli foi a terceira mulher a receber o Mid-career Award, já na edição italiana da premiação. A Profa. Dra. Matteoli é diretora da Área de Pesquisa Neurológica e do Instituto de Neurociência da Universidade Humanitas, em Milão. O foco de sua pesquisa é entender os mecanismos moleculares na base das disfunções das sinapses em doenças neurodegenerativas e psiquiátricas. Além de compor o Conselho Editorial de várias publicações científicas internacionais, a Dra. Matteoli já publicou mais de 120 artigos e revisões científicas.

4. Cliona O’Farrelly (Irlanda e Irlanda do Norte), em 2014

A primeira mulher a receber o Lifetime Achievement Award foi Cliona O’Farrelly na edição de 2014 do prêmio, que avaliou cientistas da Irlanda e da Irlanda do Norte. A Profa. Dra. Cliona O’Farrelly é docente da Escola de Bioquímica e Imunologia da Trinity College, em Dublin, e foi a primeira mulher a assumir o cargo de Chair of Fellows (cargo administrativo que denota o alto reconhecimento do trabalho da/do profissional) na instituição. O foco atual do trabalho da Dra. O’Farrelly é a imunologia humana e em como induzir respostas imunológicas com o metabolismo viral. Ela tem mais de 200 publicações científicas e em 2008 recebeu o Irish Society for Immunology Public Lecture Award (Prêmio da Sociedade Irlandesa de Imunologia), em reconhecimento às suas contribuições para a compreensão da imunologia.

5. Susan L. Forsburg (Costa Oeste dos Estados Unidos), em 2016

Em 2016, Susan. L. Forsburg foi reconhecida com o Mid-career Award na edição que se focou em mentores da Costa oeste dos Estados Unidos. Docente de Ciências Biológicas na USC – Universidade do Sul da Califórnia, sua pesquisa tem como foco o estudo de como a duplicação e a manutenção de cromossomos contribuem para a estabilidade do genoma. Além de ter artigos publicados em diversos periódicos científicos, a Dra. Forsburg já recebeu várias honrarias e premiações – em 2020 foi eleita Distinguished Professor (Professora Distinta) da USC, um reconhecimento dado a docentes cujas realizações trouxeram renome especial à instituição.

6. Julie Overbaugh (Costa Oeste dos Estados Unidos), em 2016

Pela primeira vez numa edição do Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência, duas mulheres foram laureadas. Além de Susan L. Forsburg, reconhecida como o Mid-career Award, Julie Overbaugh foi agraciada com o Lifetime Achievement Award em 2016 – sendo a segunda mulher, desde 2005, a receber o prêmio. A Profa. Dra. Overbaugh é docente da Divisão de Biologia Humana, da Divisão de Ciências da Saúde Pública e diretora do Escritório de Educação e Treinamento no Fred Hutchinson Cancer Research Center (Centro de Pesquisa em Câncer Fred Hutchinson), em Seattle, Washington. O laboratório dirigido pela Dra. Overbaugh pesquisa mecanismos de patogênese viral e estuda vários retrovírus, com foco particular nos que levam a uma infecção crônica assintomática prolongada seguida por eventual desenvolvimento de doenças de imunodeficiência, como o HIV.

7. Margarita Salas (Espanha), em 2017

A terceira – e até o momento, última – mulher a receber o Lifetime Achievement Award foi Margarita Salas em 2017, na edição que premiou cientistas da Espanha. A Profa. Dra. Salas infelizmente faleceu em 2019, aos 80 anos, e, além de ter sido uma referência no campo da biologia molecular, também lutou incansavelmente pela igualdade de gênero na ciência. Ao longo de sua brilhante trajetória, a Dra. Salas – uma das mais celebradas cientistas espanholas – descobriu um novo mecanismo para a replicação do DNA. De acordo com o obituário publicado pela Nature sobre a Dra. Margarita Salas, “a enzima que ela isolou como a chave para essa replicação transformou o processo de amplificação do DNA de amostras muito pequenas e agora é amplamente utilizada em estudos forenses, estudos de DNA antigo e oncologia, bem como em pesquisas básicas”.

8. Anita Corbett (Sul dos Estados Unidos), em 2018

A edição de 2018 do prêmio voltou para os Estados Unidos, dessa vez focando-se na região Sul do país. Anita Corbett, uma das agraciadas com o Mid-career Award, é docente do Departamento de Biologia da Universidade Emory, em Atlanta, Georgia. A Profa. Dra. Corbett compõe o Programa de Pesquisa em Biologia Celular e Molecular no Winship Cancer Institute (Instituto do Câncer Winship), e também serve como conselheira de doutorandos(as) no Programa de Pós-Graduação da Escola de Medicina da Universidade Emory. De acordo com o site institucional de Emory, o laboratório chefiado pela Dra. Corbett estuda a regulação da importação de proteínas nucleares e o processamento e a exportação de RNA mensageiro (mRNA).

9. Kjersti Aagaard (Sul dos Estados Unidos), em 2018

Numa “dobradinha” com Anita Corbett, Kjersti Aagaard também recebeu o Mid-career Award em 2018. A Profa. Dra. Aagaard, que publicou mais de 120 artigos científicos ao longo de sua carreira, é docente da Baylor College of Medicine (Faculdade de Medicina de Baylor), em Houston, Texas, e atua nos departamentos de Obstetrícia e Ginecologia, Biologia Molecular & Celular, Genética Molecular & Humana, e Fisiologia Molecular & Biofísica. Os interesses de pesquisa da Dra. Aagaard incluem as relações entre a microbiota e o nascimento de bebês prematuros, e o ambiente in utero com a epigenética na programação e no desenvolvimento fetal.

10. Vidita Vaidya (Índia), em 2019

Finalizando a nossa lista, Vidita Vaidya recebeu o Mid-career Award em 2019 no ano em que a premiação laureou pesquisadores da Índia. A Profa. Dra. Vaidya é uma reconhecida neurocientista e docente no Departamento de Ciências Biológicas do Tata Institute of Fundamental Research (Instituto Tata de Pesquisa Fundamental) em Mumbai. Sua pesquisa é focada na neurobiologia das emoções, e o laboratório que é encabeçado pela Dra. Vaidya busca compreender “(1) os neurocircuitos da emoção, (2) a modulação desses neurocircuitos pela experiência e (3) as alterações desses neurocircuitos em situações de desordens psiquiátricas, como a depressão”. Em uma entrevista feita em 2016, a Dra. Vaidya, que já recebeu inúmeras distinções, resumiu o objetivo principal de sua pesquisa da seguinte forma: “estudar como os neurocircuitos relacionados às emoções são modulados pelas nossas experiências de vida e pelo uso de antidepressivos”.

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A edição de 2020 do Prêmio de Pesquisa para Mentoria em Ciência da Nature reconhecerá cientistas de Israel que trabalham nas Ciências Naturais, Sociais e Aplicadas. Os ganhadores ainda não haviam sido anunciados até a data de publicação deste texto.

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Diante do currículo acadêmico das cientistas acima destacadas, podemos afirmar que a excelência na mentoria não retira a atenção do(a) professor(a) para as demais atividades acadêmicas deles/delas. Como exposto pelos autores do artigo publicado pela Nature em 2017 (que foi mencionado no início deste texto), a função de mentorar é a que menos tem atenção na academia. Contudo, é a que mais influencia o progresso de alunos em formação. 

Ainda achamos importante refletir sobre o histórico dessa premiação, que apresenta a predominância de homens agraciados. Também julgamos válido destacar que, das 10 mulheres reconhecidas, todas são cisgênero e 9 delas são brancas – o que, para nós, reforça não só a relevância da promoção da equidade de gênero na ciência como também a importância do incentivo e do reconhecimento das potencialidades de pesquisadoras e pesquisadores de outras raças e identidades de gênero

Ademais, esperamos que as próximas edições da Premiação – que terão como foco cientistas do Brasil em 2021 (enviem suas recomendações!) e de Singapura em 2022 – reflitam tanto a mentoria de excelência que resulta em pesquisas ricas que vêm sendo feitas no Sul Global quanto a diversidade daquelas e daqueles que fazem ciência

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Nota das autoras: Após a delimitação do tema e o início da pesquisa para a produção deste texto, a Nature Communications publicou em seu site no dia 17 de novembro um artigo em que as autoras Bedoor AlShebli e Kinga Makovi e o autor Talal Rahwan, da New York University Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, argumentam que “o aumento da proporção de mentoras femininas está associado não apenas a uma redução no impacto pós-mentoria das orientadas, mas também a uma redução no ganho das mentoras femininas.” Eles complementam: “Embora as políticas atuais de diversidade incentivem a mentoria de pessoas do mesmo sexo a reter mulheres na academia, nossas descobertas levantam a possibilidade de que a mentoria de sexos opostos possa realmente aumentar o impacto das mulheres que buscam uma carreira científica.”

Tal artigo foi prontamente recebido com surpresa por vários membros da comunidade científica, que questionaram as metodologias utilizadas na pesquisa e criticaram o trabalho por não considerar os vieses institucionais que ainda permanecem no meio acadêmico, como Lindzi Wessel apontou em matéria para o site da Science. Após as críticas, a Nature Communications atualizou o artigo original com uma nota no dia 19 de novembro que diz que os editores estão “investigando as preocupações levantadas e uma resposta editorial seguirá a resolução dessas questões”.

Aqui no Brasil, pesquisadoras e pesquisadores de várias áreas começaram a utilizar a hashtag #MinhaSuperOrientadora para valorizar o trabalho e a importância de suas mentoras e orientadoras, e a Rede Kunhã Asé de Mulheres na Ciência elaborou uma carta em resposta ao artigo de AlShebli et al. que pode ser acessada e assinada aqui. Encorajamos nossas leitoras e nossos leitores a conferirem a carta da Rede Kunhã Asé para terem um contraponto substanciado ao artigo em questão.

Nota

¹ Para saber mais sobre o efeito tesoura e a desigualdade de gênero na ciência e na academia brasileira, recomendamos o artigo “Geographic and Gender Diversity in the Brazilian Academy of Sciences” (2017): https://www.scielo.br/pdf/aabc/v90n2s1/0001-3765-aabc-201820170107.pdf 

Referências 

https://www.nature.com/nature/awards/mentorship

https://www.nature.com/articles/447791a

https://findanexpert.unimelb.edu.au/profile/14490-rachel-webster

https://bdemeneix.wordpress.com/

https://www.hunimed.eu/member/michela-matteoli/

http://trinitynews.ie/2018/09/an-interview-with-cliona-ofarrelly/

https://dornsife.usc.edu/bisc/faculty-susan-forsburg

https://www.fredhutch.org/en/faculty-lab-directory/overbaugh-julie.html

https://www.nature.com/articles/d41586-019-03758-z

https://winshipcancer.emory.edu/bios/faculty/corbett-anita-h.html

https://www.bcm.edu/people-search/kjersti-aagaard-17012

https://www.tifr.res.in/~dbs/faculty/V_Vaidya.html


Juliana Aguilera Lobo

Graduada em Relações Internacionais pela UNESP Franca, atualmente é aluna especial no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP. Realiza pesquisa nas áreas de Ciência Política e Estudos de Gênero e tem interesse em Divulgação Científica. É fascinada pelo céu estrelado desde que se entende por gente.

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