Plágio da revista Época e mordaça da revista Time.

Compare aqui a imagem da revista Época:plagio epoca.png

E a reportagem da revista TIME:
plastico time.jpg

Desenho bem parecidinho, não? E não é só o desenho não. Se você leu a reportagem e o infográfico verá que o conteúdo foi todo kibado (copiado na cara dura sem citar referência).

O impressionante é que este post, que seria para chamar a atenção da Época (mais uma vez) e fazer da Time uma vítima, acabou virando contra o feiticeiro.
Na Época eu pude mandar um comentário pedindo explicações do ocorrido. Já na Time, o link Contact Us leva para a área de registro de assinantes. Ou seja, não posso comentar ou mesmo avisar que estão plagiando o conteúdo da revista se eu não for assinante!

Azar o deles.

Ainda bem que a internet transmitiu grande parte da responsabilidade da informação ao leitor, que deve estar sempre alerta e preparado. É o preço da liberdade, a eterna vigilância. Melhor assim.

Plagio da reitora da USP. A culpa é de quem?

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disse várias vezes aqui: cientistas não são santos,
certo?

A notícia da Folha assusta pelo alvo. Não só uma cientista,
mas a própria REITORA DA USP, Suely Vilela!

Resumindo a notícia: A pesquisadora e reitora, juntamente
com mais 10 pesquisadores, publicaram um trabalho em 2008 baseado no trabalho
de uma aluna de doutorado. Três das imagens utilizadas e dois parágrafos são idênticos
a um trabalho de 2003 de um grupo da UFRJ. E ainda trocaram as espécies no processo: o paper da UFRJ trata de Leishmania enquanto o da USP trata de Trypanossoma.

O grupo carioca deu o alarme e a USP, em nota da própria reitoria, diz que vai apurar.

Compare as imagens você mesmo:

plágio reitora usp imagem.jpg

A reitora se defende dizendo que a parte dela (sim, um
trabalho pode ser dividido em várias partes) está certa e não tem nada a ver
com as imagens clonadas. A tal aluna não foi encontrada.

Acredito na reitora. É muito difícil, em um trabalho com várias
partes, todos os co-autores estarem a par de cada experimento. A culpa recairia
mais em quem era responsável pelo experimento e seu orientador.(Importante aqui é não colocarem um aluno desaparecido do mundo científico como testa de ferro)

Claro que este é mais um caso da fragilidade da ciência, que
na verdade não é diferente de qualquer relação humana: ela depende da confiança
nos colegas.
Mas, feita a besteira, só se pode pedir desculpas ao grupo
carioca e publicar uma retratação na revista onde foi publicada a fraude.

E não faça mais isso, cientista feio!