Estava organizando os problemas do livro O Homem que Calculava, transcrevendo por inteiro os trechos em que resolve no contexto da história, quando me deparei a um detalhe. Dentre todos os problemas e suas soluções apresentadas pelo protagonista, a certeza na resolução sempre esteve presente, logo o sucesso se via como inevitável. Contudo, no último problema, notei algo estranho, e mentalmente determinei uma situação que servia de contraexemplo para sua certeza. Assim, me espantei ao descobrir que dentre todos os difíceis desafios que Beremiz enfrentou, no último, e mais valioso (pois tinha em jogo a sua amada), ele acertou, porém não por certeza, mas por sorte. E para entender de que sorte estamos nos referindo é que tratarei neste artigo.