Quando escutamos música, especialmente as que gostamos, temos muitas vezes a vontade ou o impulso quase que insconsciente de nos movimentarmos junto com o seu andamento. Balançamos nossa cabeça, batemos com os pés no chão, estalamos nossos dedos ou percutimos as palmas de nossas mãos, o que nos dá uma agradável sensação de imersão, pertinência e empatia com aquilo que ouvimos. Não sentimos ou fazemos o mesmo quando escutamos outras formas de comunicação não musical, mesmo que a consideremos aprazível, como um discurso inflamado ou uma comovente poesia.