O exemplo do sistema de cores pode parecer assustador. Mas podemos também comparar o byte com um objeto percebido popularmente como algo menos “computacional”, a flauta doce. Uma flauta doce possuí 7 buracos em cima e 1 buraco embaixo. O flautista sopra (equivalente à energia elétrica) e decide quais buracos tampar ou destampar. Para cada nota há então uma combinação destes 8 buracos, alguns tampados outros destampados (assumimos por simplicidade, que o flautista não possa deixar um buraco parcialmente tampado). Ao ler uma partitura e tocar uma melodia, na verdade está lendo uma sequência de bytes escritos na linguagem própria das partituras musicais, interpretando-as como movimentos de dedo para tampar e destampar buracos e executando assim seu código. Um código bem escrito e bem executado gera a melodia esperada. No caso, o flautista seria uma espécie de processador que lê o código e o executa por meio de um dispositivo físico (a flauta doce) que possuí como saída o som.