Podemos perceber neste exemplo, que a razão dos editores mais rebuscados terem arquivos mais pesados ainda que seu conteúdo seja de 1 byte e 2 bytes, é pela quantidade de fatores que estes softwares também armazenam sem que nós percebamos. Como o tamanho da página (A4), as dimensões das margens da página, a cor da fonte, a própria fonte (Arial, Times, Comics Sans, …), entre outras dezenas de características que um arquivo novo (que aparentemente ainda não configuramos), já carrega sem percebermos.
Por outro lado, podemos considerar uma imagem como algo bem mais complexo, com detalhes que nos parecem bem rebuscados, porém dos quais, são compactados em um número bem pequeno de dados. Esta é uma forma simples de entender as diferenças entre os diversos formatos de arquivos de imagem que selecionamos. Isto representa a “técnica” com a qual o computador comprimirá os dados que representam esta imagem. As vezes isto traz perdas, outras não.
A próxima imagem ocupa as dimensões de 1152×864 pixels, ou seja, ela utiliza 995.328 pixels. Se encararmos o modelo RGB de cores, para cada pixel poderíamos assumir 3 bytes gastos para representar suas cores. Assim, em um cálculo simples, 995.328 vezes 3, esta imagem deveria ter o tamanho de 2.985.984 bytes. Convertendo para Kbytes (dividindo por 1024), teríamos um arquivo com 2.916 Kb.
Mas então, abrimos o arquivo e verificamos suas propriedades, logo encontramos que o arquivo tem 71 Kb. Como isto é possível?