Já imaginou aprender conceitos de programação de computadores de forma divertida e prazerosa? Este é um dos objetivos da Hora do Código, um projeto global que visa expandir o ensino de Ciências da Computação. O projeto é dedicado para qualquer pessoa entre 4 e 104 anos, e está disponível em mais de 40 idiomas.
As alunas da Engenharia da Computação da Unicamp Larissa Dominique Garcia e Maria Bolina Kersanach e a professora Letícia Rittner (FEEC, Unicamp) abraçaram pela segunda vez a oportunidade e realizaram no dia 14/11/15 um evento da Hora do Código em um dos laboratórios da FEEC, na Unicamp. Com a contribuição de cerca de 20 voluntários, foram recebidas cerca de 40 interessados, sobretudo crianças entre 4 e 13 anos. Ou seja, apesar da grande extensão etária, as crianças representam a grande concentração de interessados.
Por assim dizer, foi um barato! Como voluntário, uma das crianças que acompanhei nas atividades foi o Paulo, um garoto de 7 anos, cheio de motivação e confiança para resolver os quebra cabeças computacionais de um divertido jogo chamado Angry Birds.
Fabiana trouxe a filha de 11 anos, que por sinal já havia participado no ano anterior e já conhecia alguns jogos. Eis que o desafio selecionado foi o Lightbot (se estiver ocupado com outras atividades, não clique!). Trata-se de um robô, que deve ser controlado por comandos ao longo de um mapa. O número de instruções é restrito, e diversos conceitos de programação são abordados de forma estimulante.
Após os trabalhos sou tomado por uma sensação incrível. Sinto estar fazendo a minha parte como fomentador da ciência, ainda que de forma indireta. Não é novidade que nosso país sofre de um déficit de cientistas e engenheiros. Boa parte disso tem relação com uma educação básica precária. Uma das formas de mudar esse cenário é exatamente através de projetos que motivem crianças e adolescentes tanto pela física e matemática (através de feiras, olimpíadas, etc) bem como pela computação! Como relatado em um dos depoimentos do vídeo acima:
As crianças estão aprendendo como as coisas são criadas em um mundo tecnológico. Este é o mundo delas, e é o mundo que está por vir.