Janeiro está terminando e uma palavra define como foi o primeiro mês do governo de Jair Bolsonaro para o Meio Ambiente: desastroso. Alguns diriam até que é um eufemismo para criminoso.
Futuro do pretérito imperfeito
Ano passado, durante o período eleitoral, analisamos aqui no Natureza Crítica as propostas de todos os então presidenciáveis para o meio ambiente. Ao longo das 81 páginas de Power Point do plano de governo do então candidato, as questões ambientais eram mencionadas apenas relacionadas a atividades agropecuárias ou pejorativamente como entraves para o “desenvolvimento”. A única coisa aparentemente positiva, era no ponto em que ele dizia que “o Nordeste pode se tornar a base de uma nova matriz energética limpa, renovável e democrática”.