Há pouco tempo, um pesquisador brasileiro envolvido em uma pesquisa sobre a Doença de Alzheimer fez um desabafo. O trabalho conduzido sob sua coordenação tinha levado o dobro do tempo que levaria um estudo do mesmo nível fora do Brasil. A pesquisa tinha qualidade internacional e trouxe à luz uma informação importante sobre a enfermidade, cujo impacto na saúde pública se agrava com o envelhecimento da população. Foi publicada em uma revista científica onde só entra gente grande, a “Nature”, e compartilhada por cientistas do mundo todo. Poucos deles, no entanto, sabiam das dificuldades que o time brasileiro enfrentou para finalizar as investigações.