A Copa do Mundo se aproxima. Galvão Bueno está afoito. A seu lado, também se anima o autor da célebre frase: “Não se faz Copa do Mundo com hospitais”. Até porque, a Copa é uma ótima ocasião para reencontrar os amigos da FIFA que não estão presos. Até agosto de 2018, a mídia já possui seu tema: futebol, Venezuela e desacordos político-jurídicos. Em outubro, de repente, eleições. Em outro momento, falaremos da saúde e beleza do futebol-raiz reinventado por Neymar e seus parças, apesar da CBF e nas antípodas da situação do país. Neste artigo, abordaremos algo mais importante: ciência e educação. O que nos motiva a escrever são, sobretudo, os cortes de 44% do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), em 2017; seguidos do fato das duas revistas científicas mais importantes do planeta, a Nature e Science, terem publicado mensagens de alerta contra os riscos desses cortes; e por fim, o recebimento do gabinete superior, no dia 29 de setembro de 2017, de um documento assinado por 23 vencedores do prêmio Nobel, pedindo o fim dessa política.