Pesquisando na internet, em um site comum onde as pessoas geralmente fazem suas buscas, a Wikipedia, a definição de bem-estar animal que encontrei foi esta:

“O conceito de bem-estar animal refere-se a uma boa ou satisfatória qualidade de vida que envolve determinados aspectos referentes ao animal tal como a saúde, a felicidade, a longevidade (Tannenbaum, 1991; Fraser, 1995). Um dos conceitos mais populares de bem–estar animal foi dado por Barry Hughes que o define como “um estado de completa saúde física e mental, em que o animal está em harmonia com o ambiente que o rodeia” (Hughes, 1976). Outra definição foi dada por Broom (1986) em que o bem-estar animal é definido pela “sua capacidade em se adaptar ao seu meio ambiente”.

Inicialmente, pela definição acima, já podemos perceber que, as definições sugeridas são relativamente recentes, datando de 1976 e 1986, e, portanto, a ciência que estuda o bem-estar dos animais ainda é nova. Dessa forma, ainda não há um claro consenso sobre a definição do termo bem-estar, pois diferentes autores se baseiam em diferentes definições. Tal fato realmente é o que ocorre na ciência do bem-estar animal. Mas algo que deve fazer parte do consenso entre diferentes autores é que o bem-estar animal deve envolver 3 diferentes componentes: respostas fisiológicas, respostas comportamentais e ainda o componente mais difícil de ser acessado: respostas emocionais. Todas as quais devem ser relevantes para o animal e, portanto, devem fazer parte do conceito de bem-estar. Entretanto, tais componentes não são indicadores inequívocos de bem-estar em todas as circunstâncias e independentemente de contexto, sendo que em algumas situações a avaliação de um componente pode indicar um bom estado de bem-estar enquanto a avaliação do outro pode indicar o sentido oposto. Isso tem gerado discussões e novas tentativas de definir o bem-estar ao longo dos anos. Uma definição promissora, por ser independente dos indicadores anteriormente propostos, é a de que o animal está em bem-estar quando saudável e numa situação a qual escolheu livremente, proposta pelo Dr. Volpato e complementada por Dra. Dawkins.