Um trabalho que saiu recentemente na conceituada revista científica Global Environmental Change aborda este tema de emissões individuais de carbono de uma maneira nova. Muito mais do que ir ou não de carro para o trabalho (obs. quero ver esses ambientalistas indo de bicicleta para o trabalho aqui no Rio de Janeiro, sob calor de 40 graus!), ou quantas vezes você viaja de avião por ano, etc, etc e etc… O fator primordial de suas emissões individuais é ter ou não filhos! Isso mesmo, é você deixar ou não descendentes.
O cálculo é um pouco complexo e leva em consideração o tempo de vida de uma linhagem, isto é, o tempo de vida de uma árvore que começa com uma fêmea (fêmea inicial) até o término desta árvore com a morte da última fêmea com algum grau de parentesco (por mais distante que seja) com a fêmea inicial. Além disso, esses cálculos foram realizados para os 11 países mais populosos do mundo, levando em consideração suas taxas de fertilidade feminina, suas expectativas de vida e quantos anos cada descendente gerado acrescenta a sobrevivência do legado da fêmea inicial. Após isso, com a emissão per capta de CO2 de cada país, integra-se a quantidade de descendentes gerados com o tempo de vida daquela árvore. Com isso, chega-se ao total de CO2 produzido pela fêmea inicial e pelo seu legado, isto é, os indivíduos com algum grau de parentesco (filhos, netos, bisnetos…. e assim por diante). Estes cálculos são analisados em três cenários relativos a quantidade de CO2 emitido por cada país: constante, pessimista e otimista. Todos baseados em dados do relatório do IPCC, por exemplo, no pessimista, a taxa de emissão de CO2 por pessoas aumenta 1,5X entre 2005 e 2100.
Mas vamos ao que realmente interessa: os resultados finais! Olhem a tabela abaixo:
Observem na primeira coluna os países analisados, na segunda coluna a emissão per capta, na terceira coluna a emissão da ancestral (fêmea inicial) durante sua vida toda no cenário constante (entre parênteses os cenários otimista e pessimista) e na quarta coluna o quanto é adicionado nas emissões de uma pessoas a cada filho que ela tem (entre parênteses os cenários otimista e pessimista).
Observem esta outra tabela:
Ela nos diz o quanto de carbono é deixado de ser emitido (durante a vida de uma pessoas) se a mesma tomar uma das ações presentes na primeira coluna. Bem, não precisamos falar muito. A tabela já diz muito! É importante ressaltar que este trabalho leva em conta valores individuais e não populacionais, isto é, para cada filho que uma mulher americana tenha, mais 9441 toneladas de carbono serão emitidas durante a vida da mãe. É o maior valor dentre os países analisados, é quase 7X mais que uma mulher chinesa, porém a população da China é muito grande, assim, no total, por mais que a criança americana gere mais CO2, a China pode emitir mais que os EUA na total.
Então, antes de achar que usando menos o seu carro, ou trocando suas lâmpadas incandescentes por fluorescentes você estará fazendo a sua parte, pense na idéia de não ter filhos, ou somente 1! Mas se seu instinto de ter filhos fala mais alto, leia a música do Léo Jaime (Rock da Cachorrada):
Por uma criança pobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Sem parente, sem carinho
Sem rango, sem cobre
(Baptuba! Uap Baptuba!)
Deixe na história de sua vida
Uma notícia nobre…
Tem muita gente por aí
Que tá querendo levar
Uma vida de cão
Eu conheço um garotinho
Que queria ter nascido
Pastor-alemão”
Referência: Murtaugh, P.A. & Schlax, M.G. 2009. Reproduction and the carbon legacies of individuals. Global Environmental Change 19: 14-20.
Adorei o artigo, era tudo que eu precisava ler... estou chegando aos 40 com a opção de não ter filhos justamente por acreditar que o ser humano é altamente poluidor. Não quero me privar de um pequenino conforto que conquistei por não ser ecológico, como por exemplo: comer salmão que vem do Chile. O meu lema é não tenha carro e nem filhos!
Lamentável , que tenha gente com a mente fechada desta maneira em 2012! um disperdício de matéria Organica.
Mente fechada é pensar diferentemente que a grande maioria da população? Opa! Então sou mesmo. E seja feliz no seu sonho americano de uma família feliz e próspera.
Quer salvar o planeta nao tenha filhos.. Awful 🙂
Quer salvar o planeta nao tenha filhos.. Awful 🙂
Extraordinário! Já tentaram me bater uma vez por ter esta visão (uma namorada, talvez pelo sonho da "parteridade"). Educação (incluindo a sexual) é muito importante. Menos gente no mundo, menos necessidade de pastos para agricultura, menos desmatamento, etc, etc, etc. Esta histórinha ignorante de crescer, multiplicar e encher a terra já está defasada. E o pior, o mundo está cheio de gente que não está nem aí para seus descendentes recém paridos, já que são eles ou o descendentes deles que irão pagar o pato das consequências relacionadas ao carbono. Abção a todos, e mais uma vez parabéns por este blog excelente.
O artigo já tem quase 2 anos, mas o tema continua atualíssimo, então gostaria de tecer alguns comentários.
A questão "salvar o planeta" não pode ser tratada de forma isolada.
Primeiro, o planeta não está em risco. Nós, seres vivos estamos. Se tornarmos o planeta inabitável, seremos extintos, juntamente com várias outras espécies. Mas o planeta continuará aqui, se regenerando para dar início a um novo ciclo. Se há dúvida com relação a isso, é só lembrarmos das adversidades pelas quais o planeta já passou. Só para exemplificar, cito as do excelente quadro de George Carlin, "Save the Planet" (disponível no Youtube):
"terremotos, vulcões, placas tectônicas, movimento de continentes, erupções solares, manchas solares, tempestades magnéticas, inversão magnética dos polos, bombardeamento por cometas, asteróides, meteoros, enchentes globais, maremotos, incêndios globais, erosões, raios cósmicos, eras glaciais recorrentes."
Basta lembrar também que a teoria mais aceita atualmente sobre a extinção dos "dinossauros" é a de que um grande meteoro colidiu com a Terra, tornando-a inabitável por milênios para a maioria dos seres vivos. Hoje a diversidade biológica é virtualmente infinita e não há nenhum sinal das catástrofes passadas.
Mas, mesmo assim, consideremos que não ter filhos seria uma solução viável para "salvar o planeta".
Nesse caso, estaríamos criando um problema ainda maior. Não ambiental, mas econômico.
A previdência pública da maioria dos países está quebrada. Hoje no Brasil existem dois contribuintes para cada aposentado. O déficit é de cerca de R$ 40 Bilhões anuais. Estima-se que em 30 ou 40 anos a relação será de um pra um. Isso porque a população está envelhecendo, tendo cada vez menos pessoas em idade ativa e cada vez mais pessoas recebendo benefícios. Por isso uma redução drástica na taxa de natalidade seria ainda mais desastroso pra economia.
Hoje as famílias de classe média e alta já fazem planejamento familiar e tem número reduzido de filhos. O que é preciso fazer é investir em programas para reduzir a taxa de natalidade nas camadas mais pobres da sociedade, no Brasil e no mundo. Essa sim, ainda tem um número grande de filhos, contribui muito pouco para sustentar o modelo atual de previdência e demanda uma quantidade de assistência social absurda.
Resolver esse problema já seria um grande passo para a sustentabilidade, da economia pelo menos.
Um belo exemplo de "emenda melhor que o soneto".
Adoção também ajuda.
Ahuahuahua.
Sorria, você caiu no conto do CO2.
Raciocínio fraco, infantil e superficial.
Hahahahahaha pensei que fosse o unico a pensar dessa forma! Já tinha feito um texto no meu blog atacando essas pessoas que acham que o vegetarianismo, e outras coisas ridiculas são a solução para salvar o planeta... prefiro ter apenas 1 filho e ajudar a diminuir a população mundial de pessoas do que viver me privando de tudo com medo de causar impactos ambientais!
Se colocarmos 6 peixinhos numa caixa d'água ao sol não precisará alimentar, filtrar a água e nenhum tipo de manutenção... coloque 500 peixinhos e verá o desiquilibrio que ocorrerá e por consequencia as mortes.
A terra, assim como um aquário, um lago.. tbm é um ecossistema, que pode abrigar bem um determinado numero de habitantes, mas se ultrapassarmos o limite problemas virão!
Até tive a idéia de fazer algumas imagens, parecidas com esta: http://maeterra.info/images/consumo-de-agua-pedaco-de-queijo.jpg
ou esta:
http://mudeomundo.com.br/wp-content/uploads/2008/02/2008-02-18_085411-treehugger-pork.jpg
Só que ao invés do queijo nesse exemplo, seria uma criança e ao lado a quantidade de carne que ela vai comer, ou a quantidade de energia que irá utilizar, ou quantas arvores irá derrubar ao longo da sua vida! Assim poderiamos fazer uma campanha contra o aumento populacional... o que acha?
Ter filhos é um absurdo. Já não basta todo mundo fazer mais sexo do que fazer xixi... Quer copular? Ok.. Mas popular não!!
Já não basta f@der o seu paceiro(a), tem que f@der o planeta tambem?
Pelamor de deus...
ADOREI SEU RACIOCINIO LOGICO, SOU ULTRARADICAL, E POSSO LHE AFIRMAR QUE NÃO TEMOS MAIS TEMPO: NEM PARA RECICLAR, NEM PARA FAZER ECO AQUILO ECO ISSO DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL, NADA.
ESTA CONVIDADO A FAZER PARTE DO "PROJETO CEGONHA"
TUDO ESTA SENDO MAIS RAPIDO DO QUE PENSAMOS.
VAMOS CONVERSAR POR E-MAIL.
Marcus Castelo Branco
ex-integrante do greenpeace
ex-integrante do projeto orla
ex aluno de Engenharia Civil, Musica, Letras Psicologia,Filosofia e Teologia -
ex-integrante do partido verde
estou a recrutar parceiros para o "projeto cegonha"
Caro Breno
No comentário,cujo aceitação agradeço,impõe-se uma emenda na frase lida em Eça. Trata-se de cessar,e não cassar.No dicionário que consultei,cassar é mudar de rumo,pelo que não ficaria muito longe do cessar. Mas há que respeitar a frase,pois se trata do Eça.
Pedindo desculpa pela incorrecção,mais uma vez os meus agradecimentos.
Caro Breno
Pedindo desculpa de mais esta,talvez abusiva,intromissão,
parece serem oportunas,num comentário ao seu texto,algumas interrogações.
1.Ficaria salvo,assim,o planeta?
2.Porquê começar pelos filhos?
3.Não será,antes,um questão dos pais,e não só?
4.Estarão todos os pais convencidos de que o planeta necessita de salvação?
5.Que outras medidas os pais convencidos da necessidade desse salvamento estariam dispostos a pôr em prática?
6.Como levar os outros a fazer o mesmo?
A propósito,ou não,ocorre-me uma frase lida em Eça de Queirós,de 1870. "A história é uma velhota que se repete sem cassar."
Muito boa saúde,Breno.
O "direito" de se ter uma prole do tamanho que quiser, que é tanto defendido entra em conflito com os direitos, também previstos no código dos direitos humanos de se ater acesso a educação, a um emprego justo, liberdade e a uma vida saudável e natural.
Mas, neste exato momento da história da humanidade, este "direito" também pode estar condenando a própria humanidade a não ter futuro algum
Estes são momentos de decisão, eu gostaria de acreditar que a humanidade seja capaz de tomar a decisão correta
olha pode ser bobeira mas algum religioso, alguns mil anos atras ja pensou nisso ,fim da especie, dizendo apocalipse,acho que a ideia de não ter filhos... um solução simples e moralmente correta pois os pais estão pensando na felicidade deles e não dos filhos que nascerão num mundo cada vez mais conturbado,e o egoismo outra vez ....relaxa e goza.
Cara concordo com toda análise feita,aliás eu já pensava assim desde a adolescência mas uma andorinha só não faz verão e na minha visão a humanidade vai ser extinta e infelizmente muitos outros animais que não tem nada a ver com a insanidade humana vão perecer também,mas a vida vai continuar e evoluir novamente,espero que numa forma mais sábia que a nossa,como já disse uma ministra o negócio é relaxar e gozar enquanto podemos!!!
A idéia é bastante polêmica, mas devo dizer: sim, eu concordo. Mais do que nunca, o mundo precisa de um controle de natalidade para diminuir o consumo e deixar o plentea respirar, sobretudo em países onde há bastante desigualdade e a maioria da população não tem recursos para cuidar de mais 1 ou mais filhos. Apenas lamento que aturalmente qualquer campanha a favor do controle de natalidade seria contestada pelas igrejas cristãs - católica principalmente - com sua idéia de 'crescer e multiplicar'.
Concordo totalmente com o post e estou cansada de ver entidades e ambientalistas criticando um modo de vida confortável e, ao mesmo tempo, colocando 3 ou 4 bocas no mundo. Eu não quero filhos e sempre rebato qualquer discussão pró-meio-ambiente com isso. Não digo que todos devam abrir mão do tal sonho, mas custa ter um filho só? Uma criança não mata o desejo de procriar dessa gente sem noção? Ninguém vai protestar na porta de maternidades, mas ficam enchendo o saco de quem come hamburguer...
A propósito, achei a Daniela uma babaca... critica quem tem gene doente e está vivendo graças à medicina, mas foi a primeira a afirmar que terá seus filhos. Vc é perfeitinha por acaso? Sua mãe morreu na fila do transplante? Então seus genes são bens ruins tb.
A questão do controle de natalidade é delicada por si só e pode ser ainda mais complexa se levarmos em consideração a estrutura social de um país como o Brasil. Existe uma relação clara entre falta de acesso a escolaridade/informação e pobreza. As pessoas com mais filhos, geralmente são as mais pobres e também as que menos consomem. Será que uma família com 4 filhos e que vive da periferia, com renda de um salário mínimo (além de auxílios como bolsa família)traz mais impactos ambientais do que uma família de classe média alta com um filho único. Os filhos da primeira com limitações de atividades, locomoção e consumo. Já os da segunda têm acesso a várias atividades extra escolares, andando de carro, com muito mais possibilidades de consumo.
Entendo que aqui estamos discutindo as consequências a longo prazo de uma descendencia e as emissões de carbono resultantes dessa linhagem, porém, creio que devemos promover uma mudança dos paradigmas de consumo para que o controle de natalidade provoque as mudanças intentadas. Sem essa ação, filho único pode se tornar apenas uma desulpa para se poluir mais intensamente.
Caro Bastet,
Tenho conhecimento deste problema chines, porém não falo de controle populacional como este. E sim com educação sexaul e acesso a métodos contraceptivos. Obrigado pelos elogios ao blog.
Abraços
Concordo com o Stephen Dedalus. Ao Breno Alves, eu pergunto: sabe quantas bebés do sexo feminino morreram, deixadas ao abandono ou assassinadas pelos próprios pais, na China, desde que foi imposto apenas um filho por casal?
Em relação ao que penso sobre este assunto vejam o comentário da Fada do Bosque e a minha resposta em
http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.com/2009/03/aquecimento-global.html
Assunto bem polémico este. Mas é bom que haja discussão séria, e nisso, estou a ver que este blogue é bom.
Alex, realmente devemos nos informarmos melhor sobre assuntos a serem divulgados. Acho que estamos tentando fazer nossa parte, discutindo e procurando outras fontes sobre os assuntos amplamente divulgados (de maneira bastante incompleta) na grande mídia. O meu sonho é ter essa grande participação em todos os post do blog. Discussões muito benéficas e de grande valia para divulgação científica. Bem, sobre sua reflexão final do último comentário, acredito que o impulso pode ser sim controlado, podemos ter filhos, mas não tantos assim. Podemos consumir, mas não toda hora. Acho que o padrão de vida americano acabou com a simplicidade da vida humana. Na visão deles, temos que ter muitas coisas para sermos felizes. E acredito que não seja assim em todos os aspectos de nossas vidas. Temos que ser comedidos.Abraços
Fui ler o post sobre as vaquinhas... e realmente, o que tenho a acrescentar, desde minhas conjecturas subjetivas, é que seria uma benção à nação se ensinassem filosofia e pensamento lógico desde o primário... sei que estou me repetindo, mas enfim... ...mas voltando ao assunto deste post, será que "consciencia social" pode superar o impulso biológico de passar seus genes adiante??
Quanto ao "peido" dos bois Daniela, nem tanto, nem tanto. Da uma olhada neste post: http://discutindoecologia.blogspot.com/2008/12/hambrguer-de-canguru-no-vai-salvar-o.html
ahhhhhh... e outra, temos que parar de consumir tanta carne, o peido dos bois no pasto soltam muitooooo metanoooooooooo na atmosferaaaa!!!!! valeu!! fui...rsssssssssssss
Nossa, vendo o Alex todo comedido, se retratando pelos erros ortográficos, fiquei com vergonha, pois no calor do momento quando li a postagem, me foi saindo tudo! Voltei aqui para ver em que pé estava a discussão... vendo toda esta preocupação com a língua mãe, refiz o comentário, corrigindo os erros, talvez tenho passado alguma coisa, mas deve ter ficado melhor...heheheheVou procurar o filme Gataca... e esta minha preocupação já havia postado no blog do Hugo Penteado... escusas Bem, temos que pensar, os países precisam investir num controle de natalidade sério, agora existem pessoas que sonham em ter filhos, mulheres que almejam a sensação única de ter uma vida sendo gerada dentro de si, é duro tirar isto delas!! Outro grave problema que eu acho muito sério, é que ninguém mais morre cara!!! Tem remédio pra tudo, genes deletérios que deveriam ser banidos, estão aí, hemofilia, diabetes, tem tratamento pra tudo, as pessoas vão passando essas características para seus descendentes a aí vaiiiiiiiii... se ficar sabendo que está com câncer, vai querer se tratar para viver mais tempo, se alguém de sua família ficar doente, vc não vai querer que esta pessoa morra, eu fiquei na fila esperando minha mãe conseguir um transplante, não deu pra ela, mas se desse, queria ter dado essa chance à ela!! Não existem mais pragas tipo tuberculose, tifo, peste negra que faziam uma limpa... ninguém morre... tem gente com 100 anos andando aí...e aí?? é só o nascimento??? Eu terei filhos sim, e tento fazer minha parte para q as pessoas melhorem seus padrões de consumo!!
Lendo o comentário da Daniela, pensei no filme GATACA .. Um tipo de seleção genética social (e não seleção natural, já que para o ser humano esta regra já quase não vale mais).
Bem, uma coisa temos que pensar, os países tem que investir num controle de natalidade sério, agora existem pessoas q sonhom e ter filhos, mulheres que almejam a sensação única de ter uma vida sendo gerada dentro de si, é duro tirar isto delas!! Outro grave problema q eu acho muito sério, é que ninguém mais morre cara!!! Tem remédio p tudo, genes deletérios que deveriam ser banidos, estão aí, hemofilia, diabetes, tem tratamento p tudo, as pessoas passam essas características para seus descendentes a aí vaiiiiiiiii... se vc saber que está com câncer, vc vai querer se tratar p vever mais tempo, se alguém de sua família ficar doente, vc nao vai querer q está pessoa morra, eu fiquei na fila esperando minha mão conseguir um transplante, não deu p ela, mas se desse queria dar essa chance a ela!! Não existem mais pragas tipo tuberculose, tifo, peste negra que faziam uma limpa... ninguem morre... tem gente com 100 anos andando aí...e aí?? é só o nascimento??? Eu terei filhos sim, e tento fazer minha parte para q as pessoas melhorem seus padrões de consumo!!
Deixa eu corrigir minha escrita: Ao invés de "deveria-se", leia-se:: "dever-se-ia".
Otimo o post sobre critica-ao-consenso-cientifico, mas deixo este comentario aqui. É intrigante como o mundo cientifico só a poucos anos passou a pensar em Divulgação Científica... e junto com isso, deveria-se misturar um pouco mais de crítica (quem sabe ensinar lógica na escola primária)... ..ajudar o publico a digerir e aprender a criticar o que le e ouve por aí.
Concordo plenamente com você Alex. Por isso que escrevi este post: http://discutindoecologia.blogspot.com/2008/10/crtica-ao-consenso-cientfico.html
Breno, não tenho dúvidas sobre o aquecimento fazer parte de ciclos naturais do planeta, o que me pergunto é até que ponto nossa influencia realmente acelera esse aquecimento. Diz-se que as emissões de gases estufa pelas atividades antrópicas está acelerando (ou tem capacidade de..) de 100 a 1000X o aquecimento normal do planeta... Será mesmo??? Será que podemos afirmar? O registro fóssil não diz que o adensamento de carbono atmosférico seria consequencia do aquecimento, ao invés de causa?? ..Tudo bem, o custo da não ação seria muito mair do que o custo de se tomar uma atitude agora. .. Mas enfim, todo questionamento é válido. Por em xeque o que parece ser uma verdade inquestionável faz parte, e contribui para refinar a solução, não é?! 😉
Stephen, concordo com vc. O homem faz parte da natureza, porém é o único que pode alterar ela em alto grau de complexidade. Sendo assim, requer uma postura de grande responsabilidade diante do resto do planeta. Isso não é um discurso ambientalista, é algo de sobrevivência, pois se não for assim, iremos ser extintos. Ter filho realmente é um instinto, bem como o instinto de copular com todas as fêmeas que passam na nossa frente. Porém, do mesmo jeito que não somos tarados, podemos controlar esse instinto parental também. Esse é meu ponto de vista. Obrigado pelo comentário.Caro Alex, obrigado pela correção do português, na hora da diarréia mental nos afobamos. Concordo que usar a educação é melhor do que um controle mais rígido do Estado (como na China). Sobre a segunda questão, se vc está falando especificamente sobre o gás, o uso do CO2 é do CO2 equivalente. Esses cálculos usam essa medida. Porém se vc está falando sobre a origem do aquecimento, se é antrópica ou não, recomendo vc ler outros posts aqui do blog. O luiz já escreveu bastante sobre isso. Procura o tag "aquecimento global". Obrigado pelo comentário.Caro domcabeza, cuidar dos filhos dos outros não é um comportamento anti biológico, várias espécies se utilizam desse comportamento. Pois no final das contas, genes seus estarão sendo perpetuados mesmo assim. Em algumas espécies de macacos, existem fêmeas que ficam pra "titia" mesmo. Só cuidam dos filhos de outras fêmeas. Sobre evolução humana, tenho minhas dúvidas. Sobre esse tema preciso de mais bagagem para emitir uma opinião. Obrigado pelo comentário.
Acho que esse post foi radical.É necessário haver um equilibrio entre o altruísmo extremo e a competição extrema. Uma certa dose de comportamento competitivo é que possibilita a evolução das espécies. Deixar de ter filhos para cuidar dos filhos dos outros é anti natural e anti evolutivo, biologicamente falando.
A idéia é interessante, genial até... e, se houver interesse governamental no nosso Brasil, creio que funcionaria [Controle Populacional]. ..a preocupação fica por conta dos menos afortunados e pouco esclarecidos, que ainda não têm muita consciencia de o impacto que, quanto mais gente há, poderá degradar mais rápido o seu meio. .. Mais uma vez, bastaria investir em educação, e esta consciencia poder-se-ia incutir aos poucos, durante a vida dos cidadãos... ..e, droga, descambei pra política...Obs.1: Será mesmo que é o CO² o culpado pela aceleração do aquecimento global??Obs.2: Não seria "per capita" ao invés de "per capta"?
Caros,Eu que sou mal-informado ou seria mais correto dizer "todo ser vivo - e toda espécie - é egoísta"? E parece ser verdade que sem seres humanos a natureza seria melhor conservada, mas os seres humanos não fazem parte da natureza? Estou confuso!Ter ou não filhos é uma questão pessoal, para nós seres humanos, mas é antes de tudo um instinto biológico, ou estou errado aqui também?E o melhor jeito de vencer um instinto é usando a razão e a educação - ou não?Ou seja, sei lá... De qualquer modo, posso citar um argumento que vi num filme, "Idiocracy" - os mais inteligentes não têm filhos por serem inteligentes, e os menos inteligentes têm um monte de filhos, daí a inteligência média da população decresce com o tempo e - shit happens!Um abraço!
Ótimos comentários, obrigado pela participação de todos. Bem, eu tb fiquei surpreso pela falta de ataques a minha pessoa, Cláudia.rsrsrs Mas acho que cada vez mais as pessoas estão entendendo melhor essa questão. Não tem como ser do jeito que está sendo. É muita gente no mundo consumindo, se alimentando, se locomovendo, comprando celular... Seja o que for, não tem como o planeta dar conta.ALém de toda pertubação gerado por estas pessoas (poluição, desmatamento....). Esse novo cálculo é bonito por causa disso, ele leva em consideração essas pertubações. Caro Hugo, tb acho que nossa espécie é a mais egoísta mesmo. Não somos altruístas, pior, nem por interesse nós ajudamos. Acho que adotar é a melhor opção mesmo. Como o agente Smith falou para o Morfeu: Somos mais parecidos com virus! (sempre adorei essas parte do filme Matrix)Abraços a todos
Do ponto de vista individual, ter um filho é um ato de amor. Do ponto de vista coletivo, da nossa espécie animal, é uma das atitudes mais egoístas que exigem. Nós perdemos totalmente de vista a perspectiva coletiva, só nos importa a individual e eu acho sui generis que ainda sejamos pessoas que só amamos quem tem nosso sangue, como se todos nós ou todos os seres vivos não pertencessem a uma única família. Nós somos hoje a espécie animal que mais ignora a prole de crianças ou filhotes abandonada a nosso redor, ainda temos critérios de adoção que vão da criança branca de olho azul, como se as crianças afrodescendentes ou de mais idade, não fossem lindas por si só. Nossa espécie animal coisificada e individualizada é aterrorizante e está programada para desaparecer mais rápido e por sua própria culpa do que qualquer outra espécie animal que já surgiu na Terra. Está na hora de todos amarem a todos, como se não houvesse amanhã. Todos os seres vivos dependem de todos os seres vivos. Deixar crianças abandonadas no mundo enquanto planejamos colocar mais uma é uma visão individual. Por onde anda a visão coletiva, a que garantirá nossa continuidade na Terra?Hugo Penteadowww.nossofuturocomum.blogspot.com
Ué, Breno, nao apareceu ninguem aqui ainda pra dizer q vc é um radical e q é um absurdo nao ter filhos?Quero estar viva o dia q um político ou qq liderança mundial pregar os estancamento do crescimento populacional. Provavelmente o coitado vai ser apredejado. Quando o relatorio Nosso Futuro Comum foi divulgado eles diziam exatamente isso, há limites para o crescimento, quem deu ouvidos?O seu post é a mais pura verdade, mas quem realmente assume o caminho contra a sociedade de nao se reproduzir? Sou tratada como ET qdo digo q nao quero ter filhos!
Olá Breno!Pois é, e além dessa questão da emissão de CO2, temos ainda o fato de que os recursos disponíveis não dão conta de atender a essa multidão de gente...