No mês de fevereiro no ano passado (2019) estive no Mato Grosso do Sul fazendo um mochilão. Como não poderia deixar de ser, fui visitar Bonito. Eu já sabia que se tratava de um destino turístico caro. Mas acreditei que como mochileiro, poderia driblar os caça-niqueis e contemplar as belezas naturais do local. Dei com os burros n’água cristalina e ameaçada. Percebi que o paraíso ali não é para todos. Infelizmente. E que sua existência está por um fio, condicionada à entrada de capital.

Primeiro dei umas voltas pela cidade, visitei a praça principal e descobri que não conseguiria chegar nas famigeradas atrações da região a pé. Não tendo transporte próprio, sobram poucas opções. Poderia alugar alguma bicicleta, pegar um moto táxi, alugar um veículo ou ir de van. A primeira opção, a mais econômica, é inviável se pensarmos no sol escaldante da região e as longas distâncias a serem percorridas em estradas de terra para se chegar aos destinos turísticos, que estão espalhados pela região, não na cidade. Variam entre 8 e 80 quilômetros. Então comecei pelo destino mais próximo…