A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou no dia 30 de janeiro de 2020, que o mais recente agente de coronavírus (nCoV-2019), descoberto em dezembro de 2019 após o surgimento dos primeiros casos na China, é uma emergência de saúde pública internacional. Dessa forma, a notícia desencadeou pânico generalizado, o que leva ao surgimento de uma série de notícias falsas, teorias da conspiração e desqualificação da ciência e do sistema único de saúde. Por isso, é de extrema importância o incentivo a pesquisa, o compartilhamento de informações com bases científicas e, principalmente, enaltecer a contribuição de cientistas para o conhecimento que se tem hoje. A propósito, sugiro leitura do artigo “Coronavírus: não existe segurança sem acesso universal à saúde” publicado no Jornal da USP pela professora Deisy Ventura, titular e coordenadora do doutorado em Saúde Global e Sustentabilidade da Faculdade de Saúde Pública (FSP) da USP (link abaixo nas referências). Mas hoje eu gostaria de falar um pouco sobre duas mulheres cientistas que tem se dedicado profissionalmente a estudos sobre agentes virais responsáveis por importantes epidemias da história da humanidade, como HIV, ZIKA e coronavírus, são elas a Dra. Elisa Vicenzi e a Dra. Rafaela Ribeiro.