Pra quem curte velho oeste a frase acima é do filme “Meu nome é ninguém”. A história segue um pistoleiro desconhecido que insiste permanecer no anonimato se apresentando como “Ninguém”. Mas a medida que seus feitos começam a chamar atenção e ser reconhecido como o mais rápido no gatilho, “Ninguém” passa a ser alguém do qual muitos querem derrotar em um duelo.

Porém não é de hoje que Ninguém é alguém. Já na obra Odisseia, do poeta grego Homero. Ulisses/Odisseu se apresenta como Ninguém para o ciclope Polifemo que os mantêm cativos em sua caverna. Ulisses/Odisseu oferece-lhe bastante bebida, para depois de adormecer o ciclope, furar-lhe o olho e escapar. Quando Polifermo grita para seus companheiros ciclopes o que tinha acontecido, ele diz que “Ninguém tinha-o cegado”, fazendo com que seus companheiros ignorem-no.