A lanchonete era espaço apertado. Limitava-se a um pequeno balcão com uma vitrine de salgados, uma máquina de café e uma geladeira na parte de trás. Pelas paredes ficavam expostos trabalhos dos alunos nas mais variadas técnicas: lápis, nanquim, aquarela, pastel, óleo, aerografia… O intervalo das aulas na escola de artes era um momento peculiar. Em uma época em que ainda era possível se aglomerar sem medo de contágio por uma doença viral mortal, o andar do café abrigava um ecossistema complexo e biodiverso.

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