Enigma, claro enigma. Há diversas referências, quando tratamos de pensamento social, às perguntas sem respostas. Na coleção “Intérpretes do Brasil”, lançada em 2000 pela Editora Nova Aguilar, lemos na frase que encerra o prefácio de Silviano Santiago: “Brasil, o nosso claro enigma”. Nove anos depois, a coletânea organizada por André Botelho e Lilia Schwarcz, intitulada “Um enigma chamado Brasil: 29 intérpretes e um país”, tem como formulação de abertura a frase atribuída a Tom Jobim: o Brasil não é para principiantes. Mas será que existe algum país para principiantes?