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Gostaria de divulgar o VII Simpósio em Ecologia – Interações ecológicas e doenças transmissíveis que será realizado na Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, entre os dias 5 e 7 de outubro deste ano. Segue abaixo o release do evento.

Doenças transmissíveis sempre pautaram o dia a dia da humanidade, tanto as que atingem diretamente os serem humanos como as que afetam os animais e plantas associados, cultivados,ou utilizados por nós. Não é novidade nossa vulnerabilidade, e a busca por meios de reduzir danos e vulnerabilidades faz parta da História. A novidade atual é a velocidade de mudança dos processos epidêmicos em função da rápida transformação da paisagem e das relações entre pessoas e espécies silvestres e domésticas. Concomitantemente, testemunhamos também nos dias de hoje um rápido aumento na velocidade em que novos conhecimentos surgem sobre a relação entre doenças transmissíveis, comportamento humano e fatores ecológicos, possibilitando o estudo, entendimentos, e intervenções mais sistêmicos.

A proposta deste Simpósio é estimular o diálogo entre pesquisadores, profissionais  e estudantes    das   áreas   de  epidemiologia de doenças transmissíveis e da ecologia e conservação ambiental. Estas são áreas do conhecimento que compartilham questões importantíssimas como a saúde humana, animal e ambiental, que dependem umas das outras de forma complexa e multi-escalar. Questões como o impacto do aquecimento global sobre a saúde humana e dos animais, o problema da qualidade da água, as questões de saúde específicas de áreas silvestres, o desafio de preservação de espécies silvestres que são potenciais reservatórios de zoonoses, são temas que estão na vanguarda da ciência e da gestão da saúde e do ambiente que demandam olhares multidisciplinares. A expectativa é que o Simpósio estimule o intercâmbio e o debate a partir de experiências e pontos de vista diversos – desde os envolvidos diretamente em saúde pública e suas respostas em larga escala até aqueles envolvidos com a gestão de áreas protegidas e conservação de espécies nativas.

Vale a pena dar uma olhada no site e tirar o escorpião do bolso. Eu devo visitar o evento em pelo menos um dos dias já que ajudei a organizar outros simpósios em Ecologia quando era editor executivo do periódico Oecologia Australis (que na época era Oecologia Brasiliensis).

E para completar a visita a FIOCRUZ ainda é legal dar uma passada no sempre interessante Museu da Vida.