Este post foi escrito como parte do Carnaval Científico cujo tema é: “Um cientista na minha Vida”.
Alfred Nobel, escolhi esse cientista não por que ele fez parte da minha vida, mas por que a vida dele é bastante interessante,o legado deixado por ele depois de sua morte é um verdadeiro exemplo.
Segundo a wikipedia ele era filho de Immanuel Nobel, engenheiro civil e inventor, e de Andrietta Ahlsell, que provinha de uma família abastada. Quando tinha quatro anos de idade, Alfred mudou-se para a Finlândia com a mãe e os irmãos e mais tarde para São Petersburgo, na Rússia, para onde o pai tinha ido trabalhar e tinha tido sucesso numa oficina de equipamento para o exército russo.
Foi em São Petersburgo que ele e os irmãos estudaram. Rapidamente se notou um elevado interesse pela Literatura e pela Química. O pai, ao perceber isto, enviou-o para o estrangeiro para ganhar experiência no campo da Engenharia Química. Visitou países tais como França, Alemanha e Estados Unidos da América. Foi em Paris que conheceu o jovem químico italiano Ascanio Sobrero, que três anos antes tinha inventado a nitroglicerina. O invento fascinou Nobel devido ao seu potencial na engenharia civil.
No ano de 1852 foi trabalhar para a empresa do pai com os seus irmãos, e realizou experiências com o fim de arranjar um uso seguro e passível de vender para a nitroglicerina. Não obteve quaisquer resultados. Em 1863, regressou à Suécia com o objetivo de desenvolver a nitroglicerina como explosivo. Muda-se para uma zona isolada depois da morte do irmão Emil numa das suas explosões experimentais. Tentou então tornar a nitroglicerina num produto mais manipulável, juntando-lhe vários compostos, que a tornaram de fato numa pasta moldável, a dinamite. A sua invenção veio facilitar os trabalhos de grandes construções tais como túneis e canais.
O que motivou este sueco fabricante de munições a dedicar sua fortuna a homenagear e recompensar aqueles que beneficiaram a humanidade?
A criação dos Prêmios Nobel ocorreu por um acaso. Quando faleceu o irmão de Nobel, um jornal publicou um longo obituário de Alfred Nobel, por engano, acreditando que fora ele a falecer. Assim, Nobel teve uma oportunidade concedida a poucas pessoas: ler seu próprio obituário ainda em vida. Aquilo que ele leu o horrorizou: o jornal o descreveu como um homem que tornara possível matar mais pessoas, mais rapidamente, que qualquer outro que jamais tinha vivido.
Em 1896 quando veio a falecer no seu testamento havia a indicação para a criação de uma fundação que premiasse anualmente as pessoas que mais tivessem contribuído para o desenvolvimento da Humanidade.
Em 1900 foi criada a Fundação Nobel que atribuía cinco prêmios em áreas distintas: Química, Física, Medicina, Literatura (atribuídos por especialistas suecos) e Paz Mundial (atribuído por uma comissão do parlamento norueguês). Em 1969 criou-se um novo prêmio na área da Economia (financiado pelo Banco da Suécia), o Prêmio de Ciências Econômicas em memória de Alfred Nobel. O vencedor recebe uma medalha Nobel em ouro e um diploma Nobel. O valor do prêmio varia segundo as receitas da Fundação obtidas nesse ano. Assim, nasceu o Prêmio Nobel, concedido todos os anos pela Real Academia de Ciências da Suécia.
4 Comments
Acho que a biografia do Nobel mostra que humanos são bem mais complexos do que "bons ou maus" e a mesma coisa acontece com novas tecnologias.As dinamites foram boas ou más para a humanidade? e o prêmio Nobel?
Talvez, com o prêmio deixado em seu testamento, ele tenha contribuído mais para a humanidade que qualquer outro cientista vivo.Já são mais de cem anos de contribuição.Nobel detona (trocadilho incidental)!Só não sabe fazer cerveja...
Olá Cláudia, gostei muito do seu blog. E com certeza ele será muito útil no meu projeto de estágio na faculdade. Parabéns pela iniciativa!Abraço.
bacana sua escolha. assim, nós conhecemos mais as pessoas da blogosfera...