Dia Latino-Americano e Caribenho de Luta contra a Violência à Mulher

Lendo hoje o Blog do Sakamoto percebi que a violência contra mulher não é só a física, essa é a única que salta nossos olhos e faz pensar sobre o assunto, mas as outras “agressões” sofridas por praticamente 100% das mulheres no mundo, pouca gente percebe, muitas vezes nem as próprias mulheres se dão conta.

Recentemente, assistindo um dos episódios do seriado Glee, acho que até agora o meu favorito, aborda as dificuldades que meninas, mulheres sofrem no mundo. Provavelmente essas dificuldades mostradas na série são as do tipo imperceptíveis para a grande maioria das pessoas e devem ser incomparáveis ao que a maioria das  meninas e mulheres devem sofrer no mundo oriental, árabe e em países em desenvolvimento.

O tema central do episódio é a Madonna, afinal trata-se de uma série musical, ela não foi apenas uma referência musical importante para a cultura pop, como eu achava, mas ela por meio de suas músicas levantou temas de muita importância para as mulheres e minorias. Infelizmente não consegui colocar minha cena inteira preferida aqui, mas acho que só os meninos cantando What is feel like for a girl (Como uma garota se sente) ajuda a pensar no que é ser mulher e todas as pressões e preconceitos por conta disso, pelo menos foi esse o efeito que esse clip teve em mim, nenhum homem sabe de fato como uma garota se sente.

Você mulher já parou para pensar nas pressões que sofre por ser mulher? Nas sutis agressões e ameaças que já sofreu? Ou até mesmo nas exigências que colocou a si mesma para ser mais forte? Ou até mesmo ao contrário como diz a música: “Strong inside but you don’t know it/ Good little girls they never show it/ When you open up your mouth to speak/ Could you be a little weak”?

2 Comments

  • 26 de novembro de 2010 - 00:19 | Permalink

    Violência física não é a única forma de violência, só é a menos sutil. As mulheres carregam muitos fardos dos quais nem se dão conta ...
    Bacana mesmo seu post, Clau

  • 26 de novembro de 2010 - 09:53 | Permalink

    E nem se trata de uma minoria...
    Interessante o ponto que você levantou sobre as exigências que nós mesmas nos fazemos e de como isso também pode ser uma agressão.
    Querendo ou não, a tão falada 'igualdade' ainda é só na teoria.
    Podemos citar inúmeros exemplos de situações que são vistas de forma BEM diferente dependendo do seu protagonista ser um homem ou uma mulher.
    Abç. ; )
    C.

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