Quando se trata de visualizar terremotos, mapas são sempre úteis — especialmente para saber onde eles ocorrem. Mas e quanto à dimensão temporal?
Juntando dados do ANSS (Advanced National Seismic System), do USGS (United States Geological Surveys) e da Universidade de Berkeley à imagens da NASA, John Nelson montou um mapa com todos os sismos registrados desde 1898. Cada ponto luminoso é um terremoto, ou melhor, o epicentro de um terremoto. Quanto mais brilhante, mais tremores há em determinada área. As magnitudes são separadas por cores e vão de 4 a 8 na escala Ritcher.
Uma pena que o infográfico (tamanho integral) de Mr. Nelson seja apenas estático e não interativo — seria muito mais interessante poder clicar em cada ponto, ampliá-lo e ter acesso aos dados sobre os terremotos representados. Ainda assim, além do pouco surpreendente acúmulo de ocorrências em torno do Pacífico, há informações interessantes. Como indica o gráfico no rodapé, os sismos mais frequentes foram os de 4 graus (74,45% dos registros). Apenas 0,01% tiveram grau 8 (ou mais). Note que há alguns tremores, ainda que de pequena magnitude, no território brasileiro — principalmente no Nordeste, que fica mais próximo do rift meso-atlântico.
[IDV Solutions via Scinerds]
Maximus Gambiarra
Esse termo "pouco surpreendente" me faz pensar que não é muito boa ideia viver sob essa linha amarela e verde....
Diogo
Só uma pequena correção. A escala Richter não é graduada, logo é errado se falar "os sismos mais frequentes foram os de 4 graus". A escala Richter é logarítmica e adimensional, tendo sua função apenas em comparar o "tamanho" de cada sismo em relação a outro.
Renato Pincelli
A escala pode até ser adimensional, Diogo. Mas fora da literatura científica de sismologia, ninguém fala ou escreve algo como "4 Richter".
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