Este artigo pertence à uma série de artigos sobre ciência aberta. Para ver o primeiro artigo da série, consulte aqui.

Historicamente, o paradigma na academia é que o produto final e mais importante do trabalho de investigação científica são os documentos científicos, mais especificamente os artigos. Portanto, bastava que os resultados de um projeto de pesquisa fossem publicados em um periódico “indexado e com seletiva política editorial” para que o trabalho fosse considerado concluído com sucesso. Sem dúvida, a publicação desses resultados dessa forma é muito importante (e sempre vai ser), pois a “seletiva política editorial” impede que baboseiras sem a menor fundamentação sejam publicadas como documentos científicos sérios. Embora a política editorial (principalmente a revisão por pares, ou peer review)  não seja um processo a prova de falhas, ele figura como um padrão ouro para a publicação de trabalhos com um mínimo de consistência metodológica e de confiabilidade nos resultados publicados. Afinal, como se diz por aí, papel aceita qualquer coisa. Mesmo.

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