A quem interessa queimar livros? (V.4, N.10, 2018)

O ano é 2018, século 21. Apesar da imensa distância espaço-temporal e também das diferenças entre as sociedades, vira e mexe eu me pego pensando em uma obra datada do século 2. São declarações como “Os livros que não trazem a verdade sobre o regime de 1964 têm que ser eliminados”[1] e notícias como “Livros de direitos humanos são rasgados na […]

Mulheres assistindo uma palestra científica (V.4, N.10, 2018)

Era uma noite fresca e agradável de junho no Rio de Janeiro. Dentro do anfiteatro, o sábio professor falava sobre os peixes da Amazônia num francês suave e macio. O salão estava cheio. Na primeira fila, a esposa do sábio cientista o olhava risonha, parecendo saborear o instante. Também na primeira fila saboreando o instante, […]

Árvore da memória, de Rosmarie Waldrop (V.4, N.10, 2018)

Rosmarie Waldrop é uma importante poeta norte americana. Nascida na Alemanha pouco antes da Segunda Guerra Mundial, passou sua primeira infância em meio a bombas e doutrinação ideológica nazista. Pequena demais para concordar ou discordar, viu tudo com um certo distanciamento. Adulta, retornou ao tema buscando entender, assim como toda a sua geração, o que se […]

Especial – protagonismo feminino na ciência

Entendemos que fazer Ciência no Brasil, é uma das tarefas mais emblemáticas, ser uma mulher cientista e divulgadora também tem suas repercussões e trajetórias árduas, entretanto para dar visibilidade as mulheres blogueiras resolvemos dedicar esse número a elas que hoje representam 67% do total de 55 produtores de conteúdo da rede. A nossas mulheres blogueiras de […]

As mulheres dos estudos literários: Regina Dalcastagnè (V.4, N.3, 2018)

Nesse mês de março, historicamente dedicado às lutas das mulheres, gostaria de divulgar, numa série de posts aqui no blog Marca Páginas, os trabalhos de algumas das mulheres que nos dias de hoje se dedicam aos estudos literários no Brasil. Nesse campo de pesquisa tomado por vozes masculinas (como tantos outros), vale a pena lembrar […]

“Ser mulher”, “ser enfermeira” e “ser cientista” (V.4, N.3, 2018)

A feminização do cuidado na saúde, desde muitos séculos, contribuiu para que a profissão de enfermagem fosse majoritariamente constituída por mulheres. A prática da enfermagem está diretamente associada ao cuidado e sempre esteve vinculada a ideia de um trabalho extensivo do lar e aos atributos femininos como delicadeza, fragilidade, pureza, altruísmo, disponibilidade e submissão. Para a sociedade […]