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Código Florestal, animais abandonados…

#CodigoFlorestal3Anos

Semana passada fui num evento da ONG Iniciativa Verde sobre os 3 anos do Código Florestal. E pra variar é só desgosto que me acompanha. Se cumprir o antigo código florestal era difícil pois era muito restritivo esse novo não está sendo das tarefas mais fáceis, mesmo depois de 3 anos. Quando o Brasil vai conseguir cumprir as leis que inventa? Perguntei no twitter e continuo com a dúvida, de que adianta ter o “código florestal mais abrangente do mundo” (palavras de um dos participantes do evento) se a gente não consegue fazê-lo funcionar? Fizemos um novo código florestal para continuar tudo igual? Parece que sim…

Outra coisa do evento… A representante da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de SP falou do Programa Nascentes, fiquei até otimista, mas quando perguntei dos dados e resultados do programa, descobri que ele começou a ser implantado em abril desse ano e o decreto que deu origem a ele é do fim de fevereiro, ou seja, não há dados a apresentar, no máximo metas. Esse programa é a extensão de um outro programa chamado Programa Mata Ciliar que existe (pelo menos em decreto) desde de junho de 2014. Ou seja, a ideia que fica é que o governo do Estado só começou a se preocupar em preservar, recuperar e cuidar de matas ciliares e bacias formadoras de mananciais depois da crise iniciada ano passado. Nem preciso comentar, né?

E pra terminar ainda tivemos que ouvir que os produtores rurais precisam da ajuda de 200 bilhões de reais para poder cumprir o código florestal. Não sei exatamente de quem foi essa fala, se d@ representante da Associação Brasileira do Agronegócio ou se da Sociedade Rural Brasileira, mas isso soa pra mim quase como chantagem… É assim que os ruralistas veem o meio ambiente.

Animais abandonados

Outro dia na página do Facebook da Secretaria do Verde e Meio Ambiente da cidade de São Paulo descubro que abandonaram um filhote de Tamanduá no Parque do Ibirapuera! Bom, se a humanidade é capaz de abandonar seus próprios animais de estimação, abandonar um animal selvagem num parque no meio da maior cidade da américa latina faz parte, né? A humanidade não para nunca de me surpreender…

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Coisas sobre a água

A gente só tem que falar de água no Dia Internacional da Água? Obviamente que não e por isso resolvi fazer esse post no dia seguinte, depois de acompanhar várias coisas interessantes na TV Cultura, que teve programação especial por conta do dia, resolvi compartilhar aqui alguns vídeos bem legais sobre o assunto. Alguns em inglês, infelizmente, até tentei achar legendados, mas não encontrei.

https://flic.kr/p/pL7GK (CC BY-NC 2.0)
https://flic.kr/p/pL7GK (CC BY-NC 2.0)

Sobre a invenção que mais salva vidas no mundo (com a narração do Matt Damon):

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/embed/z_Sc2_HFv88″]

Sobre a falta d´água no meu canal do youtube preferido e do “Scibling” Átila, do Rainha Vermelha (esse em português):

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/embed/RsUD8CTDdAw”]

Um vídeo da minha ONG internacional preferida, Charity Water, video de 2011, mas que continua super atual (infelizmente). Já falei dessa ONG em outro post sobre água aqui no blog.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/embed/BCHhwxvQqxg”]

Esse vídeo me fez lembrar de um encontro ano passado que participei pelo #VivaPositivamente que falava sobre a importância da hidratação. Esse tem legendas em Português de Portugal.

[youtube_sc url=”https://www.youtube.com/embed/zCheAcpFkL8″]

A crise da água ou as consequências dela.

Então, de verdade, eu não sei o que escrever específicamente sobre a atual crise da água que o sudeste está passando. Tenho lido um monte de coisas, acompanhado vários movimentos e qualquer coisa que eu escreva me parecerá mais do mesmo e não precisamos disso (eu acho).

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Foto: https://flic.kr/p/7kVnCH (CC BY-NC 2.0)

 

O que me assola é ver algumas soluções que as pessoas estão buscando para a crise. Hoje fui numa confeitaria que eu gosto muito e um dos motivos que gosto dessa confeitaria é que eles não usam talheres de plástico (o pratinho infelizmente é de plástico, descartável :/), eis que peço um pedaço de bolo, um capuccino e tudo me aparece na mesa com talheres de plástico! Na hora de pagar reclamei e obviamente ouvi a desculpa que era para economizar água… Acrescentei que não adianta economizar água e gerar mais lixo, a pessoa que ouviu concordou, mas não soube dizer mais nada. Ouvi também de uma amiga que uma hamburgueria adotou a mesma estratégia, usar talheres de plástico para economizar água. Para tudo! Estamos tentando resolver um problema (a falta de água) gerando outro problema (aumento da quantidade de lixo), será que é muito difícil de perceber?

Pensar em como lavar louça gastando menos água ninguém faz, né? E sabe qual o meu maior medo nessa história de usar descartável? Virar a regra. Com o “conforto” de não ter que lavar mais a louça, mesmo que a situação da água se normalize os restaurantes vão continuar usando descartáveis porque é “mais prático”. Ai, os otimistas de plantão vão me dizer: “Mas Claudia, os descartáveis podem ser reciclados.” Ok, podem, mas quantos de fato serão? Segundo essa pesquisa apenas 17% dos municípios brasileiros tem coleta seletiva, e só para constar isso não quer dizer que essa coleta seletiva seja regra para 100% do lixo. Você realmente acredita que o que pode ser reciclado é de fato reciclado? Nem preciso comentar, né?

Bom, mas se a falta de água for severa como espero que seja (sim estou sendo pessismita) posso me tranquilizar por que nem restaurante aberto para ir teremos! Só por favor, não use descartáveis em casa.

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Futuro 3: Casas e prédios sem reaproveitamento e reuso da água se desvalorizam

Esse post faz parte da série Futuro. Essas notícias falsas pretendem representar o que deveria ser um futuro mais sustentável, pelo menos ao meu ver. Pode ser que depois de um tempo os ache equivocados, mas faz parte do processo de mudança que eu gostaria de ver no mundo. As outras notícia da série foram: Unilever anuncia venda de produtos de limpeza a granel e Operadora de celular premia quem não troca de aparelho.

Casas e prédios sem reaproveitamento e reuso da água se desvalorizam

Você se lembra quando na hora de procurar uma casa ou um condomínio para morar a prioridade era a localização, o tamanho dos cômodos ou ainda se tinha ou não uma boa área de lazer? Isso virou passado e a primeira pergunta que os compradores de imóveis fazem hoje na hora de procurar um lugar para morar e/ou trabalhar é se o local tem reaproveitamento e reuso da água, coleta seletiva de lixo, captação de energia solar ou eólica, telhado verde e reaproveitamento e otimização do entulho gerado pela obra.

Se poucos anos atrás era um diferencial de uma construção ter itens como reaproveitamento e reuso da água, tratamento interno de esgoto ou captação de energia solar ou eólica hoje nenhum prédio ou casa é construído sem isso, é quase como uma casa sem banheiro ou energia elétrica, não existe. Aliás, difícil é pensar como algum dia construímos cidades inteiras sem essas itens, como fomos capazes de disperdiçar tanta água e energia?

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Telhados verdes em todos os prédios das cidades
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Estádio de futebol coberto por placas de captação de energia solar.

Ao mesmo tempo que evoluímos em novas construções estamos enfrentando o problema das construções antigas que não possuem tais “diferenciais”, muitos desses prédios e casas estão passando por reformas e tentando se adaptar, por conta de algumas adaptações bem difíceis a criatividade dos arquitetos e engenheiros é sempre colocada à prova.

Finalmente o “piscinão” de Cingapura e mais algumas coisas

É até um certo desmerecimento chamar a Marina Barrage de piscinão, se formos comparar com os piscinões que eu tenho conhecimento em SP, essa represa nada mais é que um parque com uma vista sensacional da cidade e uma área de lazer invejável, não lembra nem de longe um piscinão paulistano.

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Piscinão Aricanduva, SP. Foto: http://farm1.staticflickr.com/248/514839748_78153f5e2f.jpg
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“Piscinão” de Cingaoura.

Além do prédio sustentável, o telhado verde, o parque de energia solar o local ainda tem uma exposição sobre sustentabilidade em Cingapura. Essa exposição além de falar sobre a história da água na cidade-estado ainda mostra como a barragem funciona, é uma maquete que simula o aumento do nível da água no reservátorio e como as comportas funcionam nessa situação. Fiz um video do simulador funcionando, mas não ficou muito bom, mas dá pra ter uma ideia.

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Além de tudo isso você ainda tem um audio tour de graça para fazer a visita.

Além do telhado verde onde as pessoas tomam sol, empinam pipas, fazem picnic ainda tem um parque aquático, não, não tem piscina, mas eu achei super divertido brincar com eles chafarizes!

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Telhado verde
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Parque Aquático

O local é um exemplo, não tem nem o que discutir. Mas a sustentabilidade em Cingapura é tudo isso? Bom, nesse local o assunto é água e só água e parece que a grande preocupação deles é essa, nada mais natural afinal, eles não tem aquíferos  e importam muita água para consumo da sua população, mas como esse é um assunto estratégico para eles a sustentabilidade se resumiu a isso. E qualquer pessoa sabe que sustentabilidade é um assunto estratégico, mas vai muito além de água.

Quando eu falo que o “sucesso” da reciclagem no Brasil se deve à miséria, Cingapura é o maior exemplo disso, aqui simplesmente não tem reciclagem e se tem é muito, mas muito tímida e provavelmente porque aqui não tem miseráveis para ver no lixo uma alternativa de sobrevivência. Olhando no site da agência ambiental de Cingapura programas de reciclagens nem aparece.  A preocupação está mesmo em eficiência energética e limpeza da cidade. Mas por que eu acho que reciclagem é tão importante? Na verdade não é a reciclagem que eu acho importante, mas sim a relação das pessoas com o lixo, essa relação faz (ou deveria fazer) com que você repense seus hábitos de consumo e esse é um problema que todo mundo ignora porque acha que uma vez que você joga uma coisa no lixo o problema desaparece…

Pesquisando mais sobre lixo e o gerenciamento dele em Cingapura achei que o lixo aqui é incinerado em usinas que geram energia (por isso reciclagem não é tão importante, afinal quanto mais lixo, mais energia), mas mesmo assim a agência nacional de meio ambiente tem o como objetivo atingir 65% de reciclagem do lixo até 2020 e 70% até 2030. Por conta de incinerar o lixo antes eles conseguiram fazer o primeiro aterro sanitário no meio do mar, uma vez que só as cinzas do lixo vão para o aterro. Pra saber mais sobre o aterro achei o video institucional:

Piscinão de Cingapura

Estou em Cingapura, meu pai está trabalhando aqui e eu vim visitá-lo. Lembrei que uns tempos atrás escrevi o texto a seguir por um motivo qualquer e achei q seria interessante ressucitá-lo, afinal, estou na cidade e vou poder conferir o local de perto. Ainda não fui lá, mas quando for volto para contar se é tudo isso mesmo.

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Os paineis solares do telhado. Foto: Tim Lee

Não é só no Brasil que temos problemas com as chuvas durante o verão e usamos “piscinões” para amenizar os problemas. Em Cingapura além de amenizar o problema de enchentes a Marina Barrage serve também como reservatório de água para abastecimento da cidade.

Localizada no centro da cidade, a Marina Barrage tem um espelho d’água com área de 10 mil hectares. A barragem de 350 metros que a delimita foi inaugurada em 2008, o reservatório é capaz de suprir 10% da necessidade de água local.

A Marina Barrage é um mostruário de sustentabilidade ambiental e ganhou o Green Mark Platinum Infrastructure Award, o prêmio principal nas concessões BCA organizadas pela Autoridade em Construção, em maio 2009.

Além de armazenar a água doce da chuva e evitar enchentes o local tem também função de lazer para os moradores da cidade-estado, que somam 5 milhões de habitantes. As pessoas passeam pela ponte que cobre a barragem, praticam vela e outros esportes náuticos no grande lago formado. O prédio central onde ficam as bombas que mandam água para fora do reservatório em caso se chuva em excesso, possui um telhado verde coberto por grama onde se encontram restaurantes e mais áreas de lazer. O telhado verde utiliza 100% de plásticos reciclados e células eco-friendly de drenagem. Este jardim no último andar, também oferece isolamento térmico natural para o edifício, a grama e o solo protegem o edifício do sol. O local também possui um parque com paineis solares que geram em torno de 50% da eletricidade necessária para a iluminação interna do prédio.

Esse é um exemplo de como uma obra de engenharia para amenizar enchentes também pode servir de atração e local de lazer para as pessoas.

Água

Hoje é dia Mundia da Água e eu resolvi escrever sobre uma ONG que tomei conhecimento ano passado e adorei, a Charity: Water. Eles levam água limpa e segura para pessoas em países em desenvolvimento e não é simplesmente doando dinheiro para levar água engarrafada para essas pessoas, eles constroem poços de água para comunidades que teriam que caminhar kilometros todos os dias para ter acesso a um líquido. E repare que eu falei líquido e não água e não água potável.

 

E por que água? Porque água muda tudo! E eles explicam como no video abaixo (em inglês).

Não é à toa que existe um dia internacional para esse bem tão precioso, né?

E além de escolherem uma coisa básica para ajudar as famílias do mundo em desenvolvimento eles ainda resolveram usar a internet e todas as suas possibilidades para arrecadar mais e também para provar a seus doadores como o dinheiro deles está sendo empregado.

Se você doa para a ONG você sabe onde seu dinheiro foi empregado, ele vai exatamente para construção de um poço. Com a doação você terá acesso ao My Charity: water, lá é possível escolher qual projeto quer doar e acompanhar todas as etapas dele pelo site, eles tem até um exemplo de como funciona. Ou ainda você pode ver a localização de cada poço construído no Google Maps, com fotos do local e as coordenadas geográficas de cada um dos poços espalhados pelo mundo. Você também pode usar o canal para pedir doações e fazer campanhas, por exemplo, se você for fazer aniversário e quiser ao invés de pedir presentes pedir para seus amigos fazerem doações para a ONG e usar a página para mostrar o que foi feito com o dinheiro doado por eles.

Em setembro, quando a ONG faz aniversário, eles fizeram uma campanha especial pedindo doações para uma nova frota de equipamentos de perfuração de poços, eles conseguiram mais de U$1,2 milhões emdoações. Em maio eles iriam começar os serviços com os equipamentos novos, mas como o primeiro equipamento novo de perfuração já chegou, a comemoração foi feita com um video do primeiro poço a ser furado com os equipamentos comprados com a campanha realizada em setembro, veja:

September Campaign 2011 Rig is drilling in Northern Ethiopia! from charity: water on Vimeo.

Toda a nova frota será equipada com GPS para que todos possam acomanhar o trabalho de perfuração de poços e saber onde exatamente está acontecendo.

Provavelmente no dia de hoje você vai ouvir muito sobre a importância da água, como conservá-la e não disperdiçá-la, eu resolvi mostrar como uma ONG resolveu usar a internet, as redes sociais para levar água efetivamente para quem precisa.

Os rios voadores

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O Hugo Penteado tem o costume de repetir sempre que sem a Amazônia estaríamos todos mortos. Pode parecer exagero, uma hipérbole, mas tem seu fundo de verdade. Talvez não estaríamos todos mortos, mas estaríamos gastanto tempo e energia sem fim para compensar um serviço que a Floresta Amazônica nos oferece de graça, ou seja, num país com uma péssima distribuição de renda só tornaria as coisas piores.

Achei no Rastro de Carbono o video abaixo que mostra como são os rios voadores e é possível perceber que é a Amazônia que influi nas chuvas e no clima aqui no sudeste. Veja:

Não entendeu a relação da função da floresta, distribuição de renda ou mortes? Pois bem, eu explico. Vamos supor que não existisse a floresta lá no norte do país para equilibrar o clima aqui no sudeste, provavelmente o regime de chuvas seria totalmente diferente e para conseguirmos plantar aqui com a facilidade que fazemos hoje, precisaríamos investir mais tempo, energia e inteligência para manter uma plantação produtiva ou ainda nossos rios não seriam tão bem servidos e talvez não conseguissem atender a quantidade de cidades que abastece hoje. Ou seja, tudo poderia ser mais caro e difícil.

É bom lembrar que não são apenas os rios voadores ou a floresta Amazônica que garante o clima que temos hoje, sem dúvida nenhuma, o relevo, o cerrado (que é um outro tipo de floresta) também são parte da equação. Nosso equilíbrio depende de muitos fatores e ignorar qualquer um deles é no mínimo arrogância, na verdade acho que faz parte do nosso sistema econômico estúpido que valoriza e contabiliza o fato de você destruir uma floresta e ter que “construí-la” novamente e ignora o serviço que ela já presta hoje em pé sem custos.

Saiba mais sobre os rios voadores.

Água – Blog Action Day

Hoje é Blog Action Day!

Não lembra o que é o Blog Action Day? É um evento anual que une blogueiros de todo o mundo postando mensagens sobre o mesmo assunto num mesmo dia nos seus próprios blogs, com o objetivo de provocar uma discussão em torno de uma questão de importância global.


Esse ano o tema escolhido é água. E quem acompanha esse blog sabe que eu já falei sobre ele algumas vezes, portanto por falta de tempo vou indicá-los aqui e traduzir os 5 fatos sobre a água que foram enviados pelo pessoal do Blog Action Day, que achei interessantes.

1. Água não potável e falta de saneamento mata mais pessoas anualmente do que todas as formas de violência, incluindo a guerra. Água de beber suja pode incubar algumas doenças muito assustadoras, como E. coli, Salmonella cólera e hepatite A. Essa mistura de bactérias, não é nenhuma surpresa que a água, ou a falta dela, faz com que 42 mil mortes a cada semana.
2. Mais pessoas têm acesso a um telefone celular do que a um banheiro. Hoje, 2,5 bilhão de pessoas carecem de acesso a banheiros. Isso significa que o esgoto transborda para rios e córregos, contaminando a água potável e causando doenças.
3.  Todos os dias, mulheres e crianças na África a pé um total de 109 milhões de horas para conseguir água. Eles carregam cisternas pesando cerca de 20 quilos quando cheio, a fim de recolher a água que, em muitos casos, ainda está poluída. Além de colocar uma grande pressão sobre seus corpos, como andar longas distâncias manter as crianças fora da escola e as mulheres longe de outros empreendimentos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida em suas comunidades.
4. São necessários 6,3 litros de água para produzir apenas um hambúrguer. Esses 6,3 litros cobre tudo, desde a rega do trigo para o pão e fornecimento de água para a vaca para assar o pão. E isso é apenas uma refeição! Levaria mais de 184 bilhões de galões de água para fazer apenas um hambúrguer para cada pessoa nos Estados Unidos.
5. O norte-americano usa em média 159 litros de água por dia – mais de 15 vezes do que uma pessoa média nos países em desenvolvimento. De tomar banho e lavar nossas mãos, para regar nossos jardins e lavar os carros, os americanos usam uma grande quantidade de água. Para colocar as coisas em perspectiva, em um chuveiro médio, em cinco minutos são utilizados cerca de 10 litros de água. Agora imagine usar essa mesma quantidade para tomar banho, lavar suas roupas, cozinhar as suas refeições e saciar a sua sede.

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Conheça o Planeta Água

Muita gente fala que o Planeta Terra tinha mesmo que se chamar Planeta Água, afinal em nossa superfície temos muito mais água que terra e tem o fato também que do espaço o planeta lembra muito mais água que terra.

Talvez tenha sido esse o motivo para a Docol batizar seu blog? Não sei, mas provavelmente o fato dos produtos dela terem relação direta com esse bem mineral com certeza.
O Planeta Água é um blog bem interessante, é comandado por uma engenheira ambiental e tem artigos de 2 engenheiros civis. Gosto de blogs corporativos principalmente quando a função deles não é de apenas fazer propaganda dos produtos da empresa, esse por exemplo dá notícias sobre meio ambiente, energias alternativas e dicas de hábitos sustentáveis. Vale a visita! Principalmente por que esse aqui, você deve ter percebido que anda bem devagar, uma vergonha… Mas eu não sumi, tô aqui, só um pouco preguiçosa de escrever… hehe
Você também pode segui-los no twitter @planetadocol.
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Esse é um artigo patrocinado, ou seja, eu fui paga para divulgar o site Planeta Águda, tive total liberdade para expressar minha opinião e impressões. Meu texto não sofreu qualquer tipo de edição ou sequer foi lido pelo patrocinador antes da publicação.