>Literatura Imaginária

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Em 1851, Charles Dickens notou que estava sobrando prateleira em sua biblioteca. Para resolver o problema, ele encomendou capas de livros para preencher os espaços vazios. Os títulos, inventados, são uma amostra de fina ironia:
  • Five Minutes in China [Cinco Minutos na China], 3 volumes;
  • Forty Winks at the Pyramids [Quarenta olhares sobre as Pirâmides], 2 volumes;
  • History of Middling Ages [História da Idade Mediana], 6 volumes;
  • Jonah’s Account of the Whale [Relato de Jonas sobre a baleia];
  • Captain Parry’s Virtues of Cold Tar [Virtudes do Alcatrão Frio, pelo Capitão Perry];
  • Kant’s Ancient Humbugs [Os velhos equívocos de Kant], 10 volumes;
  • The Quarrelly Review [A Revista das Querelas];
  • The Art of Cutting the Teeth [A Arte de Extrair Dentes];
  • Drowsy’s Recollections of Nothing [Coleções de Nada, por Drowsy], 3 volumes;
  • Heavysides Conversations With Nobody [Diálogos Profundos com Ninguém], 3 volumes;
  • Growler’s Gruffiology, With Appendix [Roucologia de Growler, com Apêndice], 4 volumes;
  • Miss Biffin on Deportment [Sra. Pancada fala sobre Deportação];
  • Lady Godiva on the Horse [Lady Godiva sobre o Cavalo];
  • Munchausen’s Modern Miracles [Milagres Modernos do Barão de Munchausen];
  • On the Use of Mercury by the Ancient Poets [Do Uso de Mercúrio pelos Poetas Antigos].
E ele ainda pediu “tantos volumes quanto possível” do Guide to Refreshing Sleep [Guia para a Soneca Refrescante]. Depois dizem que os escritores clássicos não têm senso de humor. Hunf!
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