>Os selos mais loucos do mundo

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Encravado no Himalaia e escondido entre a Índia e o Tibete, o minúsculo reino do Butão não tem lá uma economia muito memorável. Exceto por uma coisa: seus selos postais.
Em 1951, Burt Kerr Todd, durante sua lua-de-mel, foi um dos primeiros ocidentais a visitar a pequena nação himalaia. O casal Todd se apaixonou pelo país e resolveu ficar por lá. Todd teve a ideia de ajudar a economia do país fazendo selos. Ele vendeu a ideia para o governo, que aceitou-a.
Foram duas décadas de pioneirismo e verdadeiras loucuras filatélicas: os primeiros selos em 3-D (e não, não eram ilustrações de Avatar), selos com cheiro de rosas, selos com texturas e em baixo-relevo, selos pintados em seda, plástico e até aço inox (!?).
selos fonográficos
Selos de Vinil do Butão: um novo sentido para a expressão “selo fonográfico”
Houve até mesmo “selos falantes”, pequenos discos de borracha que poderiam ser tocados num fonógrafo (um trazia o Hino Nacional; outro continha uma brevíssima história do Butão). O país era tão isolado que lançou um selo para correio aéreo antes mesmo de ter um aeroporto. Incrivelmente, os primeiros selos com temática espacial vieram de lá.
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Não sabe mais o que fazer com um CD-ROM? Use-o para mandar uma carta!
Todd perdeu o contrato de exclusividade em 1974 e o país passou a usar selos mais convencionais. Mas a tradição de inovação filatélica persistiu: em 2008 a filha de Todd criou o primeiro selo-CD-ROM do mundo — que contém um vídeo sobre os 100 anos de história dos reis butaneses. Mas difícil mesmo deve ser mandar uma carta com um CD colado por fora…
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